Mensagem de António Calaim, atual presidente da Aliança Evangélica Portuguesa
Cresci numa pequena localidade, nos arredores de Coimbra. Terminado o percurso escolar, fui aprender a costurar, com apenas 13 anos de idade. Aí conheci uma colega que me falou de Jesus.
Aos 16 anos, fui com ela e o seu marido a um culto, num domingo de Páscoa e aceitei Jesus como meu Salvador. Esse casal sempre me incentivou a servir a Deus.
A partir dessa altura ficou claro para mim que só casaria com alguém que também fosse cristão. Por esse motivo, não aceitei algumas propostas de namoro. Os meus pais, que não eram crentes, não entendiam bem essas recusas. Conheciam mulheres solteiras que frequentavam a igreja e preocupavam-se que esse fosse o meu futuro. Eles desejavam que eu casasse.
Aos 31 anos vim servir a Deus para o Desafio Jovem. Era um desejo de anos e veio a concretizar-se nessa altura. Aí trabalhei durante 13 anos consecutivos, investindo na reabilitação de muitas mulheres tanto alcoólicas como toxicodependentes. Durante esse tempo, partilhei diferentes casas com diferentes cooperadoras, não dispondo de um espaço definitivamente meu. Foi um ministério que desenvolvi, tendo a oportunidade de ser influência próxima na vida delas.
Por ser solteira tinha maior disponibilidade. Eu sabia disso e também reconhecia que era encarada desse modo. Vivia cercada de muitas solicitações, diariamente. Para mim era um prazer poder ajudar, de dedicar o meu tempo a outros mas, por vezes, dava comigo a pensar. “Será que um dia alguém vai ter tempo para mim?”.
Havia momentos que me criavam algum embaraço. Um deles era ir a casamentos. Aí, habitualmente havia comentários: quando será o teu dia? Sorria, mas sentia o desgaste de me ver confrontada repetidamente com as mesmas perguntas.
Fiz muitos vestidos de noiva para clientes e amigas. Preparava-os com entusiasmo e alegria por elas mas cheguei a chorar ao pensar: “Será que algum dia vai ser o meu?”
Sim, eu queria casar. Contudo, teria de ser com alguém que amasse o Senhor e fosse a Sua vontade para mim. Orei por isso durante alguns anos. O meu pastor sempre me incentivou nesse sentido. Fez-me entender que havia homens que, da minha idade, também pensavam como eu e oravam como eu, na expectativa de alguém que Deus trouxesse às suas vidas. Eu poderia vir a ser refrigério e bênção na vida de alguém.
Os anos foram passando. Surgiram oportunidades de relacionamento mas que eu sabia que não eram as certas para mim. A partir de certa altura, tendo em conta a minha idade, achei que já não iria acontecer e esse assunto deixou de ocupar as minhas orações.
Um dia adoeci. Por esse motivo tive de abrandar o meu ritmo diário e reduzir compromissos profissionais durante uns meses. Passei a ter mais tempo para mim e dei comigo a orar de novo por casamento. Fi-lo durante três anos, diariamente. Houve dois versículos que foram marcos importantes nessa altura, que falavam de esperança:
“A esperança demorada enfraquece o coração, mas o desejo chegado é árvore de vida” Prov. 13:12.
” Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança.” Salmo 119:116
Partilhei com algumas pessoas amigas o motivo de oração e a minha esperança. Algumas ficavam surpreendidas. Nem todas entendiam.
Estava prestes a completar 50 anos, quando uma amiga me incentivou a preparar uma festa especial. Assim, no dia do meu aniversário reuni 56 amigas num restaurante, num ambiente muito alegre, animado e totalmente feminino. Diziam-me que estava linda como uma noiva. O grande número de prendas, que faziam lembrar um casamento, comentavam.
Aí agradeci a todas a grande amizade, ao longo dos anos. Naquela noite, eu sabia que iria acontecer alguma coisa num futuro próximo. Eu sentira a festa como a despedida de uma etapa para dar início a outra. Mas qual?
Uns meses depois, nesse mesmo ano, conheci o Alberto. Num culto, fui convidada a partilhar a Palavra de Deus e falei sobre sonhos – aquilo que Ele quer concretizar na nossa vida. Hoje sei que foi nesse dia que o Alberto começou a orar por mim, achando que seria eu a esposa certa para ele. Só mais tarde me apercebi do interesse dele. Cativou-me o facto de ser um homem cuidado, calmo, ponderado e sábio na sua forma de se relacionar. Comecei a sentir que ele seria o homem de Deus para a minha vida e falei com o meu pastor sobre isso. Não estava sozinha neste passo, sentia-me segura. E o sonho concretizou-se!
No dia do meu casamento tive a felicidade de desfrutar da presença de muitos amigos que foram importantes para mim ao longo dos anos. Foi pelo seu carinho, o incentivo e as muitas palavras de apoio que chegara até ali. Estou-lhes muito grata. Os meus padrinhos foram o casal que me levou a Jesus quando era adolescente. A esposa fez e ofereceu-me o vestido de noiva. Toda a minha família teve a oportunidade de ver que Deus é fiel e faz as coisas acontecer no momento oportuno, regozijando-se comigo nesse dia especial.
Estamos casados há doze anos. Dou graças a Deus porque o Alberto veio à minha vida, como uma mais -valia. Ele é, de facto, o homem que Deus tinha para mim. Valeu a pena esperar! Continuo a servir a Deus na igreja local mas não estou sozinha pois o meu marido acompanha-me com a sua disponibilidade e o seu desejo de O servir.
Gostaria de ter sido mãe. Porém hoje, olhando para trás, concluo que tenho muitos filhos. Ainda este ano, no Dia da Mãe, recebi uma prenda de uma jovem que ajudei há muitos anos no Desafio Jovem, e hoje é casada e mãe de três filhos. Ela disse-me: “Toma, porque tens sido mais do que uma mãe para mim.” Na verdade, Deus tem uma forma muito própria de nos dar filhos e mimos!
Vi a minha família ampliada, pois ganhei não só um marido mas duas cunhadas, os seus três filhos, já adultos, três noras e uma neta – um relacionamento muito precioso para mim. O meu marido foi igualmente muito bem acolhido pela minha família.
Hoje, olho para trás e concluo que Deus tem um tempo para todas as coisas. Aquilo que tive oportunidade de fazer ao longo dos anos, como solteira, foi ministério para Deus. A maneira como investi na vida de tantas pessoas, de dia e de noite, a dedicação que foi necessária, só foi possível por não ser casada. Construí relacionamentos com centenas de pessoas que perduram até ao dia de hoje, apenas possíveis por essa disponibilidade e que estendem já aos seus filhos.
Se tens um sonho, luta por ele mas jamais o faças sozinha. Acima de tudo, deixa que Deus tome conta dos teus anseios e rodeia-te de pessoas espiritualmente maduras e que te amem. Como pessoa solteira, não te isoles, não te feches, a lamentar a tua situação. Vive a tua vida em disponibilidade para os outros. Convive, partilha o que és. Há vidas que precisam de ser enriquecidas por ti, pelo facto de estares solteira. Marca positivamente a vida das pessoas à tua volta com o teu carinho e a tua disponibilidade. Espera em Deus. Ele abre caminhos no tempo certo. Confia sempre na Sua fidelidade!
Lurdes Lima Capucho
Num serão tranquilo, a mãe estava a ler para o João, de cinco anos, algumas páginas de um livro novo. O livro falava sobre os pais e os filhos, os seus comportamentos, as suas atitudes e as suas escolhas… A certa altura, surgiu uma questão interessante: “Os pais são perfeitos ou têm sempre razão?” A mãe olhou para o rostinho atento do João e perguntou-lhe: “O que achas, João?” A resposta do menino não demorou: “Os pais são perfeitos, mas nem sempre têm razão!”
Quanto amor, quanta compreensão e quanta verdade numa frase tão pequena! Que olhos tão puros e tão preciosos estes, que veem os pais como pessoas perfeitas, apesar das suas falhas! No início das Escrituras lemos que o Senhor criou o homem à Sua imagem e semelhança:
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; (…) Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Génesis 1:26-27)
Mas depois, um pouco mais à frente na Bíblia, após a entrada do pecado no mundo, lemos que Adão gerou um filho à sua própria imagem:
“Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete.” (Génesis 5:3)
A perfeição de Deus foi substituída pela imperfeição humana. O amor, no entanto, traz-nos de volta à semelhança do Criador, o Deus de amor. E, nesse amor pelos filhos, os pais são quase “perfeitos”, mas todos sabemos que nem sempre temos razão… Então, o que devemos fazer quando nos damos conta de que não dissemos as palavras certas, ou não tivemos a atitude correta, de que não tivemos razão ou não fomos “perfeitos”? Humildemente, admitir o erro e pedir perdão – é o que devemos fazer. Também é importante reconquistar a confiança dos filhos, quer sejam crianças, quer sejam adultos. Isso requer tempo, esforço, doação e entrega à missão de sermos pais. Eles precisam saber que os valorizamos acima das outras coisas da vida. Eles precisam saber que são mais importantes do que a carreira profissional dos pais, ou a aquisição de bens, ou as viagens, o lazer, o grupo de amigos, os projetos pessoais e tudo o que é menor do que Deus na nossa vida. Eles precisam saber que os pais erram mais vezes do que gostariam, mas o seu amor é incondicional, um bocadinho semelhante ao amor de Deus, apesar de tudo.
“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” (1 Pedro 4:8)
Clarisse Barros
Professora e escritora
Conhecido mundialmente pela grande paixão que tinha na pregação do evangelho, o pregador Billy Graham morreu esta quarta-feira, dia 21, na Carolina do Norte, aos 99 anos. Graham morreu às 8:00 da manhã na sua casa em Montreat, segundo anunciou Jeremy Blume, porta-voz da “Billy Graham Evangelistic Association”.
Billy Graham será eternamente recordado como um dos principais evangelistas do Sec XX, grandemente usado por Deus para pregar a milhões de pessoas em todo o mundo sobre o Seu amor de Cristo. Além disso, foi também conselheiro de vários presidentes dos EUA.
William Franklin Graham nasceu a 7 de novembro de 1918, numa família presbiteriana. Segundo as suas próprias palavras, na adolescência estava mais preocupado com raparigas e basebol, até ao dia em que ouviu uma pregação que o levou a ter um encontro pessoal com Cristo. Foi consagrado ao ministério em 1939 numa igreja batista, quatro anos antes de casar com Ruth Bell, filha de missionários que tinham estado na China. Pouco depois, decidiu obedecer à chamada de Deus para a sua vida, tornando-se um influente evangelista no mundo inteiro. Para tal, usou todos os meios possíveis para alcançar muitos para Cristo. Desde encher estádios, a programas de televisão e de rádio. Foram inúmeras as suas “cruzadas” evangelísticas e muitos os que, através do seu ministério, decidiram tornar-se também discípulos de Jesus.
Um dos seus mais recentes legados é a Associação Evangelística Billy Graham (Billy Graham Evangelistic Association) que atualmente encontra-se também em Portugal na preparação do Festival da Esperança que será nos dias 7 e 8 de abril no Campo Pequeno em Lisboa. Trata-se de uma parceria com a Aliança Evangélica Portuguesa e as igrejas locais, em que o pregador principal será Franklin Graham, filho do evangelista Billy Graham.
É com saudade que deixamos um “até já” ao nosso irmão Billy Graham, com a certeza de ele se encontra a descansar no Senhor e que um dia nos encontraremos todos no céu. Pois Jesus, a quem ele tanto anunciou, deixou-nos essa promessa! Até lá, a Missão continua…
Mais informações em https://memorial.billygraham.org/
Sara Narciso, AEP Comunicações
21 fevereiro 2018
– António Calaim, Presidente da AEP
“Ajusto-me ao que sou, não ao mundo.”
Anais Nin
Nós somos seres singulares.
Desde que há “humanidade”, desde os dias da criação do homem e da mulher, cada ser tem uma impressão digital única. Deus vê-nos assim: únicos em essência- homem e mulher.
Jeremias 1:5 “Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei
Tendo este conceito em mente, devemos lembrar que o amor do nosso Deus, por nós, é do mesmo modo singular, e sem excepção de género.
Com este pensamento em mente, existe um tema que me intriga pela sua relevância actual, embora ele seja transversal ao passar do tempo e mesmo à Lei Bíblica.
Até Jesus Cristo ter iniciado o seu ministério, as mulheres e as crianças não tinham relevância. Não eram contadas (vemos um exemplo disto quando há as duas multiplicações de pães e peixes, em que na referência Bíblica são apenas contados os homens, e acrescentam “além de mulheres e crianças”; Mateus 14:21; Mateus 15:38)
Ao abrigo da Lei Moisaica vemos muita descriminação em relação às mulheres e crianças e Jesus vem quebrar esta segregação. Obviamente passara a haver abusos causados pela “conveniente” interpretação da Lei de Deus. Vimos Jesus lidar com um deles em João 8:3-11, quando a mulher surpreendida em adultério, é sentenciada a apedrejamento, conforme era previsto na Lei (nesta passagem não é referido o homem, no entanto se ela é surpreendida, tem de haver um homem também). A Lei procurava ser justa mas a execução pecava por falta.
Nos dias de hoje e segundo a estatística da ONU, “as mulheres e crianças são submetidas a diversas formas de violência: física, sexual, psicológica e económica, tanto dentro como fora das suas casas.” A violência tornou-se um escape do pecado e um modo de exercer autoridade sem respeito.
Jesus quando confrontado com qualquer tipo de descriminação contra mulheres ou crianças, sempre usou a sua autoridade na defesa dos mesmos, sabendo a sua fragilidade de condição. Na verdade, procurou a amizade de mulheres (as irmãs, Maria e Marta), retirou o estigma da contaminação pelas mulheres com o período (a mulher que o tocou com o fluxo de sangue), falou com prostitutas (João 8:3) e gentias (João 4:5), e permitiu que mulheres fossem suas discípulas e seguidoras (Mateus 27:55-56,61) e a estas deu-lhes o privilégio de serem as primeiras a verem a ressurreição (Mateus 28:1-9).
Nunca foi o propósito de Deus permitir que alguém (homem/mulher/criança) sofram ou exerçam qualquer tipo de violência (Colossenses 3:9 “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos”) mas infelizmente a realidade é outra.
Pela estatística da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vitima), ao longo do ano de 2016, houve um aumento de 8,1% em violência, em relação a anos anteriores. Esta violência é exercida a crianças, adultos e idosos mas 86,3% é com mulheres, com idade superior a 47 anos.
Tenho consciência que este é um assunto melindroso e muitas vezes mal-entendido e não acontece apenas “no mundo”. Está dentro das Igrejas e são muitos os crentes que exercem algum tipo de violência. Este assunto é como uma epidemia silenciosa em que todos são complacentes. Nos EUA um estudo chamado: “I Believe You: Sexual Violence and the Church,”relata que 65% dos pastores nunca falaram deste assunto ou se falaram, fizeram-no apenas uma vez. Numa entrevista recente à CBN News, o Dr. Benjamin Keyes, representante da Regent University, no departamento de estudos continuados ao Trauma, referiu que, e passo a citar, “Unfortunately, in Christian marriages we have a much greater frequency of domestic violence than we do in non-Christian homes,”. (“Infelizmente, em casamentos cristãos nós verificamos uma maior frequência de violência doméstica do que nos casamentos não-cristãos”). Ainda acrescentou que as mulheres não falam do assunto por diversas razões, “It brings on that shadow of shame and a lot of guilt and ‘I’m not going to do anything to rock the boat so I’ll keep the secret in the context of the family,”(“Tráz a sombra da vergonha e muita culpa, por este motivo não vou fazer nada que possa desestabilizar a união e vou manter o assunto no contexto familiar”).
O Dr.Keyes ainda acrescentou que a mulher fica em “casa” por razões financeiras, pelos filhos e na maioria das vezes porque acreditam que não há “saída” para elas.
A violência nunca foi algo aprovado por Jesus sob qualquer circunstância e ao longo de 3 anos de ministério, fosse com crianças, mulheres, povos de outras nações, etc, ele sempre tinha amor para dar e muita compreensão. Usou muitas vezes os grupos minoritários para irritar “os perfeitos” e corrigiu muitas vezes os seus próprios discípulos quando caiam no mesmo erro.
Todos temos de ter coragem de falar e chamar à atenção, mesmo indo contra o Status Quo. Não é por não falarmos que o assunto deixa de acontecer. As estatísticas nos EUA falam por si e são assustadoras. Embora em Portugal não haja uma estatística séria no meio cristão evangélico, do que acontece nos chamados “lares cristãos”, a verdade é que a realidade deve ser semelhante, proporcionalmente. Estudos nos EUA mostram que 25%-35% dos casamentos têm algum tipo de violência, que 10% das mulheres casadas são violadas pelos seus maridos, ou têm algum tipo de relacionamento sexual não consensual, que em média, 40% da congregação de uma Igreja já foi “magoada” por algum tipo de violência horrível (retirado do artigo de, Patheos, Church Statistics and Abuse- 15 de Fevereiro de 2014- por Suzanne Calulu)
(Pode ler mais em http://www.patheos.com/blogs/nolongerquivering/2014/02/church-statistics-and-abuse)
Por mais difícil que seja falar deste assunto, a verdade é que quanto mais nos “ajudarmos” uns aos outros, (uma doutrina que a Bíblia refere fervorosamente: “uns aos outros”…) mais estaremos a trazer a Graça para dentro do “nosso” Cristianismo. Há um livro de ficção, que teve um grande impacto na minha vida, cujo o título é: “Em meus Passos que faria Jesus”, que nos ensina a pensar desse modo: -“eu sei que há violência na casa tal…o que é que Jesus faria no meu lugar!?” ou “eu estou a ser alvo de violência e não tenho coragem de falar sobre o assunto ou tenho medo das repercussões…o que é que Jesus faria se soubesse e estivesse aqui!?”.
O medo paralisa-nos. A Graça de Deus dá-nos coragem. Encontra o teu caminho. Procura apoio, orações, familiares ou amigos que te possam proteger.
Normalmente um “violentador” de qualquer espécie protege-se pelo medo que infringe na vítima, denegrindo a sua imagem, inferiorizando-a(o), descobrindo o seu ponto fraco e accionando-o (não tem emprego, não tem família, não tem com quem falar, não tem auto-estima, é menor de idade…) ou valendo-se da sua própria autoridade (um pai, um marido, um líder, uma alta patente, alguém bem conceituado na sociedade civil ou religiosa, etc).
O que a Bíblia diz:
Provérbios 31:8,9″Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados”.
I João 3:18 “Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em acção e em verdade.”
Provérbios 29:11 “O tolo dá vazão à sua ira, mas o sábio domina-se.”
Provérbios 26:23-25 “Como uma camada de esmalte sobre um vaso de barro, os lábios amistosos podem ocultar um coração mau. Quem odeia, disfarça as suas intenções com os lábios, mas no coração abriga a falsidade. Embora a sua conversa seja mansa, não acredite nele, pois o seu coração está cheio de maldade.”
Malaquias 2:16 “Eu odeio o divórcio”, diz o Senhor, o Deus de Israel, e “o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis.
A violência é contagiosa. A Bíblia diz em Provérbios 16:29 “O homem violento alicia o seu vizinho, e guia-o por um caminho que não é bom.”
Os infiéis tem um apetite de violência. A Bíblia diz em Provérbios 13:2 “Do fruto da boca o homem come o bem; mas o apetite dos prevaricadores alimenta-se da violência.”
Não imite a uma pessoa violenta. A Bíblia diz em Provérbios 3:31 “Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.”
Aqueles que são violentos sofrerão violência. A Bíblia diz em Mateus 26:52 “Então Jesus lhe disse: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.”
Os cristãos são exortados a evitar toda forma de ira descontrolada, até mesmo a violência verbal. (Gálatas 3:19-21”Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções
e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.” e Efésios 4:31 “Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.)
Como conclusão eu acredito que muitos de nós, a um determinado ponto da vida, já perguntámos a Deus: “Até quando Senhor clamarei a Ti por socorro e Tu me ouvirás!?” (Habacuque 1:2) “E apenas mais um pouco, e o iníquo não mais existirá. . . . Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.” (Salmo 37:10, 11) Para salvar os mansos e pacíficos, Deus fará com que os que amam a violência tenham o mesmo fim das pessoas da antiga Nínive. Depois disso, a violência nunca mais vai prejudicar a Terra! — (Salmo 72:7).
Amén!
Ana Isabel Marques
Igreja Baptista de Loures e Igreja Baptista de Arruda dos Vinhos
O princípio da narrativa divina – o Génesis – inclui várias histórias de famílias, com Adão e Eva à cabeça. No entanto, a mais longa e densa é a de Abraão e Sara, que aparecem no fim da genealogia do capítulo 11. Aí Sara merece apenas dois breves comentários descritivos, que não deixam de ser significativos: ela é “mulher de Abrão” e “estéril”. Dizer isto, no contexto da altura, era dizer que Sara não tinha valor algum. A sua participação na grande narrativa poderia bem terminar ali…
Bem, nós que conhecemos esta história sabemos que não foi isso que aconteceu. A promessa feita a Abraão – “Farei de ti uma grande nação… e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” – será cumprida por meio de Sara, apesar de todas as adversidades pessoais e circunstanciais. Quando chegamos ao capítulo 21 de Génesis, regozijamo-nos com Sara pelo nascimento do seu filho Isaque. A infertilidade deu lugar à fertilidade, a invisibilidade à visibilidade, o choro ao riso. E Sara sabe quem fez tudo isso – “Deus me trouxe riso”!
Essa nova identidade, adquirida após muito sofrimento e fruto do reconhecimento que Deus estava presente na sua história particular, permitiu a Sara tomar posição quando a tensão voltou ao seio familiar. Numa situação muito delicada, ela seguiu a sua intuição e protegeu o seu filho, e a herança que lhe estava prometida, face a Ismael, filho de Abraão com Agar. E Deus reconhece e reafirma Sara nesse papel protetor. Ele diz ao desgostoso Abraão: “Em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz…”
A história continua e Deus não irá desamparar nem Agar, nem o seu menino. Aliás, ele escuta a sua voz de lamento e responde com uma promessa também. Contudo, o ponto que quero sublinhar prende-se com a descoberta de Sara da sua voz, que advém do reconhecimento da ação de Deus na sua vida e que lhe permite assumir plenamente a sua vocação, não apenas de mãe de Isaque, mas de mãe da promessa, promessa na qual somos também incluídos nós.
Ter uma “boa voz” faz toda a diferença. Há concursos na TV que exaltam as vozes poderosas e afinadas. Há vozes que mexem connosco mais intimamente do que outras. Também não ficamos indiferentes a alguém capaz de tomar a palavra e de a discorrer com clareza e profundidade. Mas as vozes que falam mais “alto” são aquelas que brotam de um coração sincero, que são fruto de experiências genuínas e que encontram o seu fundamento no propósito que Deus oferece a cada um(a).
A busca da nossa voz própria é difícil. Queremos soar como os outros. Proferimos palavras emprestadas. Silenciamo-nos a nós mesmas por esta ou aquela razão. Por vezes, são precisos muitos anos para descobrirmos a “nossa voz”. Mas devemos descobri-la para usá-la como instrumento de bênção e para glória de Deus!
Sara permanece como uma figura secundária na história do Génesis, tal como a maior parte das mulheres nas restantes Escrituras. E ainda bem, visto que o grande protagonista é Jeová. No entanto, a Palavra de Deus parece querer, à revelia quase do contexto patriarcal em que foi escrita, chamar a atenção para o papel das mulheres no desenrolar da narrativa bíblica.
Basta abrir o Velho Testamento para encontrarmos vários episódios em que a presença e a voz de mulheres fieis se fazem sentir e assim permitem que a história avance de acordo com a vontade de Deus.
Em Juízes 4 lemos que a profetiza Débora convoca Baraque, em nome de Deus, para ir para a batalha com a promessa de vitória. E Baraque diz a Débora: “Se fores comigo irei; mas se não fores comigo, não irei.” Ao que Débora responde: “Certamente irei contigo. Porém não será tua a honra desta expedição, pois nas mãos de uma mulher o Senhor entregará a Sísera.” E essa mulher foi Jael.
No livro de Rute, surgem-nos duas mulheres destemidas, prontas para avançar para lá das amarguras da vida. Rute, uma pobre mulher estrangeira, não baixa os braços perante a adversidade, não se torna passiva, mas segue a estratégia cuidadosamente pensada pela sogra Noemi. Na sua fragilidade e humildade, ela arrisca e acaba ouvindo estas palavras de Boaz: “Tudo o que pedires, eu te farei.” (Rute 3)
Também a história de Ana, registada nos primeiros capítulos de I Samuel, está repleta de ensinamentos. Ana é uma mulher profundamente humilhada, devido à sua esterilidade e ao facto de partilhar o marido com uma mulher que a despreza. A sua dor calara-a ao ponto de nem no seu lamento perante o Senhor se ouvir a sua voz (I Sam. 1:13). Mas é na presença de Deus em oração que Ana recupera a sua voz, que afirma quem ela realmente é e que se inicia a sua restauração. A partir daquele momento, Ana passa a ser o sujeito de toda a ação e o seu marido reconhece isso: “Faz o que bem te parecer em teus olhos…”
Por fim, menciono Hadassa, mais conhecida pelo seu nome persa, Ester. Ela é uma jovem judia que esconde deliberadamente a sua identidade para casar com um rei pagão. Mesmo depois de se tonar rainha, Ester continua a ser passiva, complacente, obedecendo em tudo a seu primo Mordecai. O seu sossego só é perturbado quando um édito do rei visando a destruição do povo judeu é emitido. Nesse momento, Ester é confrontada com a sua verdadeira identidade. Apesar de todos os seus medos e hesitações, a jovem rainha acaba por assumir a sua vocação – enfrentar o rei e dissuadi-lo do seu plano. Hadassa descobre a sua voz e todo o povo, incluindo Mordecai, passa a depender dela. “Assim Mordecai se foi, e fez conforme tudo o que Ester lhe tinha ordenado.” (Ester 4:17)
A Bíblia está cheia de histórias no feminino que nos devem fazer refletir, inclusive sobre o papel atribuído à mulher na igreja. Precisamos das vozes de todos, homens e mulheres, velhos e novos, semelhantes e diferentes, para discernirmos a voz de Deus. Em particular, como mulheres, devemos abraçar a forma maravilhosa como Deus criou cada uma de nós, devemos aceitar a nossa vocação, qualquer que ela seja e, acima de tudo, devemos assumir a nossa voz própria, sem receio, no poder do Espírito e para que o Reino de Deus avance a cada dia neste nosso mundo!
Marta Pego e Pinto
Missionária com Agape Portugal
Bibliografia: James, Carolyn Custis, “Lost Women of the Bible”, Zondervan
Nos dias 7 e 8 de abril de 2018, o povo de Deus irá juntar-se para uma celebração no Campo Pequeno, mas trazendo os seus familiares e amigos para ouvir a mensagem do Evangelho. É esse o nosso alvo: que milhares que ainda não conhecem Jesus Cristo como Salvador e Senhor pessoal, possam vir e ouvir o Evangelho, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16).
FORMAÇÃO I AM ANDREW – TODO O MÊS DE FEVEREIRO, VÁRIOS LOCAIS
Até à grande campanha evangelística do Campo Pequeno a igreja necessita de estar preparada para testemunhar. Para isso iremos ter o Curso de Vida Cristã e Testemunho, também chamado de Formação I Am Andrew. Esteja atento às datas das formações através do nosso Facebook, ou no nosso site: festivaldaesperanca.pt
Caso pretenda promover um curso na sua Igreja por favor contacte-nos.
HOPE FEST! – 10/FEV em LISBOA, 17/FEV no PORTO
Teremos dois eventos direcionados para os jovens, um em Lisboa e outro no Porto.
O evento de Lisboa contará com a banda BASE, André Prim e o DJ Simão Chaves. Este evento tem como objetivo mobilizar os jovens a partilharem Jesus com os seus amigos.
O evento do Porto contará com o Héber Marques, BASE, Sergio Martinez e DJ Gui Brazil, e é voltado para jovens que ainda não conhecem Cristo. Convide e motive os jovens da sua igreja a estarem presentes e trazerem um ou mais amigos.
Horário Lisboa e Porto: 19h (abertura de portas)
CONFERÊNCIA DE MULHERES – 17/FEV em LISBOA, 24/FEV em COIMBRA
A Conferência de Mulheres é dirigida para mulheres de todas as idades, e de todas as igrejas.
Será ministrado o Curso de Vida Cristã e Testemunho (I Am Andrew) dando a oportunidade às mulheres de participarem num curso que tem impactado muitos cristãos ao redor do mundo. Para além desta formação, haverá momentos de louvor congregacional, oração e testemunhos. É necessária Inscrição.
Inscreva as mulheres da sua igreja e usufrua deste tempo de esperança!
Horário Lisboa e Coimbra: 10horas – 17horas
40 DIAS DE ORAÇÃO E JEJUM – 25/FEV a 5/ABR
Desde o início deste projeto que temos focado no papel da oração. Durante 40 dias vamos desafiar 40 ou mais igrejas a orar por Portugal, pela salvação de almas e pelo Festival da Esperança.
Se quiser inscrever a sua igreja e promover um dos 40 dia de oração e jejum na sua comunidade local envie um email para geral@festivaldaesperanca.pt.
Shalom. Hoje escrevo sobre uma das minhas palavras favoritas – paz. Paz é o que nos permite desfrutar de todas as bênçãos e dádivas que temos.
Vivemos num mundo de guerras. Grandes guerras e guerrinhas. Por isso, a paz não pode vir de fora, das circunstâncias, mas tem de vir de dentro de nós, de algo, de Alguém maior. Deus quer abençoar-nos com paz – com a paz que excede todo o entendimento (Filipenses 4:7).
Há 3 tipos de paz que devemos procurar e que precisamos ter para viver: paz com Deus, paz com os outros e paz connosco próprios.
Paz com Deus é a principal e mais importante paz que podemos ter e está ao nosso alcance através de Jesus Cristo (Romanos 5:1).
Paz com os outros, por vezes pode parecer um assunto difícil… Mas a Bíblia diz que, no que depender de nós, devemos ter paz com todos (Romanos 12:18). Muitas pessoas não irão concordar connosco ou nós não iremos concordar com elas, porque todos temos histórias diferentes, circunstâncias de vida diferentes, personalidades diferentes. Conflitos poderão surgir e por isso precisamos praticar o perdão diariamente.
A paz connosco próprios decorre sobretudo da paz com Deus. Se aceitarmos o seu perdão e o Seu amor, somos capazes de perdoar os nossos erros e de compreender que temos muito valor pois Jesus deu a Sua vida por nós.
A Bíblia fala-nos de paz muitas vezes. Vale a pena ler e apropriar-nos das belas promessas de paz que Jesus ganhou para nós na cruz.
Em Levítico 26:6, a paz surge como um presente de Deus para aqueles que lhe obedecem: “Darei paz na terra, e dormireis seguros sem que ninguém vos perturbe”.
A paz era um elemento fundamental quando se abençoava alguém: “O Senhor sobre ti levante o Seu rosto e te dê a paz” (Números 6:26). Não uma paz qualquer, mas a paz que provém do Deus da paz e que nos inunda de tranquilidade. Moisés, quando abençoou a tribo de Aser, disse: “a tua paz durará como os teus dias” (Deuteronómio 33:25).
Somente Deus nos pode conceder paz para que nos deitemos e durmamos em segurança (Salmo 4:8). O Salmo 119:165 ensina-nos que quem ama a Lei de Deus, a Sua Palavra, tem muita paz.
Nos tempos do Velho Testamento, a paz era tão importante que em vez do “Bom dia” as pessoas diziam “Paz seja contigo”, e em vez do “Adeus, até à próxima” diziam “Vai em paz”. Talvez precisemos de voltar a valorizar a paz na nossa vida: escolher as nossas companhias, as nossas conversas, os projetos em que nos envolvemos, o tempo que despendemos a trabalhar, o tempo que passamos com Deus. Uma vida simples elimina os pontos de stress, deixa-nos mais tempo para estar em contacto com Deus e multiplica a nossa paz.
No tempo dos Juízes, quando a autoridade que estava à frente do povo de Israel obedecia a Deus, o país tinha paz por muitos anos. Salomão achou graça aos olhos de Deus e Ele concedeu-lhe paz em todas as Suas fronteiras (I Reis 5:4). Ele utilizou essa paz para servir a Deus construindo o Seu templo com todo o detalhe e dedicação. E nós? Para que estamos a usar os nossos tempos de paz? Outro rei a quem Deus concedeu paz foi Josafá, pois Ele buscava a Deus (II Crónicas 20:30). E há muitos outros exemplos semelhantes.
Deus é Deus de paz. Jesus é chamado o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). Ele promete abençoar o Seu povo com paz (Salmo 29:11). Ele ensina-nos a procurar a paz e segui-la (Salmo 34:14.) Diz que os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz (Salmo 37:11).
Ver a paz é promessa para quem teme o Senhor (Salmo 128:6). É Ele, e não o nosso esforço, que nos coloca em paz em todos os lados (Salmo 147:14).
Provérbios 3:2 ensina-nos que os mandamentos de Deus prolongam a vida e dão prosperidade e paz, e Provérbios 3:17 associa a sabedoria a caminhos de delícias e a veredas de paz. Os que aconselham a paz têm alegria (Prov. 12:20) e o coração em paz traz saúde (Prov. 14:30). O escritor de Provérbios também adverte que é melhor ter pouco com paz, do que muito com conflitos (Prov. 17:1).
Quando confiamos em Deus, Ele nos conserva em paz (Isaías 26:3). O povo de Deus habitará em moradas de paz (Isaías 32:18).
A paz, está associada à justiça (Isaías 32:17).
Devemos anunciar a paz (Isaías 52:7) – o que temos feito com as palavras da nossa boca?
O castigo, que nos traz a paz estava sobre Jesus (Isaías 53:5). Aleluia! Ele ganhou para nós a paz, na cruz do Calvário!
A aliança de paz que Deus fez connosco não mudará (Isaías 54:13, Malaquias 2:5).
Jesus deixou-nos a Sua paz especial, que não se abala por qualquer coisa, mas que fica connosco de forma permanente e perene, de modo a que o nosso coração não se atemorize. (João 14:27).
Grande será a paz dos descendentes daqueles que temem a Deus (Isaías 54:13).
O povo de Deus será guiado em paz (Isaías 55:12).
O Senhor estende sobre nós a Sua paz (Isaías 66:12).
Devemos procurar a paz do Senhor no local para onde Deus nos transportou (Jeremias 29:7).
Deus tem pensamentos de paz e prosperidade a nosso respeito (Jeremias 29:11).
O Senhor nos manifestará abundância de paz e de verdade (Jeremias 33:6).
O povo de Deus viverá em paz e segurança (Jeremias 43:27).
Mesmo depois de problemas e revezes, o Senhor dará a paz (Ageu 2:9).
Por fim, um dos versículos mais preciosos para mim “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais Ele concede o Seu favor” (Lucas 2:14), foi o cântico dos anjos aquando do nascimento de Jesus. Uma promessa maravilhosa transmitida por Deus ao ser humano, na forma cantada!
Por causa de Jesus, Deus nos concede o Seu favor, e no Seu favor há abundância de paz! Desfrute desta paz que há em Jesus, todos os dias.
Quando se sentir desanimada relembre as promessas de paz e de bênção que temos na Palavra de Deus e fortaleça-se no Senhor; ganhe novo ânimo e seja inundada de paz!
Elsa Correia Pereira
Socióloga
Depois de passar por Espanha e por outros países do mundo, o Festival da Esperança vai finalmente acontecer em Portugal este ano, nos dias 7 e 8 de abril, no Campo Pequeno. Trata-se de uma iniciativa da Associação Evangelística Billy Graham, em parceria com as igrejas locais e a Aliança Evangélica Portuguesa.
O grande objetivo é partilhar o amor de Jesus e anunciar a Salvação que Ele oferece a todo aquele que nEle crê. Essa mensagem será partilhada através da música contemporânea, testemunhos e a proclamação do Evangelho pelo evangelista Franklin Graham. Tudo isto num ambiente de muita alegria, contando com o envolvimento de um grande número de igrejas evangélicas em Portugal. Para isso, estão a realizar-se desde o ano passado vários encontros com as lideranças, reuniões de oração e formações. O grande desafio é que cada crente se sinta encorajado a convidar amigos não crentes a estarem presentes. Para isso, a base é o projeto “Eu sou André”, ou seja assim como André que conheceu Jesus e foi chamar seu irmão, esperamos que cada cristão possa levar seus amigos e familiares a Jesus. Neste sentido durante todo o mês de Março irão decorrer formações para todo o crente de como ser “André”, formações que decorrerão em diversas Igrejas e organizações Cristãs.
O Festival da Esperança é uma oportunidade única de juntarmos esforços naquela que é a maior das tarefas, a de fazer Jesus conhecido para a glória de Deus.
ORANDO regularmente pelo Festival da Esperança para que muitas pessoas conheçam Jesus Cristo através deste programa na comunidade.
ENCORAJANDO tantas pessoas quanto possível a participar no programa I AM ANDREW, e participando também.
FAZENDO PARTE de uma ou mais das equipas necessárias para preparar o Festival da Esperança. Os pormenores estão disponíveis no escritório do Festival ou no website.
APOIANDO financeiramente o Festival da Esperança.
ORE: Haverá milhares de pessoas por todo o mundo a orar por Portugal nesta altura. Ore pelos amigos, comunidade, igreja e pela equipa do Festival da Esperança.
VIVA A EXPERIÊNCIA EM CONJUNTO
No site do Festival da Esperança, escritório ou pelo email, junte-se a outros participantes nesta oportunidade única de partilhar o Evangelho em Portugal. Registe a sua igreja para receber toda a informação sobre os eventos do Festival da Esperança e sobre os materiais que vão estar disponíveis para si e para a sua comunidade.
MARQUE NA AGENDA
Marque na sua agenda e na da sua igreja as datas dos eventos do Festival da Esperança!
| DATA | EVENTO | LOCAL |
| 20 Janeiro 2018 | Concerto de Oração
|
15:30 Fórum Lisboa |
| 21 Janeiro 2018 | Domingo de Oração pelo Festival | Em cada igreja local |
| Fevereiro 2018 | Formação I AM ANDREW | Vários Locais perto de si |
| 10 Fevereiro 2018 | Hope Fest! Lisboa
(Evento de mobilização de Jovens) |
Externato Marista de Lisboa: 14h – 20h |
| 17 Fevereiro 2018 | Hope Fest! Porto
(Evento de mobilização de Jovens) |
Multiusos de Leixões: 17h
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| 17 Fevereiro 2018 | Conferência de Senhoras Lisboa | MEIBAD: 10h – 17h30 |
| 24 Fevereiro 2018 | Conferência de Senhoras Coimbra | AD Coimbra: 10h-17h |
| 25 Fevereiro – 5 Abril | 40 dias de Jejum e Oração | 40 igrejas |
| 6 Abril 2018 | Caminhada de Oração | Campo Pequeno |
| 7 Abril 2018 | Festival da Esperança | Campo Pequeno |
| 8 Abril 2018 | Festival da Esperança | Campo Pequeno |
Mais informações:
festivaldaesperanca.pt (Site e facebook)
geral@festivaldaesperanca.pt
Tel: 211329163 / 912323053
Pode ver também aqui os programas televisivos da AEP sobre o Festival da Esperança:
Sara Narciso – AEP Comunicações
O pastor Rodrigues Pereira, em nome da direção da Aliança Evangélica Portuguesa, deseja a todos um abençoado Natal!