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AEP

COMUNICADO – Cancelamento da AG e CG da AEP

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Devido ao incremento das restrições por parte das autoridades por causa desta segunda vaga da pandemia, a direção da Aliança Evangélica Portuguesa em conjunto com a mesa da Assembleia Geral decidiu cancelar a Assembleia Geral e conselho geral programado para o próximo sábado dia 28 de Novembro.
Oremos ao Senhor por nossas autoridades, comunidades e líderes,  para que haja sabedoria e proteção sobre nossas vidas e igrejas aos quais pertencemos, em especial todos os que trabalham na linha da frente sejam profissionais de Saúde, forças policiais, trabalhadores nas áreas de abastecimento, bem como os nossos ministros de culto.
Na Assembleia Geral do inicio do ano iremos então apresentar os documentos que já podem ser encontrados na área reservada aos sócios no nosso site: https://www.aliancaevangelica.pt/areareservada/
Com elevada consideração,
Em Cristo,
A Direção da Aliança Evangélica portuguesa

Convenção Baptista Portuguesa celebra centenário

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“Pelas 10 horas do dia 18 de novembro de 1920, achando-se presentes os representantes das igrejas baptistas portuguêsas em Viseu, Tondela e Leiria, o irmão missionário João J. Oliveira, relator do programa, deu início aos trabalhos da 1.ª Convenção Baptista Portuguêsa com a 1.ª Igreja Baptista no Pôrto, no Tabernáculo Baptista.” (Acta 1ª)

Foi assim o primeiro momento de uma comunidade de igrejas baptistas com o propósito de tomar decisões em comum. Em primeiro lugar, a decisão de servir ao único Senhor, Jesus Cristo. A decisão da importância do evangelho para o povo em Portugal. A decisão de cooperar na obra do Reino para crescimento do povo baptista. A decisão de publicar um jornal que pudesse contar os feitos realizados e os alvos atingidos. A decisão de fundar uma instituição teológica que pudesse formar e preparar obreiros para a Seara do Mestre. A decisão de partilhar com várias Juntas Missionárias Baptistas internacionais as necessidades espirituais do povo português de forma a poder contar com a colaboração de outros irmãos baptistas para levar Portugal a Cristo. A decisão de nomear o primeiro missionário da CBP para a região de Tondela. A decisão de reunir os recursos financeiros através da “Grande Campanha Baptista Portuguesa” para o sustento da Obra do Reino.

Ao longo de 100 anos, foram estes os pilares da cooperação que contribuíram para a comunidade de 74 igrejas e várias missões que hoje celebramos. Que o legado que nos tem sido entregue possa continuar a ser sustentado pelos planos, vontade, graça e a misericórdia do nosso Deus.

Nestes tempos tão desafiantes para a Igreja de Cristo, que possamos continuar a ser testemunhas vivas e fiéis do único Deus, num só espírito, prestando-Lhe toda a honra e glória.

“Assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros.” – Romanos 12:5

NO TEMPO CERTO…

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Escreve o sábio no livro de Eclesiastes (3:1,2): “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou…”

Estou, neste momento, debaixo de um castanheiro. É Outubro e os ouriços começaram a abrir, libertando o seu fruto para a terra. Há dias que andamos a apanhar castanhas e, este ano, são boas! Não posso deixar de pensar no ciclo anual destes castanheiros. Os da Quinta da Bela-Vista têm dezenas de anos e não passam despercebidos. São, como aliás as outras árvores de fruto também, um bom lembrete das estações da nossa própria vida.

Há tantas lições que podemos tirar da natureza. O Salmo 19 recorda-nos que Deus se revela a nós através da Sua Criação, bem como da Sua Palavra. Acredito que, tal como quando meditamos nas Escrituras, se estivermos atentos aos ritmos próprios do mundo natural, conheceremos melhor a vontade de Deus para as nossas vidas.

No entanto, aquilo que me apanhou enquanto eu apanhava mãos cheias de castanhas, foi algo particular. É que se eu tivesse querido “colhê-las” há uns meses, teria ficado bem frustrada. As árvores até poderiam estar cheias de folhagem – ótimas para fazermos um piquenique à sua sombra – mas não se encontraria nenhuma castanha. Se eu tivesse tentado arrancá-las há umas semanas, quando as comecei a vislumbrar dentro dos ouriços, ter-me-ia picado toda. Mesmo que conseguisse tirar uma ou outra, elas não estariam ainda amadurecidas e não teriam valor.

Hoje, de joelhos no chão, eu apanho castanhas em quantidade. Estão sempre a cair e eu só tenho de estender o braço para alcançar mais algumas. É o tempo certo, o tempo determinado para a castanha. É o tempo da colheita e, como estas árvores já têm uma certa idade e os seus ramos se estendem em todas as direções, a colheita é abundante. Graças a ela, muitos se saciarão.

Não sou bióloga e, portanto, não devo arriscar muito na comparação. Contudo, daquilo que vou observando, entre uma colheita e outra há todo um tempo, um curso, um crescendo. Em breve, as folhas mudarão de cor e logo começarão a cair até que o castanheiro fique completamente despido. Parecerá mais vulnerável mas, na realidade, está cheio de reservas. É por isso que no inverno a árvore consegue fazer face a uma boa poda. E a poda vai ajudar a eliminar os ramos doentes ou infrutíferos, vai deixar que a luz e o ar entrem no interior da copa e vai potenciar o vigor da planta. A poda é sempre dolorosa, implica corte, separação… Mas é tão necessária para que haja fruto na estação própria. E, efetivamente, esta aparente hibernação da árvore, nua e amputada, é sempre prelúdio para uma época de crescimento, de florescimento e de amadurecimento.

Como mulheres deste milénio, sentimos que temos que estar sempre em modo de produção, não é? Temos que estar sempre a dar fruto, se não no lar, no emprego ou noutras atividades em que nos metemos (ou nos metem a nós). O tempo passa a correr e parece que nenhuma estação da nossa vida é dedicada apenas a uma coisa. Somos mulheres e até nos orgulhamos de sermos multitasking (capazes de fazer várias tarefas ao mesmo tempo).

Não tenho dúvidas acerca da nossa capacidade sobre-natural. Vejo à minha volta tantos exemplos de coragem, força e resiliência verdadeiramente inspiradores de mulheres comuns, que todos os dias vão à luta apesar de circunstâncias adversas; que se desdobram para que não falte nada aos seus; que talvez andem de joelhos em casa, mas que quando saem pela porta fora, caminham erguidas.

A vida também é feita de momentos menos bons, tempos de luto, de choro, de ausência de abraços, de perda (Ecles. 3:2-8); tempos como o que vivemos hoje. Mas saibamos reconhecer que também esses não são tempos perdidos ou estéreis. Nas podas, até o que é deitado fora pode servir para nutrir a terra e a tornar mais rica. O que cada uma de nós deve procurar responder é: Quem sou eu realmente? Onde tenho firmado as minhas raízes? Em que estação da vida estou? Que frutos posso eu oferecer?

É saudável que levantemos o pé do acelerador, de vez em quando, e abrandemos.  É crucial que encontremos espaço nas nossas vidas para nos aquietarmos. Desligarmos o nosso modo automático (e outras coisas talvez) e pararmos para refletir. Temos de cuidar de nós e, quem sabe, deixar que de nós cuidem também. O nosso Pai, melhor que ninguém, sabe como fazê-lo. Curiosamente, Jesus identificou-O como um agricultor, que nutre, que corta, que poda, que dá o crescimento. E a Si próprio como a videira, na qual nós temos de permanecer para dar fruto (Jo. 15:1ss).

Sabem que mais? Ao contrário do que se diz por aí, não temos de viver como se só tivéssemos esta vida. Como nos diz o autor do Eclesiastes, depois de ter afirmado que há um tempo certo e bom para quase tudo, “Deus pôs a eternidade no coração dos homens” (3:11). Devemos pois aprender a viver da perspetiva da eternidade e não com a urgência de quem só tem esta vida. Acredito que à medida que vamos vivendo dessa forma, vamos tendo mais tempo. Com o calendário da eternidade em mente, vamos apreciando melhor cada momento e cada estação na nossa vida e na vida dos outros. Deixamos de estar ansiosas, querendo passar o mais rapidamente para a fase ou para o patamar seguinte do nosso percurso pessoal ou profissional. Ficamos mais atentas à obra de Deus nas nossas vidas.

Na realidade, se como diz Paulo aos Filipenses, Deus aperfeiçoará a obra que em nós começou, então podemos descansar da nossa busca incessante de produtividade e perfeição. No que me toca, é bom saber que tenho a eternidade para me realizar e completar enquanto pessoa. Se fosse um alvo para esta vida apenas, estaria já muito atrasada…

Vem aí o inverno e os nossos castanheiros vão passar vários meses despidos. Ninguém espera que deem fruto ou sombra sequer. Por ora, basta que permaneçam bem enraizados na terra e com seus ramos estendidos para o céu.

 

Marta Pego e Pinto

Missionária de Agape Portugal. Vive com a família n’O Refúgio, Penafiel.

Estado de Emergência: como devem as igrejas atuar nos 191 concelhos em confinamento?

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Na passada segunda-feira, dia 9 de novembro 2020, o país passou do estado de calamidade, para o estado de emergência com medidas de restrição mais apertadas, conforme já anunciado pelo Presidente da Républica e pelo Governo.

No que diz respeito aos nossos cultos presenciais, deverão ser realizados fora do período de confinamento, ou seja, durante a semana devemos evitar que as pessoas circulem depois das 23 horas e nos próximos dois fins de semana, nos dias 14, 15, 21 e 22 de novembro de 2020, que as pessoas circulem depois das 13h00. Pretende-se, assim, que os participantes possam circular sem constrangimentos.

Assim, os nossos cultos continuam a poder realizar-se dentro das regras definidas pela DGS. (Podem ler-se aqui as orientações da DGS para as celebrações religiosas de 29/05/20)

Quando, porém, terminar o culto, os crentes não podem ficar à porta a conversar uns com os outros, porque, finda a cerimónia religiosa, já se aplicam aos crentes as medidas que limitam o número de pessoas a grupos de 5.

Durante o período de confinamento, nos concelhos onde aplicado, conforme já referido, é expressamente permitida a circulação de ministros de culto que deverão ser portadores de uma declaração da igreja ou do cartão da Aliança Evangélica Portuguesa que os identifique como ministros de culto. A circulação de voluntários na preparação do culto deverá ser considerada como atividade equiparada à atividade profissional e à atividade de ministro de culto por ser indispensável à realização de todo o culto que se efetive por recurso aos meios disponíveis online, devendo os voluntários, igualmente, circular com uma declaração a atestar a necessidade da presença para a realização do culto.

Veja aqui a declaração de Ministros de Culto.

Veja aqui a declaração de voluntários.

 

Acrescenta-se uma nota final para salientar que a liberdade religiosa não está legalmente limitada pelo estado de emergência, conforme comunicado da ordem dos advogados cujo link juntamos. Contudo, as igrejas deverão ser sensíveis aos riscos da pandemia respeitando ao máximo as orientações dos serviços públicos para proteção dos fiéis e da população em geral.

Oremos pelas nossas autoridades, profissionais de saúde e por todos os outros que trabalham para que a nossa economia não pare e por todos os doentes e familiares que estão em sofrimento.

A Direção da Aliança Evangélica Portuguesa

Ruy Luís Pereira Roberto dos Santos

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No final do passado dia 2 de Novembro, o SENHOR chamou à Sua presença o nosso querido irmão Ruy Luís Pereira Roberto dos Santos.

Irmão muito dedicado ao trabalho da Aliança Evangélica Portuguesa, era estimado e admirado pelo exemplo de trabalho, pelo seu vigor e visão.

Foi um colaborador incansável durante muitos anos, tendo sido membro da Direcção da Aliança Evangélica e braço direito dos Presidentes Dr. José Dias Bravo e Pastor Moisés dos Santos Gomes. Era um servo dinâmico, que nas palavras do Cons. Dias Bravo “trabalhava e fazia trabalhar”. Ele era um elemento essencial na execução das deliberações das Direcções que integrou. Sempre esteve atento às necessidades da Aliança Evangélica, sempre preocupado em garantir que a orgânica interna funcionasse, que os estatutos fossem cumpridos, que os estatutos dessem resposta a novos desafios, procurando encontrar soluções para os problemas que surgiam no dia a dia.

Até há bem pouco tempo continuava a dar o seu contributo voluntário como o representante da Aliança Evangélica nas reuniões de condomínio, tarefa nem sempre fácil mas que desempenhava com grande dedicação valendo-se da sua larga experiência.

O irmão Ruy Santos foi um descobridor de talentos e um mentor de alguns irmãos que com o seu encorajamento se envolveram no serviço a Deus.

Quem o conheceu sabe que tinha um grande respeito por todos os que serviam a Deus, mesmo nas funções mais humildes e acarinhava esses irmãos, nomeadamente no contexto da Aliança Evangélica.

Foi um dos obreiros da unidade das igrejas dentro da Aliança, conciliando perspectivas diversas das igrejas filiadas, unindo-as em torno de projectos comuns. Pelo seu trabalho e visão muitas dificuldades foram aplanadas e foi possível tornar a Aliança Evangélica um espaço de coexistência e labor conjunto em prol de uma voz única representativa do povo evangélico português, perante as autoridades e a sociedade em geral.

“Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor (…) para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham” Apoc. 14:13

 

Direção da Aliança Evangélica Portuguesa

 

 

Depois do divórcio

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Não foi o que desejou. Não fez parte dos seus alvos ou anseios. Contudo, o divórcio aconteceu. E essa é agora a realidade, por sua iniciativa ou vendo-se na necessidade de viver a decisão do seu ex-cônjuge, uma vez que para acontecer um casamento são precisas duas pessoas mas para acontecer um divórcio basta uma querer. E agora há que saber lidar com essa ruptura e com o início de uma nova etapa na vida.

Desgaste pessoal

O divórcio acaba por ser o culminar de um processo, formalizando um afastamento que foi sendo gradual, ao longo do tempo. Assim, habitualmente chega-se ao divórcio com algum (muito) desgaste e fadiga pessoal, de meses ou anos semeados de mal-entendidos, conflitos, uma comunicação frágil ou mesmo marcada por momentos de aspereza ou agressividade. Sentir cansaço e tristeza é normal pois representa sempre uma perda. Dê a si mesmo(a) o tempo para fazer o “luto” por um projecto afectivo que “morreu”.

Momentos com Deus

Agora, precisa de ver restaurada a sua estabilidade emocional e afectiva. Nesta fase, é natural haver muito ruído em torno de si (informações, opiniões e conselhos que poderão chegar a ser até contraditórios). Ofereça a si próprio(a) momentos de silêncio sereno, introspecção, oração e leitura a sós, buscando de Deus tudo o que Ele tenha para si. Ainda que se sinta um tanto perdido(a), sem conseguir discernir com clareza o caminho a seguir, procure essa proximidade com Ele. Da mesma forma como o pastor leva aos ombros a ovelha perdida, conduzindo-a ao lugar certo, Deus quer dar direcção aos seus passos, oferecendo-lhe o suporte de que precisa. Abra o seu íntimo à paz e ao conforto de Deus, sem oferecer resistência à Sua voz. Essa intimidade com Deus representa ensino e cura que agora lhe são essenciais.

A moldura humana

Contudo, não se entregue a um isolamento demasiado. Faça-se rodear de pessoas que o(a) amam profunda e incondicionalmente: familiares, amigos, crentes. Esse colo afectivo pode representar um apoio revigorante. Precisa muito de esse sentido de apego, de pertença e de valorização pessoal para prosseguir com a vida. E um olhar acolhedor, um ouvido atento, uma palavra sábia são preciosas expressões do amor de Deus, usando outros em seu favor.

A atitude

A Bíblia diz que a nossa vida pode ser contaminada pelas palavras que proferimos. Não deixe que a decepção sofrida faça de si uma pessoa amarga ou que faça das suas conversas um derramar constante de acusações e dor ao longo do tempo. Afinal, ninguém tem o direito de fazer de nós pessoas desagradáveis, a menos que nós o permitamos. De facto, esse mastigar contínuo de revolta e, até por vezes, algum desejo de vingança, não provém de Deus e criará uma atmosfera pessoal em si que não deixará espaço para o mover Dele na sua vida. Deixe que Deus lhe devolva a paz e as palavras saudáveis que Ele sabe dar, mesmo no meio da aflição.

Com a ajuda Dele, procure desenvolver em si uma atitude de respeito pela pessoa que saiu da sua vida, tendo presente que “cada um dará conta de si mesmo a Deus.” Afinal, um dos grandes desafios como cristãos é entender que não devemos encarar ou tratar os outros por aquilo que eles são mas por quem Deus é em nós.

Uma nova etapa

Mesmo que, em certos momentos, pareça ter-se sentido num beco ou num labirinto confuso, a verdade é que existe um caminho, ainda que não o veja com clareza. Sim, diante de si está um caminho a ser percorrido, com um sabor a novo. Vamos adiante? Li um princípio que faz sentido lembrar, a este propósito: “A diferença entre um turista e um peregrino é que o turista quer ver coisas novas e o peregrino quer tornar-se novo.” (Thomas Bucher, Secretário-Geral da Aliança Evangélica Europeia)

Nesse sentido, já todos fomos turistas e peregrinos. Agora numa etapa diferente da sua vida, poderá dar por si na tal procura de “coisas novas”, que serão úteis e que constituem alguma forma de refrigério para si. Contudo, assuma também um desafio maior, o do peregrino: tornar-se novo. Deixe que as recordações inúteis sejam limpas do seu íntimo, permitindo criar um espaço arejado, perfumado, onde Deus habita, onde novas amizades e oportunidades são acolhidas com gosto. Deixe que o perdão renove em si a esperança e a alegria de viver.

Bertina Coias Tomé
Psicóloga, Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e Psicologia Comunitária

Adiamento dos Conselho Geral e Assembleia Geral da AEP

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Por solicitação do Predidente do Conselho Geral e da Assembleia Geral da Aliança Evangélica Portuguesa, Dr Fernando Loja, comunicamos a todos os membros da AEP que as respetivas reuniões da Assembleia Geral e do Conselho Geral foram adiadas de dia 7 de Novembro para 28 de Novembro. Também não serão no local inicialmente indicado, mas por meios telemáticos (via zoom), com a respetiva Mesa a funcionar na sede da Aliança.

Esta alteração é devido ao contexto de pandemia que atravessamos.

Agradecemos a compreensão de todos os envolvidos e solicitamos as orações pelos irmãos doentes nos Hospitais, sem visitas adequadas, e dos que estão em recuperação nos seus domicílios.

Tomada de Posição da AEP sobre uso de máscara e proibição de deslocação entre concelhos

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Foram publicados diplomas relevantes para o exercício de culto religioso em Portugal, que motivam a Aliança Evangélica Portuguesa a pronunciar-se e a tomar posição na defesa do direito constitucional fundamental de liberdade de culto e religião.

A Lei n.º 62-A/2020, de 27-10, veio estabelecer a imposição transitória da obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos. A Aliança Evangélica Portuguesa, as Igrejas e comunidades suas associadas têm cumprido integral e escrupulosamente a legislação e as recomendações da Direção Geral da Saúde aplicáveis aos cultos religiosos, tendo igualmente promovido a sensibilização dos seus membros e da comunidade para a necessidade de serem observadas todas as medidas de proteção individual e coletiva, designadamente o uso de máscara ou viseira, o que tem sido aplicado nos espaços interiores dos locais de culto, a par das demais medidas de higienização e distanciamento. Em conformidade, as obrigações decorrentes da publicação da Lei n.º 62-A/2020 devem ser observadas também no exterior dos locais de culto, sem prejuízo das exceções consagradas na mesma Lei.

Quanto à Resolução do Conselho de Ministros n.º 89-A/2020, de 26-10, que determina a limitação de circulação entre diferentes concelhos do território continental no período entre as 00h00 de 30 de outubro e as 06h00 de dia 3 de novembro de 2020, a Aliança Evangélica expressa a sua profunda preocupação pela já apontada possível inconstitucionalidade das medidas constantes no diploma, aderindo às pronúncias que nesta matéria já foram vertidas por reputados constitucionalistas. Com efeito, o direito de deslocação, consagrado no art.º 44.º, n.º 1, da Constituição, constitui um direito fundamental do exercício de cidadania, pelo que atento o disposto no art.º 19.º, n.º 1, da mesma Constituição, não pode ser suspenso por ato conjunto ou separado dos órgãos de soberania, salvo em caso de estado de sítio ou de estado de emergência, declarados na forma prevista na Constituição, o que não sucede atualmente.

É entendimento da Aliança Evangélica Portuguesa que na obediência às autoridades, que constitui um princípio bíblico, não devem ser admitidas interpretações  duvidosas e arbitrárias sobre o legítimo direito de deslocação para participação ou assistência de culto religioso, quando os cidadãos em causa residam em concelho distinto do local de culto, por ser passível de configurar a violação do direito constitucional plasmado no art.º 41.º, n.º 1, da Constituição, nos termos do qual  a liberdade de consciência, religião e de culto é inviolável.

Sem prejuízo de se recomendar que sejam evitadas deslocações desnecessárias para fora do concelho habitual de residência, quando estas sejam realizadas para exercício da liberdade de culto e de religião, sugere-se que os ministros ou responsáveis dos locais de culto emitam e entreguem uma declaração aos membros que estejam em comunhão de celebração do culto, os quais a devem exibir às autoridades e forças de segurança para justificar a deslocação., dentro dos limites normativos aplicáveis.

 

Veja aqui a declaração.

Comunicado AEP sobre novas restrições

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No passado dia 22 de Outubro de 2020 o concelho de Ministros emitiu um comunicado segundo o qual “determina a proibição de circulação entre diferentes concelhos do território continental no período entre as 00h00 de 30 de outubro e as 23h59 de dia 3 de novembro”, e que define um conjunto de medidas especiais aplicáveis aos concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira no âmbito da situação de calamidade decorrente da pandemia da doença COVID-19.

No mesmo dia foi publicada a resolução RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 88-B/2020  referente a medidas especiais aplicáveis aos concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, o qual pode ser consultado neste link https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/146244086/details/maximized, mas não temos conhecimento de nenhum texto legal sobre a proibição de circulação entre diferentes concelhos no período entre as 00h00 de 30 de outubro e as 23h59 de dia 3 de novembro. É possível que seja publicado em breve.

De qualquer forma, pelo texto do Comunicado, o direito à realização de cultos e a deslocação para os mesmos entre os concelhos não está colocada em causa, atendendo a que os cultos não são uma atividade “encerrada”, sendo permitida a circulação entre concelhos para atividades que não estejam “encerradas”.

Por uma questão de precaução, sugerimos que as igrejas reforcem a informação de que os grupos de risco não se deverão deslocar e emitam uma declaração que possa ser facultada aos membros para poder ser exibida perante autoridades que eventualmente estejam menos esclarecidas quanto a estes assuntos, a informar que a deslocação se destina à participação de um culto religioso cuja atividade não está proibida, pelo que é permitida a deslocação..

Assim, no que diz respeito aos nossos cultos, não se prevê que ocorra alguma alteração até porque temos o entendimento que as normas gerais não se aplicam a atividades religiosas, porque têm proteção especial na Constituição da Republica Portuguesa, apenas podendo ser limitadas no Estado de Emergência e nos seus respetivos limites. Portanto, os nossos cultos continuam a poder realizar-se dentro das regras definidas pela DGS. (Podem ler-se aqui as orientações da DGS para as celebrações religiosas de 29/05/20).

Quando, porém, terminar o culto, os participantes não podem ficar à porta a conversar uns com os outros, porque finda a cerimónia religiosa já se aplicam aos crentes as medidas que limitam o número de pessoas a grupos de 5, a menos que sejam do mesmo agregado familiar.

Quanto aos Casamentos, Baptismos e outras celebrações, deverão ser adiados ou, em alternativa, terem o mínimo possível de participantes, tendo em especial atenção o limite máximo (dependendo este da capacidade das salas com as limitações impostas pela lei em vigor).

Oremos para que o nosso Senhor possa continuar a proteger nossas igrejas, comunidades e ministros de culto que exercem funções de risco!

Oremos para que Deus possa ter misericórdia da nossa nação!

Oremos pelas nossas autoridades, profissionais de saúde e todos os que trabalham para que a nossa economia não pare!

Que o Senhor abençoe nossa nação!

A Direção da Aliança Evangélica Portuguesa

Tomada de Posição da AEP

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No dia 20 de Outubro a SIC apresentou uma peça jornalística 15-25 sobre os ”JOVENS E A RELIGIÃO” da responsabilidade da jornalista Conceição Lino.

O programa deste dia merece da parte da AEP, órgão representativo dos Evangélicos em Portugal com mais de 100 anos de presença em Portugal a seguinte nota de protesto:

A) Os evangélicos são em Portugal a principal minoria religiosa.

B) Na Grande Lisboa mais de 5% dos inquiridos afirma-se como evangélico.

C) No País mais de 3,5 % também o referem.

D) No mundo há mais de 600 milhões de pessoas evangélicas.

E) Ignorar esta presença merecer-nos um protesto veemente.

F) A grande presença juvenil nas igrejas evangélicas.

G) Refira-se ainda que se identificam como cristãos evangélicos alguns cantores e bastantes músicos.

H) Também consideramos notável o espírito inclusivo sendo manifesta a multiplicidade étnica que se vê nas igrejas evangélica

Pela relevância e importância dos pontos acima expostos entendemos dar conhecimento da nossa indignação à jornalista e respectiva direção de informação da SIC.

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