Na sequência da notícia divulgada hoje em vários meios de comunicação social, indicando como suspeitos três alegados Pastores Evangélicos a exercer funções numa igreja na cidade da Amadora da prática de crimes de imigração ilegal e tráfico humano , a Aliança Evangélica Portuguesa vem apresentar o seu repúdio por toda e qualquer prática de auxílio à imigração ilegal e tráfico humano. Apresentamos também a disponibilidade da nossa organização à colaboração com os órgãos de polícia criminal quanto à denúncia de situações similares.
Infelizmente a prática de tais crimes ocorre com frequência em Portugal sendo vítimas muitos cidadãos brasileiros e de outras nacionalidades, que necessitam de cuidado e amparo que é possibilitado por muitas igrejas e associações membros da Aliança Evangélica Portuguesa. Infelizmente também, esse apoio prestado por vezes pode ser mal interpretado pelas autoridades, como se fosse motivador da imigração ilegal, quando na verdade é apenas o auxílio humano a pessoas em dificuldade. Desconhecemos por completo o que se passou no caso relatado apenas podendo afirmar que a igreja, na qual os alegados pastores visados alegadamente fazem parte, não é membro da Aliança Evangélica Portuguesa.
Consideram-se desadequadas as notícias de manchete evocando a atividade de Pastores Evangélicos, uma vez que essa atividade nada tem a ver com os crimes e por causar um alarme social quanto à prática Evangélica, religião minoritária em Portugal e que em nada favorece ou motiva a prática dos crimes evocados.
Alerta-se ainda os meios de comunicação social e os cidadãos em geral para se certificarem se a entidade religiosa está inscrita na Aliança Evangélica Portuguesa como forma de distinguir as igrejas evangélicas reconhecidas por esse organismo em Portugal das não reconhecidas. Para o efeito poderão consultar o site em https://aliancaevangelica.pt/site/igrejas/