Parlamento aprovou no dia 17 de Maio, na generalidade, um projecto-lei do PS para que os homossexuais possam co-adotar os filhos adoptivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com quem vivem em união de facto…
Como é do conhecimento público, o Parlamento aprovou no dia 17 de Maio, na generalidade, um projecto-lei do PS para que os homossexuais possam co-adotar os filhos adoptivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com quem vivem em união de facto.
No nosso entender este é mais um sério atentado aos valores da família, fruto de uma visão laicista e secularista da sociedade, que visa objectivamente a destruição dos valores do casamento e da família. Consideramos que se trata de uma desconstrução dos valores morais, que estão subjacentes à construção da sociedade, sendo claramente um assunto fracturante. Exemplo disso é o resultado da votação no Parlamento, com 99 votos a favor, 94 contra e nove abstenções.
A Comissão de Assuntos Constitucionais decidiu por consenso criar um grupo de trabalho para discutir na especialidade o referido projecto-lei. Achamos que faz todo sentido que psicólogos, juristas, psiquiatras e outros especialistas sejam ouvidos, mas convém lembrar que esta questão não é uma questão apenas de natureza jurídica e psicológica, mas também de natureza ética e moral.
Como representante do maior grupo religioso não-católico em Portugal, a Aliança Evangélica Portuguesa decidiu solicitar à Comissão de Assuntos Parlamentares uma audiência, afim de ser ouvida relativamente aos princípios éticos e morais que o referido Projecto-Lei põe em causa.
A Direcção da Aliança Evangélica Portuguesa