Como tem sucedido em anos anteriores, no último domingo de Maio assinalamos o Dia Nacional de Oração pelas Crianças de Portugal, promovido pela Aliança Evangélica Portuguesa, em parceria com os diferentes ministérios e organizações que trabalham mais diretamente com os mais novos.
Sabemos que Portugal tem uma vasta população infanto-juvenil na qual é, sem dúvida, importante investir ao nível da respetiva evangelização e do discipulado. A propósito, na Bíblia, em Marcos 16:15 encontramos esta indicação de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (e a criança é uma criatura). Então, vamos investir e orar por elas!
Lembramos também que as crianças sofrem pressões intensas para que Deus seja excluído das suas vidas. Muitas são marginalizadas, desprezadas e abusadas em tantas áreas: educacional, familiar, física, psicológica, religiosa, sexual, social, etc… Além disso, muitas ideias querem ocupar as suas mentes. Se ficarmos parados, uma geração inteira estará perdida. O que fazer então? Mais do que nunca, há necessidade de juntarmos as mãos e o coração em favor da evangelização e do discipulado das nossas crianças! Para tal, sugerimos e desafiamos todas as igrejas evangélicas, organizações e famílias a prepararem as suas próprias reuniões ou encontros de oração, separando um momento especial do dia para interceder a favor dos seguintes motivos:
Salvação
Crescimento espiritual e Discipulado
Saúde emocional das crianças
Porque GANHAR E DISCIPULAR CRIANÇAS PARA CRISTO É UM GRANDE DESAFIO, lançamos este desafio para que todos se envolvam neste Dia Nacional de Oração pelas Crianças de Portugal!
“Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias, derrama o teu coração como água perante o Senhor; estende para Ele as tuas mãos em súplica, para que os teus filhos vivam” (Lam. 2:19).
Ele procurava alguém que não conhecia. Na verdade, nunca lhe vira o rosto, não sabia o nome, a morada ou mesmo a profissão. Sabia apenas que era uma mulher, que ele acreditava que existia numa determinada terra e que iria encontrar. Tratava-se de uma situação delicada e incomum, de facto.
Da parte da tarde, quando chegou a Naor, assim se chamava a cidade, começou a observar as mulheres jovens que vinham buscar água a um poço que ali existia. Estaria entre elas a mulher certa? E se estivesse, quem seria?
À procura de alguém
E nós? Já alguma vez procurámos uma pessoa que não sabemos exatamente quem é? Sim, é possível que, na vida, já nos tenhamos confrontado com um desafio semelhante. Onde estará a pessoa certa para ter como uma nova e leal amiga? Para fazer parceria num projecto a desenvolver? Para uma iniciativa de voluntariado ou empresarial? Para aprender e ver promovido o desenvolvimento pessoal? Para namorar e casar? Para consultar num momento de decisão importante?
Incerteza e oração
Eliezer, assim se chamava este homem, procurava noiva para o filho do seu senhor, Abraão. Ali viera, por ordem sua, ambos na incerteza de se encontrar a mulher certa ou não. O próprio Abraão lhe referira, a certa altura: “Se a mulher, porém, não quiser seguir-te…” (Génesis 24:8)
E agora, ali está ele, a observar, sem direcção definida. O que fazer? Sim, ele sabe qual é a estratégia certa: começar a orar.
Aquele que tudo sabe, Criador dos céus e da terra, total conhecedor do íntimo de cada pessoa, é Quem poderá dirigir os Seus passos agora hesitantes. E diz-Lhe: “Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, dá-me hoje bom encontro, e faz beneficência ao meu senhor Abraão! Eis que eu estou em pé junto à fonte de água e as filhas dos homens desta cidade saem para tirar água; Seja, pois, que a donzela, a quem eu disser: Abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque, e que eu conheça nisso que usaste de benevolência com meu senhor.” (Génesis 24:12-14).
Um pedido
“Dá-me hoje um bom encontro”, pede ele ao Senhor! E propõe-Lhe uma pequena iniciativa sua, que se possa constituir como um ponto de partida: pedir água a uma daquelas mulheres.
Curioso é que, diz a Bíblia, ele ainda não terminado a oração quando chega àquele lugar mais uma jovem, que traz um cântaro ao ombro. Ele observa-a atentamente. Ela desce à fonte, enche o cântaro, e depois sobe. E aí é o momento de coragem e acção. “Então o servo correu-lhe ao encontro, e disse: Peço-te, deixa-me beber um pouco de água do teu cântaro.” (Génesis 24:7)
A resposta dela é de grande amabilidade: “E ela disse: Bebe, meu senhor. E apressou-se e abaixou o seu cântaro sobre a sua mão e deu-lhe de beber. E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: Tirarei também água para os teus camelos, até que acabem de beber. E apressou-se, e despejou o seu cântaro no bebedouro, e correu outra vez ao poço para tirar água, e tirou para todos os seus camelos.” (Génesis 24:18-20)
Eliezer observa, admirado e em silêncio, aquela azáfama de ir e vir do poço, e disponibilizar tanta água para si e para os seus dez camelos, e vai vendo desenhar-se um caminho. Sim, aquela poderá ser a mulher!
“E o homem estava admirado de vê-la, calando-se, para saber se o Senhor havia prosperado a sua jornada ou não”. (Génesis 24:21)
O conforto de um bom encontro
E a história continua no belo capítulo 24 do livro de Génesis, que se conclui com a união entre Isaque, filho de Abraão e a tal jovem Rebeca, dizendo: “Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe.” (Génesis 24:67)
Um bom encontro, proporcionado por Deus, que oferece consolo, perante um tempo de tristeza, de luto.
Acredito que ainda hoje Deus quer promover bons encontros. Momentos, de graça, entre-ajuda, generosidade, que se podem constituir como ponto de partida para algo maior.
À medida que a pandemia parece desvanecer-se, dando lugar a um tempo mais propício à proximidade, em que cenários de guerra geram inúmeros apelos ao acolhimento e a actos solidários, vamos disponibilizar-nos para bons encontros – oportunidades de partilharmos Quem Deus é em cada um(a) de nós!

Bertina Coias Tomé
Psicóloga, Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e Psicologia Comunitária
Falava, há dias, com um homem que está a esforçar-se por dar um outro sentido à sua vida. Prepara-se para iniciar um programa em comunidade terapêutica, face ao quadro de consumo de estupefacientes que o tem dominado e empobrecido. Já anos antes deixara as “drogas” e conseguira inserir-se ao nível familiar e profissional. Agora, recaíra.
Contava-me o seu percurso de vida e, a certa altura, disse-me: “Quando a vida se desmoronou, a droga bateu-me à porta, de novo.” Depois de um silêncio breve, acrescentou: “A droga sabe esperar.”
Nunca tinha ouvido essa expressão e apontei-a: “A droga sabe esperar.”
É uma frase assustadora, como se aquilo que nos fragiliza não desistisse de nos perseguir.
Lembrei-me, então, de uma outra frase que ouvi num retiro, há um tempo atrás, proferida por um amigo. Começou por ler estas palavras de Jesus: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mateus 5:23,24)
Depois, realçou o facto de Deus desejar tanto ver reconciliação entre nós que Ele não se importa de esperar pela nossa oferta. Sim, Ele aguarda, com agrado, que corramos para quem nos magoou ou a quem magoámos e construamos a paz entre nós. E Ele espera pacientemente o nosso regresso para que, então, lhe passemos para as mãos a nossa oferta. Ele não se importa de esperar, por querer tanto ver-nos unidos.
Acredito que existe muita reconstrução para acontecer em relacionamentos. Poderá ser delicada, difícil até, mas é sumamente agradável a Deus. E edifica-nos mutuamente, pois uma relação reconstruída é uma relação robustecida.
Um homem falava-me de uma droga que sabe esperar para, depois, destruir. Um outro falava-me de um Deus grande que sabe esperar para nos abraçar, depois de nos reconciliarmos com o nosso irmão.
As ofertas que temos para dar a Deus não têm que entrar em conflito com as questões que eventualmente nos têm afastado uns dos outros. Ele diz para darmos prioridade à reconciliação. Depois, a oferta terá uma beleza diferente diante do Senhor. E, entretanto, Ele não se importa de esperar…

Bertina Coias Tomé
Psicóloga, Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e Psicologia Comunitária
Depois da pandemia, continuamos a enfrentar grandes desafios da atualidade. Atravessamos agora uma Guerra na Europa que está a provocar milhões de refugiados e a Igreja é chamada para agir! É neste contexto que surge o Fórum Evangélico 2022 sobre o tema “Chamados a Acolher!“, que se realiza no próximo dia 23 de Abril na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa. Será uma oportunidade para percebermos o que a Igreja está a fazer, ouvirmos testemunhos inspiradores, diagnosticarmos necessidades e percebermos como podemos agir a favor de quem sofre, para a glória de Deus!
A partir das 10.00h, teremos simultaneamente a decorrer Seminários, Sala de Oração, atividades para crianças, a EXPO Evangélica com a presença de diversos ministérios que vale a pena conhecer! O Fórum terminará ainda com um Concerto Solidário e de Oração com Marcos Martins e os Amigos.

Inscrições para participar aqui: https://forms.gle/qXd9c9gA35aSHE9TA
Foi no passado dia 24-02-2022, que começou a invasão da Rússia à Ucrânia. O ataque levou a que mais de 3 milhões de pessoas já deixassem a Ucrânia, na sua maioria mulheres e crianças. É o maior movimento de refugiados desde a II Guerra Mundial. São famílias separadas, traumas e pessoas que procuram a paz e desejam encontrar o seu lugar e a sua integração em todos os países da Europa, pelo menos enquanto a guerra durar.
É tão bonito ver a onda de solidariedade que se tem levantado no nosso país e, especialmente, dentro da comunidade evangélica para apoiar os refugiados. Esta solidariedade tem decorrido em quatro vertentes principais: envio de carrinhas com bens para entrega nas fronteiras e resgate de refugiados para Portugal, recolha de bens juntamente com organizações que apoiam nas fronteiras ou com as autarquias que depois levarão os bens até às fronteiras, apoio financeiro às organizações no terreno e acolhimento de refugiados.
A grande maioria das igrejas evangélicas tem estado envolvida e já foram enviadas várias carrinhas, resgatados e alojados dezenas de refugiados, doados milhares de euros… e muito mais! Contudo, e a par deste maravilhoso movimento de amor de Deus manifestado em forma prática, é preciso trabalhar sempre em articulação com as entidades oficiais para acautelar todos os aspetos legais de regularização dos cidadãos ucranianos no nosso país.
Assim, partilhamos algumas informações úteis, nomeadamente da parte do ACM (Alto Comissariado para as Migrações) e do SEF:
– O ACM criou um e-mail específico para receção de pedidos e ofertas de disponibilidade de alojamento, trabalho e outras, através do seguinte endereço de email: sosucrania@acm.gov.pt
– Através do Núcleo de Ligação às Associações está a ser feita toda a articulação com as Associações Ucranianas, através do seguinte endereço de e-mail: associativismo@acm.gov.pt (São serviços de suporte do ACM os que integram a Rede Nacional de Apoio à Integração de Migrantes, composta por 4 Centros Nacionais de Apoio à Integração de Migrantes – CNAIM – e uma rede de 143 Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes – CLAIM – que irão centralizar a informação no terreno, partilhar informação útil e encaminhar os cidadãos para os devidos serviços.
– Linha de Apoio ao Migrante (LAM) e Serviço de Tradução Telefónica (STT), nomeadamente ucraniano, disponíveis através de chamada telefónica nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, entre as 09h00 e as 20h00 e sábado das 09h00 às 17h00:
– (+351) 218 106 191
– https://www.acm.gov.pt/-/servico-de-traducao-telefonica
(idiomas e funcionamento da STT)
– O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras também lançou o portal https://sefforukraine.sef.pt/ para facilitar e simplificar os Pedidos de Proteção Temporária (disponível em português, inglês e ucraniano)
Para quem conhece alguém nas fronteiras, especialmente familiares de cidadãos ucranianos, que estão desesperados por sair da Ucrânia, lembrem-nos dos cuidados a ter quando saem para algum país europeu: sair com uma organização devidamente credenciada, com alguém conhecido de facto e identificado. As redes de tráfico de seres humanos operam no meio do desespero, oferecendo transporte, alimentação e alojamento, que pode na realidade ser a entrada para uma espiral de escravidão da qual será dificil sair. Já foram reportados casos de desaparecimentos de crianças, infelizmente, nas fronteiras da Ucrânia.
Assim, apelamos a toda a comunidade evangélica que continue este bom testemunho de solidariedade, mas, em todas as coisas, atuemos de acordo com as indicações das autoridades, para que proporcionemos a este povo com tão grande sofrimento, um acolhimento e ajuda em paz e segurança.
A Aliança Evangélica gostaria muito de conhecer todas as iniciativas que as suas associadas estão a fazer em favor do povo da Ucrânia, para podermos partilhar melhor esta verdadeira onda de solidariedade e amor (brevemente disponibilizaremos essa informação). Podem fazê-lo por e-mail: refugiados.aliancaevangelica@gmail.com
Acolhamos os cidadãos ucranianos com sendo um de nós (Levítico 19:34) pois todos dependemos da ajuda de Deus!
Elsa Correia
Assessoria de Apoio aos Refugiados da AEP
Este tema tem sido alvo de muitos comentários, avisos, a fim de percebermos se nós ou alguém perto, pode socorrer ou ser socorrido no caso de um acidente cardiovascular, já que o coração é um dos órgãos do nosso corpo que mais deve ser vigiado e cuidado.
Também devemos guardar o nosso coração de grandes emoções, como o stress e a ansiedade, sendo pacientes no sofrimento que de tantas maneiras nos pode atingir. A ira e a contenda, são inimigos que permitem que as batidas se agigantem, trazendo do mesmo modo efeitos negativos e perigosos.
Ainda dissertando sobre o nosso coração físico, recordo que, na fase adulta, foi-me diagnosticado o coração hipercinético, sempre mais acelerado que o normal e hoje tomo medicação diária para minimizar as batidas cardíacas.
Falamos do nosso coração como sendo o centro de todos os nossos sentimentos e é mesmo. A Bíblia Sagrada alerta-nos: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida” Provérbios 4:23. Dele, procedem decisões boas ou más, através das quais colhemos bons ou maus resultados.
Espiritualmente, podemos ter um coração enfermo, ou são; endurecido, ou quebrantado; incrédulo, ou crente. O pecado, é a maior doença que faz perigar o nosso coração e entristece Deus. Ele ama o pecador, mas abomina o pecado. Como está escrito em Ezequiel 36:26, se quisermos, diz-nos: “Vos darei um coração novo…tirarei o coração de pedra…e vos darei um coração de carne”. O maior e melhor cirurgião da história é Deus!
Talvez alguém motivado por circunstâncias adversas tenha feito uma afirmação que encontramos no Salmo 53:1 “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus”. Que insensatez, que incredulidade. Quando o desespero se instala, o melhor clamor é este: Deus, se tu existes, socorre-me, revela-te, mostra-te; este é um bom desafio, porque “…é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” Romanos 11:6. Antes de fecharmos o coração, porque não fazer este apelo a quem nos ouve e responde?
Ele dá-nos um novo coração, uma mente renovada, uma fé alicerçada na Bíblia Sagrada. Depois disto, precisamos atentar para a Palavra no livro de Jeremias 17:9,10 “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração”.
Esta é uma análise dura mas tão verdadeira. Muitas vezes temos dificuldade em gerir a nossa nova vida em Deus. Enganoso e perverso, pode ser o nosso coração e sendo nosso, não nos apercebemos das armadilhas nas quais tropeçamos. Quem o conhecerá então? O Senhor Deus, quem nos criou. Ele esquadrinha, analisa minuciosamente o nosso interior com a Sua omnisciência e o que faz? Fala connosco.
Se conseguirmos ouvir a Sua voz: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado…” Salmo 34:18. Deste modo Ele se compadece, endireita as nossas veredas, cura as nossas feridas.
Atentemos para esta oração do rei David: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro…” Salmo 51:10 e a sua petição foi ouvida. Ele ouve também o nosso clamor. Porventura não conhecerá Deus isso? Pois Ele sabe os segredos do coração.
“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu, em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” II Coríntios 4:6.
Jesus veio viver entre nós para nos dar a conhecer o Seu Pai e nosso Pai. Morreu na cruz e levou sobre Si os nossos pecados e como algumas centenas de anos atrás profetas afirmaram, ressuscitou dos mortos e hoje está assentado à direita de Deus intercedendo por nós. Em Romanos 5:5 diz que “o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado”. Jesus voltou para o Pai, mas deixou-nos o Consolador que habita em todo aquele que confessa Jesus como Senhor.
Eu gosto muito dum versículo que está no Salmo 37:4: “Deleita-te também no Senhor e ele concederá o que deseja o teu coração”. Deleitarmo-nos no Senhor, é experimentar todas as Suas misericórdias, sermos gratos, obedecer-lhe, entre muitas outras coisas, deliciarmo-nos com a Sua presença graciosa, reconhecê-lo em todos os nossos caminhos e estarmos sempre perto, sabendo que ocupa todo o nosso ser e nos pode e deve ajudar em todas as decisões da nossa vida.
Esta é uma mensagem amorosa de Jesus para nós: “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim” João 14:1. Havia tanta interrogação nos apóstolos confrontados com o homem Deus; Não fiquem inquietos e como se usa hoje dizer, vai tudo correr bem. Creiam em mim, eu vim de Deus.
Hoje vivendo nós com tantas interrogações sobre o amanhã, o melhor é dependermos de Deus, cuidando do nosso coração físico e espiritual para que o Espírito Santo tenha a primazia nas nossas decisões, rejeitando todo o medo e incertezas, pois Ele está connosco sempre.
O meu coração hipercinético continua agitado, mas aquele coração que gera sentimentos e emoções, com os anos, tem encontrado tanto repouso e decidiu que é só Daquele a quem o rei Davi pôde orar: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” Salmo139:23,24.

Carlota Roque
Missionária aposentada
Nova York, NY – 7 de março de 2022
No Dia Internacional da Mulher, nesta terça-feira, 8 de março, somos chamados a reconhecer e a apreciar a contribuição e o valor de mulheres e meninas, e a ser lembrados de quão longe ainda temos que ir até que possamos alcançar a igualdade.
As mulheres cristãs querem mostrar como a igualdade é uma verdade bíblica, bem como um bem social.
“A Igreja está prestando mais atenção às preocupações das mulheres, mas as mulheres nas igrejas dizem-me que estão exaustas emocional e fisicamente após dois anos de Covid. Elas desejam ter uma voz”, disse Amanda Jackson, que lidera a Comissão de Mulheres da Aliança Evangélica Mundial (WEA), que representa quase 500 milhões de mulheres em todo o mundo.
A Secretária Geral das igrejas evangélicas em Bangladesh, Pra Martha Das, sabe que as mulheres ainda enfrentam lutas no seu país e que o Dia Internacional da Mulher oferece uma oportunidade para falar sobre formas básicas de liberdade. “Até que todas as mulheres sejam tratadas como seres humanos criados à imagem de Deus, precisamos observar o Dia Internacional da Mulher”, comentou ela.
As mulheres podem efetivamente estender a mão para oferecer esperança a outras mulheres em situações vulneráveis. Fátima Oliva Roca, líder da Comissão de Mulheres da América Latina, destacou que o Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade de falar sobre assuntos do coração de Deus. “Ainda hoje existem mulheres que sofrem marginalização e abuso. A Bíblia exorta-nos a falar em nome dos sem voz e pelos direitos de todos os que são vulneráveis (Provérbios 31:8).”
As Comissões de Mulheres na Ásia, Caraíbas e Europa estão focadas na comunidade. Muitas mulheres lideram respostas em questões que afetam mulheres e meninas, como pobreza, perseguição de género, tráfico e famílias em risco.
No ano passado, a Comissão de Mulheres conseguiu encorajar uma nova rede de especialistas cristãos para acabar com o abuso doméstico (CNEDA) que compartilha recursos e ideias práticas, bem como materiais bíblicos sobre relacionamentos saudáveis. A necessidade é grande. Apesar das leis de violência doméstica em muitos países e da crescente consciencialização pública, o abuso e violência continua em crescendo e 904 mulheres morrem todas as semanas nas mãos de ex-parceiros abusivos (números da ONU de 2020).
Jackson diz: “O Dia Internacional da Mulher é a oportunidade anual de celebrar as mulheres, que são a espinha dorsal das igrejas locais, e não apenas tomá-las como garantidas. Podemos reservar um tempo para reconhecer os dons das mulheres na Igreja e incentivá-las como professoras da Palavra, intercessoras, diretoras financeiras, mentoras e líderes de estudos bíblicos”.
Este ano, todas as igrejas em todo o mundo são incentivadas a adotar pontos de ação da “Chamada A Todos Os Cristãos” e a comprometerem-se com as iniciativas que vêm no final desse documento. O Bispo Dr Thomas Schirrmacher, Secretário Geral da WEA, diz: “A Chamada oferece esperança para as maneiras pelas quais a Igreja pode seguir o exemplo de Jesus na transformação dos relacionamentos entre homens e mulheres”.
Você pode encontrar a “Chamada A Todos Os Cristãos” em www.riseinstrength.net/the-call , ou fazendo o download aqui de Português do Brasil.
Era uma sala confortável, acolhedora. Em torno das mesas redondas, decoradas com gosto, mulheres de diferentes idades ouviam-me atentamente, naquela tarde, enquanto partilhava com elas algumas ideias sobre o tema que me havia sido proposto.
Depois, foi altura de termos o anunciado chá com bolinhos. O dia estava frio e aquela bebida quente e aromática soube-me muito bem, acompanhada por uns biscoitos macios e saborosos, enquanto conversava com quem tinha ficado próximo de mim.
Passado pouco tempo, a minha respiração começou a ficar diferente. Sentia uma opressão desagradável, à entrada e à saída do ar, mas não desconhecida. Foi mais um momento que me veio lembrar que tenho asma e, por vezes, é assim que respiro.
Estava habituada a tentar manter a serenidade em alturas como esta, e foi o que fiz, evitando esforços que pudessem agravar a condição respiratória. Sentia-me desconfortável, mas a explicação que dava a mim própria era a mesma: tenho asma, é assim. Contudo, para além dessa aparente resignação, havia uma pergunta que, embora em voz sumida dentro de mim, parecia desejar fazer-se ouvir: “Sim, tenho asma, mas se eu estava bem, o que é que aconteceu, ou o que é que fiz, para ficar assim?”
Tínhamos combinado ir jantar em família, nessa noite, a um restaurante chinês. Mais tarde, fui com o meu marido e as nossas filhas, a pensar ainda que não iria comer muito mais. A verdade é que, na altura do jantar, a dificuldade em respirar já se tinha atenuado, e alimentei-me normalmente. Afinal, este não fora um episódio único. Recordava-me de certa vez, entre outras, ter feito um bolo de iogurte – receita fácil e saborosa, que resulta sempre bem. Comi uma fatia e, passado pouco tempo, a mesma dificuldade em respirar. Atenuava-se depois de feita a digestão, ao que parecia.
Para abreviar uma história um tanto longa, direi apenas que, depois de pesquisar e conhecer também relatos e intolerâncias ou alergias alimentares de amigas minhas, resolvi retirar o glúten da minha vida. Não havia sintomas da doença celíaca, mas havia outro problema de saúde e… Decidi por minha conta! A minha condição respiratória melhorou, claramente. Mais tarde, e a meu pedido, fiz testes cutâneos que trouxeram a confirmação: sou alérgica ao trigo. Por ruptura de stock, não foi possível avaliar em relação ao glúten, mas acho que já nem é preciso: está retirado da minha alimentação, há uns 7 anos.
Escutar o nosso corpo é uma oportunidade e um benefício individual, exclusivo. Ninguém o pode fazer por nós. Será uma referência preciosa para o médico que nos acompanha e poderá fazer toda a diferença. Por vezes, penso: há quanto tempo seria eu alérgica ao trigo, sem saber? Os testes cutâneos que realizara nunca haviam incluído este alimento. Entretanto, tenho lido mais sobre esta temática e sei que investigações revelam que a grande maioria das alergias a alimentos incidem sobre estes oito: leite, ovos, marisco, peixe, amendoins, frutos secos, cereais com glúten e soja. Sou alérgica também a todos estes? Não, mas sou a alguns desta lista, para além do glúten, e não entram no meu prato.
Desde então, já aconteceu o convite para outros “chás”, em que bebo apenas o chá, ou petisco alguma fruta, se houver. A estranheza que pode provocar em quem insiste para que coma um bolinho constituiu uma boa oportunidade de explicar porque não o faço e, quem sabe, despertar a necessária reflexão em alguém que também precise de alterar a sua alimentação. Afinal, antes eu também precisava e não sabia… Como me sinto grata às pessoas que Deus usou para me fazer parar, pensar e alterar a minha alimentação!
Neste ano, vamos ouvir o nosso corpo com atenção e desfrutar de mais saúde! Um abraço para todas.
Bertina Coias Tomé Psicóloga Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicologia Comunitária
A Aliança Evangélica Portuguesa está atenta ao sofrimento que guerra está a fazer.
Gostaríamos de sugerir um movimento de oração por este conflito e deixamos aqui ideias para ajudar, recursos e atualizações regulares dos nossos parceiros e membros locais sobre a crise na Ucrânia.
O conteúdo será atualizado regularmente numa página que será criada em breve no nosso Website.
Pode também consultar a página especial da Aliança Evangélica Europeia aqui –
https://www.europeanea.org/ukraine-crisis-response/
Todos nos sentimos impotentes, mas o que todos podemos fazer é ORAR pela poderosa intervenção de Deus nesta situação horrenda.
🙏 Oremos pela paz – a rápida cessação de toda a violência e que a paz de Deus possa atingir os corações e mentes dos temerosos.
🙏 Oramos pelos que exigem a paz e pelos criadores: Pela coragem, pela sua influência para que a sua influência seja ampliada e para a sua proteção. Na Rússia, na Ucrânia, nas ruas e online, a fé e os líderes comunitários, os políticos e os meios de comunicação social, na UE, No Conselho da Europa, na OCDE e na ONU e em todo o mundo.
🙏 Oramos por proteção para todos os que deixaram tudo para trás, que fogem para a segurança de si mesmos e da sua família. Que possam encontrar demostrações de amor e raios de esperança na sua jornada.
🙏 Oramos pelo conforto para o luto e cura para os traumatizados onde quer que estejam. Que descubram o amor de Deus e o poder curativo de várias maneiras.
🙏 Oramos pela esperança de Deus: aqueles que trazem esperança espiritual e ajuda humanitária na Ucrânia e nas nações vizinhas. A situação é caótica, mas pode esperar chegar onde é necessário.
🙏 Oramos contra o ódio e a amargura: a maioria dos ucranianos e russos não se odeiam mutuamente. Oramos por milagres de corajosa ligação e amor.
🙏 Oramos pela paz que faz a colaboração entre russos e ucranianos no exterior.
🙏 Oramos pelos políticos que têm o poder de pôr fim ao conflito e de permitir que a Ucrânia e a Rússia vivam em paz como nações soberanas independentes.
🙏 Propomos também para o próximo domingo um dia de jejum e oração por todos estes motivos
Informamos também que a Aliança Evangélica pode receber donativos que reenviará para parceiros no terreno, mas quanto à ajuda material iremos fazer a ligação entre os doadores a organizações que estão no terreno.
A Conta Solidária da AEP é:
Aliança Evangélica Portuguesa
IBAN: PT50.0033.0000.45282173896.05
SWIFT/BIC: BCOMPTPL
Enviar e-mail para geral@aliancaevangelica.pt informando do seu donativo para este fim solidário.
“Bem-aventurados os que promovem a paz, pois eles serão chamados filhos de Deus” Mateus 5:9
COMUNICADO DE IMPRENSA
Bonn, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
Aliança Evangélica Europeia: Declaração sobre a Ucrânia
A Aliança Evangélica Europeia condena todos os ataques à Ucrânia. O Secretário-Geral, Thomas Bucher, diz: “Não vemos justificativa para essas ações e estamos profundamente angustiados com a morte, destruição, caos e miséria que resultarão.”
A invasão da Ucrânia é injustificada e não provocada. Alegou-se que o ataque é necessário para proteger os russos étnicos dentro da Ucrânia e impedir que a Ucrânia ameace a Rússia. Essas alegações não são verdadeiras. Este desastre foi provocado pelo presidente Putin para fins geopolíticos mais amplos.
Rússia e Ucrânia são nações soberanas que devem ser capazes de viver em paz umas com as outras, respeitando as fronteiras umas das outras e os assuntos internos e geopolíticos.
A Aliança Evangélica Europeia pede aos cristãos que orem por todos os que sofrem e por aqueles que têm o poder de salvar vidas, trazer ajuda humanitária e proteção. E oremos por todos aqueles com o poder de parar a guerra e trazer a paz a longo prazo.
Contato:
Aliança Evangélica Europeia (EEE) Thomas Bucher, Escritório da EEA Bonn Reuterstraße 116
53129 Bonn
Alemanha