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AEP

Adiado Fórum Evangélico 2020

1080 1351 Aliança Evangélica Portuguesa

O Fórum Evangélico 2020 que inicialmente estava agendado para 17 e 18
abril foi adiado para nova data a indicar brevemente.

Esta alteração deve-se ao facto de estarmos a atravessar um momento
delicado em que, por precaução e recomendação da DGS, devemos adotar
certos cuidados, nomeadamente evitar concentração de muitas pessoas em
espaços fechados. Desejamos e oramos para que esta situação seja
ultrapassada. E, assim que possível, agendaremos nova data para a
realização do Fórum Evangélico 2020, dos respetivos workshops, concertos
e EXPO Evangélica.

Mais informações brevemente.

Coronavírus – Considerações e desafios

1200 627 Aliança Evangélica Portuguesa

Uma chamada para oração comum, com ação comum

Como Aliança Evangélica, convidamos os cristãos à oração comum e à ação ponderada. A epidemia do coronavírus está a manter o mundo em suspense. Os cristãos podem, e devem trazer esperança através de ajuda ativa e ação cooperativa, especialmente em situações de crise.

Uma situação desafiadora para muitos

Atualmente, o desafio não é apenas para aqueles que sofrem os efeitos desta nova estirpe do coronavírus, mas também para os seus familiares. Os profissionais de saúde lidam com uma pressão adicional enorme, os políticos devem tomar decisões difíceis e aqueles em posições de responsabilidade na economia devem encontrar maneiras de manter as suas empresas a laborar nestas condições difíceis. Nesta crise, somos chamados a orar e até jejuar por todos aqueles que são de alguma forma afetados. Que Deus transforme este tempo de crise num tempo de bênção.

Ao mesmo tempo, precisamos tomar todas as precauções para impedir a propagação do vírus. Isto pode incluir a adaptação da forma de adoração ou da Ceia do Senhor. Tais precauções e responsabilidade no agir não são, de forma alguma, sinais de descrença, mas antes de uma expressão de amor e confiança em Deus. Por um lado, protegemos outras pessoas. Por outro lado, como cristãos, podemos agir com a convicção de que Deus quer fazer a Sua obra salvadora através de nós neste mundo, incluindo a utilização de medidas médicas, tecnológicas ou organizacionais. O desenvolvimento da medicina tem sido decisivamente influenciado pelos cristãos. Estes nunca viram a oração em desacordo ou em contradição com as suas ações.

Deus pode proteger-nos das doenças. Contudo, colocar-se em perigo de maneira negligente é desafiar Deus inadequadamente.

Vivemos num mundo caído e vemos, em primeira mão, que nem tudo ainda está na ordem divina. Ao mesmo tempo, aqui e agora, confiamos na ação restauradora de Deus. Esta tensão não deve ser resolvida como se fosse uma fatalidade (“Nós não podemos fazer nada de qualquer modo” ou “Nada nos pode acontecer se crermos”) ou uma ilusão arrogante (“Resolveremos esta crise nós mesmo”). Vamos fazê-lo como Lutero sugeriu: vamos orar como se todo o nosso trabalho não tivesse utilidade, e trabalhemos como se toda a oração não tivesse utilidade. E não esqueçamos nas nossas orações as muitas pessoas no mundo, os conflitos e tragédias que não são notícias de abertura dos telejornais ou primeiras páginas.

O envenenamento da vida social

Qualquer pessoa que tussa em público é olhada rapidamente com um olhar crítico. Pessoas de origem asiática experimentam rejeição aberta. Tempos de crise despertam simpatia e solidariedade, mas também egoísmo e crueldade. O diretor da Escola Científica Volta em Milão, Domenico Squillace, escreve que o maior perigo não é o vírus, mas o envenenamento da vida social e das relações humanas. Já era assim em épocas de peste, diz Squillace: os estrangeiros são repentinamente perigosos, as medidas das autoridades são duvidosas, os especialistas são desprezados, os portadores de doenças são caçados; os rumores espalharam-se mais rápido que o vírus, os remédios mais loucos são anunciados e os alimentos açambarcados. Quando o medo se torna desenfreado, as pessoas tornam-se animais selvagens.

Nós, cristãos, não nos devemos deixar levar por esse turbilhão. A fé é um recurso fantástico para criar uma coexistência bem-sucedida, mesmo em tempos difíceis. Em Jesus Cristo, encontramos fé, amor e esperança. E, confiando em Deus, temos força e serenidade para nos voltarmos para o próximo de uma maneira especial – sobretudo para as pessoas sozinhas e doentes – e este é o tempo.

Como lidar com os regulamentos governamentais

Não gostamos nada que o Estado/Governo interfira nos assuntos da igreja. Especialmente quando, no passado, o Estado interveio abusivamente na vida de fé. Temos tantas vezes emoções negativas em relação às diretivas das autoridades de saúde pública, o que é bastante compreensível. Não devemos esquecer que Paulo disse à igreja em Roma (Rom13: 1-7) para se submeterem às autoridades, pois elas são agentes de Deus. Paulo ordenou isto, ainda que conhecendo o sistema despótico do imperador Nero. Na nossa nação, país democrático, deve ser mais fácil para nós cumprir o pedido de Paulo. Paulo estava preocupado com a imagem pública do então jovem movimento cristão. Com ponderação, e ação amistosa, também hoje podemos dar o exemplo da credibilidade do evangelho.

Deste modo, podemos ver bênçãos surgirem ao sermos desafiados. “Corona” significa “coroa”. Vivamos na certeza e esperança de que não é a doença que reina sobre nós, mas sim Cristo.

Autor: Andi Bachmann-Roth, Aliança Evangélica Suíça

Leia algumas recomendações, além das que a DGS tem divulgado, aqui:
https://aliancaevangelica.pt/site/2020/03/07/corona-virus-recomendacoes/

Coronavírus – Recomendações

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Durante este período, e até futuros desenvolvimentos da epidemia/pandemia do Coronavírus 19, a Aliança Evangélica propõe, para além das recomendações da Direção Geral de Saúde, que:

1 – À entrada de cada local de culto ou reunião haja dispensadores de solução alcoólica desinfetante para as mãos. Todos os participantes destas reuniões devem lavar/desinfetar as mãos antes de entrar na sala de culto e à saída.

2 – Os cumprimentos entre pessoas não sejam realizados através de beijinhos e apertos de mãos. Lembremos que as nossas mãos são um importante meio de transmissão, pelo que devemos evitar o toque.

3 – As crianças e os adultos sintomáticos (com febre, tosse, congestão nasal) permaneçam no domicílio.

4 – Os maiores de 65 anos e doentes imunodeprimidos (doentes com cancro, VIH/SIDA não controlados, doença reumatoide sob terapêutica imunossupressora, diabetes não controlados, doença cardiovascular) fiquem em casa durante este período e, no caso de ser possível, assistam através de transmissão on-line.

5 – Seja restringido o uso de toalhas e panos nas casas de banho e cozinhas, e se passe a utilizar papel.

6 – Haja um registo interno de participantes em cada culto, tendo em vista a eventual comunicação às autoridades de saúde, face à presença de um eventual portador do Coronavírus 19.

7 – Sejam utilizados cálices individuais e que o pão servido na Comunhão seja dado a cada um através do uso de luvas.

8 – O manuseamento das ofertas seja realizado com as mãos protegidas com luvas. Coloquemos a possibilidade de utilização de MBway e transferência eletrónica.

9 – Antes de uma possível visita, seja feito um telefonema aos irmãos que estão doentes.

Drª Bianca Ascenção, Infeciologista

Dr António Calaim, Médico Clínica Geral e Familiar, Presidente da Aliança Evangélica Portuguesa

Leia também algumas considerações e desafios para nós, enquanto cristãos, no seguinte link:
https://aliancaevangelica.pt/site/2020/03/07/coronavirus-consideracoes-e-desafios/

 

Há pessoas que brilham

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As vivendas davam um tom colorido ao verde que dominava a paisagem. Após a reforma, tínhamos mudado para ali, no ambiente tranquilo do campo, refrescado pelo rio Cumberland que atravessava a cidade. Era uma zona rural, no Tennessee, Estados Unidos.

Recém-chegados, num domingo entrámos, pela primeira vez, numa igreja Baptista local. Diante do púlpito estava um senhor numa cadeira de rodas que supusemos seria o pastor. Era pastor, sim, mas estava a substituir o pastor local, temporariamente. A mensagem que nos deu foi tocante. Nos anos que se seguiram, ele foi um pai espiritual para mim, uma verdadeira inspiração.

Trazia consigo uma história de vida impressionante. Nascido prematuro, ele nunca andou normalmente. Começou por se deslocar de muletas e mais tarde passou para a cadeira de rodas. A sua visão deficiente nunca lhe permitiu aprender a ler. Contudo, ele decidiu servir a Deus a tempo inteiro, como pastor, o que causou surpresa e mesmo dúvidas em alguns. Uma frase que cruzou o seu caminho, certo dia, foi uma força impulsionadora para si. Ainda jovem, ele estava na igreja e ouviu o pastor dizer: ”O que tens, com Deus, é suficiente.” Ele parecia ter tão pouco mas, com Deus, quem sabe onde chegaria? E ali, como uma pequena vela, aquele brilho veio a exceder todas as expectativas.

Frequentou uma Escola Bíblica. As aulas gravadas em áudio foram usados por ele no estudo da Bíblia e continuaram como recurso nos exames. Completou o curso, graduou e foi consagrado pastor.

Ouvi-o muitas vezes a pregar quando visitava, com frequência, a nossa e sua igreja, entre as suas frequentes viagens. Como as suas palavras inspiravam! Possuidor de uma inteligência invulgar e um grande coração, era convidado para pregar em muitas igrejas e dizia ele: “Só não posso batizar, mas posso pregar, oficiar casamentos. “ Na cidade de Clasksville, Tennessee, onde nasceu, o Pastor Claude foi agraciado pelo seu mérito, pela Municipalidade.

Muitas das pessoas que marcaram e iluminaram a minha vida não foram as mais “brilhantes”no conceito humano, mas como recordo cada uma delas! Claude foi uma delas.

Todos queremos brilhar e essa é a vontade de Deus para nós. Contudo, para Ele a luz define-se não pelo seu tamanho mas pelo seu brilho, pois o valor da luz é o quebrar da escuridão, seja uma vela ou a luz florescente.

Certa vez, ouvi a frase, que guardei comigo: “Não precisamos de apagar a luz dos outros para que a nossa brilhe”. E assim é. Para ser uma luz pura e verdadeira, deve estimular a luz dos outros, sejam quais forem as limitações.

Mesmo que esteja a viver um tempo sombrio, nunca esqueça que Deus designou-nos para brilhar. Vamos deixar que as Suas palavras ecoem, uma vez mais, nos nossos ouvidos: “Levanta-te e resplandece, porque a tua luz chegou e a glória do Senhor é sobre ti.” Isaías 60:1

Que a Sua luz, brilhando sobre nós, confirme o valor dos nossos dias e nos leve adiante! Porque, afinal, “com Deus o que temos é suficiente”.

 

Carmina Coias

Missionária

40 Dias de Jejum de Jesus

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Até 9 de abril estão a decorrer os 40 Dias de  Jejum de Jesus. Uma oportunidade para estarmos em sintonia com os cristãos em todos o mundo, ORANDO!!
Mais informações em:  https://www.40diasdejejum.com/

Junte-se a nós em 2020, de 1 de Março a 9 de Abril (40 dias)

MOTIVAÇÕES

Existe hoje um Movimento Global que estimula o Jejum, a Oração e o mergulho nas Escrituras. Um dos focos deste Movimento Global de consagração do povo de Deus é a busca de um avivamento. 

Uma das vozes que tem feito ecoar esta chamada é a de Lou Engle, intercessor por reavivamento e co-fundador visionário do The Call, um movimento de oração e jejum responsável por reunir centenas de milhares em todo o mundo, inspirado no exemplo do evangelista Bill Bright, um dos grandes catalisadores do retorno à prática moderna do jejum e oração na Igreja.

Essa visão não é dirigida por um homem, ou por um ministério. Centenas de líderes ao redor do mundo estão e irão soprar o propósito desta consagração, cheios de fé, para suas próprias nações, cidades e igrejas, de acordo com a sensibilidade de cada líder.

“A sua nação tem um dom redentor de abençoar todas as outras nações. A unidade é a porta para a manifestação deste dom.” (Lou Engle)

Cada um de nós deve dar um passo adiante.

Faz sentido o mundo inteiro orar por Portugal,

e nós não sermos dos mais empenhados?

Em 2 Reis 13:14-19, o Rei Jeoás (na tradução de Almeida) foi visitar Eliseu, que estava doente da doença que haveria de morrer. Jeoás não tinha o hábito de procurar a voz profética, mas quando apertado, gostava de a conhecer.

Quando conduzido por Eliseu com instruções detalhadas ele sabia corresponder (vs. 15- 17).

Mas quando entregue a si mesmo sem uma direção tão clara, ele não sabia posicionar-se e só disparou 3 flechas, ferindo o chão três vezes. Se ele soubesse que estava a decidir o futuro dele, teria disparado mais vezes, as cinco ou seis que o profeta queria.         

INTENÇÕES

Os que já sabem jejuar devem levar o seu jejum a um novo nível. Os que ainda não sabem devem experimentar para começarem a aprender.

Os que sabem orar devem elevar a sua intercessão até onde ela ainda não foi, e os que não sabem orar devem ser convidados a experiências enriquecedoras como os Trios de Oração, onde aprenderão a orar para além das suas necessidades pessoais, orações com alcance missionário.

Se Deus respondesse a todas as orações que fizemos esta semana o que mudaria? Talvez, só a minha vida, porque não tenho o hábito de orar sempre pela unidade do povo de Deus, por missões, por discipulado, por alcance de vidas.

Os que sabem e têm o hábito de ler a Bíblia devem mergulhar na Palavra com uma nova intensidade, e os que ainda não fazem disso o seu estilo de vida devem experimentar dar esses mergulhos para descobrirem o Deus que fala pela Sua Palavra. 

AÇÕES

Para tal, existirão diferentes modalidades de jejum adequadas à maturidade e à saúde de cada um. O mesmo acontecerá relativamente à Oração e ao mergulho na Palavra.   

No jejum: 1) alguns farão jejum total, mas limitado a períodos de 3 dias; 2) outros irão aventurar-se a um jejum com água apenas; 3) outros, ainda, atravessarão essa experiência com sumos de frutas e vegetais, para irem repondo as vitaminas e os sais minerais; 4) outros, farão o jejum de Daniel, com vegetais e frutas; 5) enquanto outros suprimirão uma refeição principal ou reduzirão as suas refeições diárias a apenas uma; 6) os que não podem ou não conseguem de todo fazer jejum, suprimirão algum alimento de que gostam muito como uma oferta de consagração a Deus, cada uma na sua dimensão; 7) podendo ser incluídos jejuns de televisão, séries, redes sociais, para criar momentos de encontro com nosso Deus, subtraindo as distrações.

Na Oração, desafiaremos as pessoas a envolverem-se em Trios, a orarem 10 a 15 minutos ao se levantarem e noutros momentos ao longo do dia, além de participarem de Vigílias e de Semanas de Oração que as suas igrejas locais promovam.   

Nos Trios de Oração, pedimos a  que cada pessoa que deseja envolver-se: 1) arranje dois companheiros de oração, 2) assuma a responsabilidade de conversar com frequência com Deus a respeito do mundo em que vive, 3) reconheça a relevância de orar com outros cristãos, 4) aprenda a ajudar os outros cristãos e a si mesmo a ter uma vida de oração eficaz.

Os Tempos de Oração podem ser de 30 minutos uma vez por semana e focarão: 1) o crescimento espiritual de cada membro do grupo e das respectivas igrejas, 2) a salvação dos amigos e familiares e 3) o trabalho mundial de Deus, escolhendo cada um deles um país, apoiando em oração ministérios e pessoas especificas desse país.

Na Leitura Bíblica, recorrendo a Apps como a YouVersion, proporemos desafios como: a leitura do Novo Testamento em 40 dias, para os leitores mais avançados (7 capítulos por dia). Ou desafios menores, para os menos experimentados como: ler os Evangelhos em 40 dias (3 capítulos por dia). Ou apenas o Evangelho de Marcos e o Livro de Atos (1 capítulo por dia). Ou apenas o Evangelho de Marcos ( meio capítulo por dia), para os completamente inexperientes.

Para fortalecer a nossa visão bíblica e melhor compreendermos o que lemos, podemos visualizar os vídeos produzidos pelo The Bible Project do Novo Testamento e do Velho Testamento, que já dispõem de legendas em português e são um forte estímulo para nos apaixonarmos pelo texto, mesmo sem contacto prévio com a Bíblia.

A força desta estratégia deve ser confiada às crianças, aos adolescentes e aos jovens, cabendo aos adultos criar o suporte para o que eles vão desenvolver, orando por eles, mentoreandoos, encorajando-os, capacitando-os, investindo neles, afirmando-os, protegendo-os e nutrindo-os.    

Deus chama-nos para tomarmos uma posição e é importante reconhecermos o tempo da nossa visitação.

Este é o tipo de iniciativa em que podemos ter e expressar a nossa unidade no Corpo de Cristo!

Fórum Evangélico 2020

1080 1351 Aliança Evangélica Portuguesa

A Aliança Evangélica Portuguesa vai realizar nos dias 17 e 18 de Abril o Fórum Evangélico 2020, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, com o objetivo de mobilizar as igrejas a estarem juntas nestes dias, conectando ministérios / organizações, proporcionar comunhão entre famílias e celebrarmos juntos a Deus. Este ano teremos com tema principal “A Oração” com a presença de Pete Creig (do Ministério 24-7prayer.com).

O Fórum Evangélico 2020 abre portas na sexta-feira, dia 17, a partir das 19.00h com a EXPO Evangélica, onde esperamos dezenas de organizações que vão partilhar o que está a ser feito ao nível dos ministérios infantis, juvenis, desportivos, mulheres, ação social, oração, missões, entre outras vertentes.

Ainda na sexta-feira pelas 20.30h, teremos o Concerto de Clássicos “Cantai ao Senhor” de David Martins, com produção musical de Rúben Alves. A primeira parte será de afro-gospel de Miguel Vieira e a sua banda. Para saber mais sobre este concerto clique aqui

Bilhetes para o concerto disponíveis em: http://bit.do/concertoclassicos

No sábado a manhã começa com duas plenárias sobre “Oração” e ainda sobre “Igreja da Diáspora em Portugal: Desafios e Oportunidade”.

Da parte da tarde teremos Workshops sobre Comunicação e Redes Sociais”, “Educação e Ideologia de Género”, “Educação Moral e Religiosa Evangélica: Desafios e oportunidade de se ser professor”, “Igreja da Diáspora: Inteligência Cultural”, “Igreja: Questões jurídicas e legais”, “Oração” e “Ser Igreja na Área Social”. Cada participante poderá escolher dois destes workshops antecipadamente, pois a participação está condicionada à lotação da sala. Para saber mais informações e como se inscrever clique aqui

Terminaremos o Fórum Evangélico 2020 juntos com uma grande celebração a Deus.

As entradas na EXPO Evangélica, nas Plenárias e na Celebração Final são gratuitas.

Conheça aqui o programa.

Fórum Evangélico 2020 – Programa

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Sexta-feira, 17 abril

19.00h – Abertura EXPO Evangélica

20.30h – Concerto Afro Gospel com Miguel Vieira

– Concerto Clássicos “Cantai ao Senhor” com David Martins / Produção Musical de Rúben Alves

22.45h – Final

Sábado, 18 abril

9.30h – Abertura da EXPO Evangélica

10.00h – Louvor

– Plenária 1 “Oração”

11.15h – Intervalo / EXPO Evangélica

11.45h – Plenária 2 “Igreja da Diáspora em Portugal: Desafios e Oportunidade”

12.30h – Almoço / EXPO Evangélica

14.30h – Workshops (1ª Sessão)

15.30h – Intervalo / EXPO Evangélica

16.00h – Workshops (2ª Sessão)

17.00h – Intervalo / EXPO Evangélica

17.30h – Celebração Final

19.00h – Encerramento

Nota: A entrada na EXPO Evangélica, nas Plenárias e na Celebração Final são gratuitas.

Bilhetes para o concerto de sexta-feira à noite disponíveis em http://bit.do/concertoclassicos

Inscrições nos Workshops aqui 

Workshops no Fórum Evangélico 2020

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Dentro do Fórum Evangélico que vai ter lugar na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, na tarde de 18 de abril, vamos ter também disponíveis diversos workhops. Cada participante poderá escolher dois para participar: 14.30h – 15.30h e 16.00h – 17.00h.

Workshop 1 “Comunicação e Redes Sociais”

Fomos chamados para comunicar a mensagem mais importante de todas e temos que fazê-lo da melhor maneira possível para que chegue a quem tem que chegar. Neste workshop, com a ajuda do Tito Chaves e da Débora Hossi, vamos olhar para algumas ferramentas e recursos de comunicação de uma forma mais descomplicada.

Workshop 2 “Educação e Ideologia de Género”

A Educão Pública deve  deve ser isenta, cientica e não sujeita a quaisquer ideologias, respeitando os direitos e prespetuvas morais e relegiosas dos pais. O que é a Ideologia de Género? Como é que os pais e educadores se devem defender contra ela? Tiago Aragão (advogado), Iolanda Melo (psicóloga) e Filipe Silva (pediatra) vão ajudar- nos a responder a estas e outras questões.

Workshop 3 “Educação Moral e Religiosa Evangélica: Desafios e oportunidade de se ser professor”

Destinado principalmente a candidatos a professores e a estudantes universitários. Para todos aqueles que querem saber mais sobre a EMRE nas escolas públicas e no futuro pondere vir a se envolver. Com Rute Antunes, Professora e Colaboradora da COMACEP (Comissão para Ação Educativa Evangélica nas Escolas Públicas).

Workshop 4 “Igreja da Diáspora: Inteligência Cultural”

Aberto a todos os interessados em compreender o processo de transição cultural (mudança de um país para outro), incluindo o choque cultural e outros fenómenos específicos. Com a equipa da AMIS (Ass. Missões da AEP) / MEVIC (Missão Evangélica Inter-Cultural).

Workshop  5 “Igreja: Questões jurídicas e legais”

Dirigido a líderes, pastores e plantadores de igreja que queiram conhecer melhor aspetos jurídico-legais a ter em conta para as instituições religiosas em Portugal. Alguns conselhos com o advogado Fernando Loja.

Workshop 6 “Oração”

Como revitalizar a igreja e reabilitar a cultura através da oração?

Neste workshop vamos contar com Pete Graig fundador do movimento 24-7prayer.com e Autor de vários livros sobre Oração. Este Movimento iniciou em 1999, quando uma simples vigília de oração liderada por estudantes de repente se tornou viral. Hoje, a oração 24-7 é um movimento internacional interdenominacional de oração, missão e justiça; uma reunião de oração ininterrupta que continuou por todos os minutos deste século até agora, em mais da metade dos países da Terra. 

Workshop  7 “Ser Igreja na Área Social”

Vamos ser encorajados a: olhar a cidade e os seus desafios; fazer voluntariado e criar respostas sociais; conhecer o trabalho das Instituições sociais Evangélicas portuguesas e agir em rede. Para todos os que servem ou querem servir Jesus na vida dos que mais precisam! Com: André Mota (Serve the City), Elsa Pereira (Socióloga), Pedro Cartaxo (Pastor e autor do estudo “Instituições evangélicas e trabalho em rede”)

Nota:

Recomendamos que façam inscrição antecipadamente, pois a participação está condicionada à lotação da sala.

Cada participante pode escolher dois destes seminários e a respetiva participação terá um custo total de 5€ (que se destina a cobrir os custos de aluguer das salas). Estão isentos destes pagamentos jovens até aos 16 anos, professores de EMRE que estejam a participar simultaneamente na Ação de Formação da COMACEP e quem tiver adquirido o bilhete para o concerto do dia anterior.

O pagamento pode ser feito para a conta da AEP

IBAN: PT50 0033 0000 5007 9744 9110 5

Ou por MBWAY 913840399 

Enviar comprovativo de pagamento com respetiva indicação para geral@aliancaevangelica.pt para validar a inscrição.

Para se inscrever clique aqui

Despenalização da Eutanásia – Tomada de Posição da Associação Cristã Evangélica de Profissionais de Saúde

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A Associação Cristã Evangélica de Profissionais de Saúde manifesta o seu pesar e preocupação pela aprovação da despenalização da eutanásia em Portugal. Tomada de posição apoiada também pela AEP.
Acreditamos e defendemos que a vida é uma dádiva de Deus!

A Associação Cristã Evangélica de Profissionais de Saúde manifesta o seu pesar e preocupação pela aprovação da despenalização da eutanásia em Portugal.

Acreditamos e defendemos que a vida é uma dádiva de Deus e que todo o ser humano tem valor e dignidade, desde a conceção até à morte natural, sejam quais forem as circunstâncias.

A decisão tomada por maioria parlamentar no passado dia 20 de fevereiro, contra a constituição da República Portuguesa, que refere categoricamente no seu artigo 24.º que “a vida humana é inviolável”, e com os pareceres desfavoráveis da Ordem dos Médicos, da Ordem dos Enfermeiros, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e de muitas outras entidades, nacionais e internacionais, é um enorme retrocesso civilizacional. O nosso país, um dos pioneiros na abolição da pena de morte, pretende juntar-se à triste minoria dos países do mundo onde a eutanásia é legal.

Como profissionais de saúde, inscritos na Ordem dos Médicos, na Ordem dos Enfermeiros, e na Ordem dos Médicos Dentistas , defendemos a necessidade de um cuidado humanizado a cada doente, esteja ou não em estado terminal, de acordo com as melhores práticas profissionais. Acreditamos que a eutanásia ou o suicídio assistido não são a melhor opção em nenhuma situação clínica, por mais complexa que seja. Não aliviam o sofrimento mas matam a pessoa que sofre.

A despenalização da eutanásia é apresentada como uma solução de último recurso, em circunstâncias excecionais, mas o exemplo de países como a Holanda ou a Bélgica, que permitem estas práticas, confirmam que o Estado não tem capacidade de regular a atuação dos médicos que as executam e de impedir que muitas pessoas sejam mortas contra a sua vontade ou sem terem formulado qualquer pedido nesse sentido. Enveredar pela eutanásia parece ser a solução mais fácil para o alívio da dor e sofrimento insuportáveis, que desresponsabiliza o Estado e os serviços de saúde de cuidarem do paciente de uma forma global, tendo em conta a sua dimensão física mas também a mental, a social e a espiritual.

Qualquer mudança legislativa que venha a permitir aos médicos terminarem intencionalmente com a vida de doentes, mesmo após o pedido voluntário e reiterado destes últimos, põe em risco a missão e propósito da medicina e das ciências da saúde, e a própria ética e deontologia profissionais. Levará também, inevitavelmente, a uma degradação da relação médico-doente, do SNS e dos cuidados paliativos, que tanto carecem de investimento e apoio.

A Associação Cristã Evangélica de Profissionais de Saúde tudo fará para se opor a uma lei injusta e iníqua e apela ao veto presidencial.

22 de fevereiro de 2020

Despertando a visão missionária nos nossos filhos

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Despertando a visão missionária nos nossos filhos

Como podemos despertar o coração dos nossos filhos para missões? Começo, partilhando um pouco da minha vida e de como o desejo de servir a Deus e alcançar os outros foi despertado.

Tinha 7 anos quando compreendi que era pecadora e precisava de Jesus para me salvar do castigo pelos meus pecados. Aceitei Jesus como meu salvador naquele momento. O curioso é que não foi durante uma lição bíblica ou uma pregação. Foi enquanto ouvia a história missionária de Amy Carmichael, a missionária irlandesa que dedicou à sua vida em favor das crianças indianas, cobrindo a sua pele branca com café e usando os trajes indianos para conseguir alcançar aquele povo. Aquela história teve um impacto tão profundo em mim que não só aceitei a Cristo como decidi dedicar a minha vida a Ele, queria ser como a Amy. Com 7 anos, descobri que podia ser uma missionária, independentemente da minha idade, ao contribuir para a obra missionária, ao orar pelos missionários e povos não alcançados e partilhando o que Jesus estava a fazer na minha vida. 

Assim, levava sempre a minha irmã mais nova à Classe de Boas Novas (classe bíblica para crianças que era feita ao ar livre, por alunos do Instituto Bíblico Português e missionários americanos), onde conheci o Evangelho e comecei a partilhar a minha fé com a minha família e os meus colegas na escola. Muitos dos meus colegas na escola e no bairro começaram a participar na classe, tendo a oportunidade de ouvir o Evangelho.

Com a chegada do inverno, a classe iria ter que terminar, mas o meu desejo de ouvir a Palavra era tão grande que propusemos que a classe fosse feita na nossa casa, e assim foi! Como os meus pais sempre gostaram de crianças, permitiram que a Bíblia fosse ensinada na sua casa. Com 8, 9 anos, eu tinha uma responsabilidade na classe: preparar a sala para receber os meninos e meninas e convidar os vizinhos para a mesma. Às vezes segurava os cartazes dos versículos ou dos cânticos na classe e ajudava os mais pequenos a memorizarem os versículos. A minha irmã mais nova era a minha aluna preferida! Chegámos a ter 30 crianças na nossa sala! E como eu me sentia tão útil para Deus!

Deste trabalho, muitas famílias foram alcançadas, incluindo os meus pais e irmãos, e nascia assim a nossa igreja local, onde participo até ao dia de hoje. Com 11 anos de idade, comecei a ajudar as classes dos pequeninos na Escola Bíblica Dominical e assim me tornei professora da EBD. Lembro-me que quando se falava sobre missões, os meus olhos brilhavam e o meu coração ardia! Desejava ver mais meninos e meninas de Portugal alcançados para Jesus! Toda a minha adolescência e juventude foram dedicadas ao Ensino da Palavra, na minha igreja local, na classe de Boas Novas que, entretanto, passei a dirigir e nos projetos missionários da Aliança Pró-Evangelização de Crianças de Portugal, onde que participava no Verão.

Nos tempos da universidade, envolvi-me ativamente no Grupo Bíblico Universitário e pude participar em campanhas evangelísticas e ver jovens universitários a entregar as suas vidas a Deus! Foi um tempo de crescimento, onde aprendi a fazer missões de forma integral de uma forma mais consciente: servir a Deus com o que sou, com o que tenho e no lugar onde estiver!

Deus honrou o meu desejo de O servir em todo o tempo e tive o privilégio de conciliar a minha profissão com o Ministério, trabalhando em organizações cristãs, em especial o Desafio Jovem, onde pude servir por mais de 10 anos, como psicóloga. Hoje, a minha vida é dedicada inteiramente ao trabalho da APECP, oferecendo os meus dons, os meus talentos, os meus conhecimentos, o meu tempo e a minha família para que crianças e adolescentes do nosso país possam conhecer Deus, a Sua Palavra e o Senhor Jesus como seu Salvador!

Olhando para trás, louvo a Deus pois o meu compromisso com Ele desde muito cedo na minha vida livrou-me de tantas coisas que hoje em dia são uma preocupação na vida das nossas crianças e jovens. E tudo começou aos 7 anos, quando alguém me ensinou que Deus pode usar-me, independentemente da minha idade e deu-me oportunidades de servir a esse Deus Maravilhoso. Dou graças a Deus pelos professores, líderes, irmãos que tenho tido na minha família, na minha igreja local, na APECP, no GBU, no Desafio Jovem, que acreditaram em mim, investiram na minha vida e foram usados por Deus para conduzirem ao lugar onde sempre tenho procurado estar: no centro da Vontade de Deus!

“Ensina a criança o caminho em que deve andar….” (Provérbio 22:6).

Não vamos esperar que as crianças sejam mais crescidas para servir a Deus e serem missionárias. A criança que já recebeu a Cristo recebeu também dons espirituais que deve desenvolver, no contexto da sua igreja local. Como pais, professores e líderes, precisamos perceber que Deus usa as crianças para ao Seu Reino e procurar oferecer oportunidades para que de facto elas possam cumprir o propósito de Deus para a sua geração, hoje! As crianças não são só o futuro da Igreja, elas são também o seu presente.

Se queremos ver mais alunos nas nossas Escolas Bíblicas, mais jovens a ingressarem nas agências missionárias e mais portugueses alcançados, precisamos começar desde cedo. Precisamos de uma nova geração de gente comprometida com o Evangelho e com a Obra Missionária!

 

Iolanda Melo

Psicóloga, especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicologia da Educação

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