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Ajudar em tempos de pandemia

Ajudar em tempos de pandemia

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São muitos os que neste tempo de pandemia têm ficado mais vulneráveis. Desde logo, aqueles que, em condições normais, já são desfavorecidos em questão de desigualdade social: os refugiados, imigrantes, os que têm menos qualificações, os que têm trabalhos precários, os que têm menos acesso a recursos digitais e as vítimas de violência doméstica.

Se conhece alguém nestas ou noutras situações de fragilidade, e se, dentro das suas possibilidades e com as devidas proteções, puder ajudar, faça-o com sabedoria e prudência.

Eis aqui alguns exemplos de ajuda que poderá dar:

– Ofereça alguns alimentos a uma família desempregada ou imigrante perto de si, e que tenha algumas necessidades nesta ou noutras áreas básicas (use sempre as devidas proteções).

– Se tem uma empresa e pode oferecer trabalho a alguém, faça-o.

– Dentro do possível, compre e consuma produtos da economia nacional (é grande o número das empresas que não consegue subsistir neste tempo, sem vendas e abre falência).

– Se tem um PC a mais e pode emprestar ou oferecer, faça-o. Há crianças que podem precisar para os trabalhos escolares.

– Se conhece alguém que passa ou passou situações de violência doméstica, ofereça-se para ajudar, para ouvir, para ser pessoa de confiança.

– Nas redes sociais, ou por telefone, tente estar em contacto principalmente com pessoas que estão sós. Escreva e fale mensagens de esperança, encorajamento e ânimo.

Por vezes, nem todas as pessoas conseguem logo pedir ajuda explicitamente, e, tal como os quatro amigos que levaram o paralítico a Jesus (Mateus 9:2-6), é possível que neste tempo tenhamos de “carregar” alguém na esteira das nossas orações, dos nossos cuidados ou mensagens de esperança. Sim, plantar esperança nos corações tristes deve ser tão frequente neste tempo, quanto desinfetar as mãos ou usar máscara.

Elsa Correia Pereira

Socióloga

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