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Notícias

Saudações da Beira de 15 de maio de 2019 – Moçambique

1280 720 Aliança Evangélica Portuguesa

15 de Maio de 2019

Queridos irmãos

Saudações da Beira – Moçambique

Nesta semana iniciámos as obras de reconstrução de algumas das casas. Neste momento Projeto Moçambique – Plus está a ajudar na reabilitação das casas dos membros da nossa equipa (6), onde incluímos a família do Domingos, e também as casas de (2) pastores e (1) casa do nosso antigo guarda.

Tenho-me apercebido da extensão dos estragos causados pelo ciclone – a maior parte das casas na Beira perderam o telhado. Quando falamos de telhado não foi apenas as chapas de zinco ou lusalite, ou as telhas – foi toda a estrutura do telhado, incluindo os barrotes. Também algumas das casas terão de ser reforçadas devido à deslocação de terras e ao forte impacto em toda a estrutura, causado pelo vento e pela água.

Damos graças a Deus porque conseguimos arranjar dois pedreiros (mestres) que estão a fazer um excelente trabalho a um preço abaixo do normal. Também temos dois ajudantes (o filho do Inácio que é pedreiro, e o Sr. Cossa que foi um dos nossos guardas quando vivíamos aqui). O Joaquim e o Inácio (membros da nossa equipa) estão também a ajudar onde podem. O Inácio, tendo habilidades como pedreiro e carpinteiro prontificou-se para fazer alguns trabalhos, para que assim os custos sejam mais reduzidos para podermos ajudar mais pessoas. Não há falta de materiais de construção, mas os preços oscilam muito e por isso temos que procurar onde podemos obtê-los a um preço mais razoável.

Ainda nos falta algumas cotações para sabermos o valor total em que todas as obras vão ser orçamentadas. Fico feliz porque todos juntos podemos fazer uma grande diferença nas vidas das pessoas aqui. Vocês e eu estamos a ter um impacto muito positivo em mostrar o amor de Deus para com os ossos irmãos em Moçambique. Neste momento são 9 famílias (cerca de 50 pessoas) cujas vidas estão a ser reconstruídas, através da vossa generosidade. Gostaríamos de ajudar muitas mais famílias, mas estamos gratos a todos porque com a vossa ajuda conseguimos chegar até aqui. Se quiserem contribuir, podem entrar em contacto connosco.

Muito obrigada.

Vamos continuar a orar por Moçambique. Que a esperança renascida na vida do povo de Deus aqui, possa alcançar aqueles que ainda vivem sem esperança.

Juntos na obra do Mestre.

Para mais detalhes e fotos:
https://drive.google.com/open?id=1mUMYXZp9ZtwvueYpSPK4lVn9ooYiA_xG

M. do Carmo Hemborough

Política Europeia – Julia Doxat-Purser

1280 800 Aliança Evangélica Portuguesa

Representante sócio-política e Coordenadora da Liberdade Religiosa da EEA (Aliança Evangélica Europeia).

Por toda a Europa, os partidos políticos estão a tornar-se mais extremos nos seus programas e na sua retórica. Porquê? será que conseguem escapar à rejeição do eleitorado? Porque é que a Europa e as próprias nações estão tão divididas?

Ao longo dos anos, o comunismo dominou a maior parte do centro e do leste do continente Europeu. Com a queda do muro de Berlim, muitas dessas nações tiveram como objetivo tornarem-se mais semelhantes ao “Ocidente”, aderindo à União Europeia[1]. Entretanto, o Ocidente aproxima-se cada vez mais de um liberalismo secular, com o capitalismo globalizado, confiante de que todos iriam entender que esta ideologia era inquestionavelmente superior e, por isso, iria permanecer na maioria dos países do continente europeu.

Esta suposição estava errada.

Estamos a testemunhar novas ondas de política de esquerda e direita que questionam o que tem sido assumido anteriormente. Culpam “a elite” por esta mudança social e / ou económica que deixa as pessoas ressentidas. Tanto os novos movimentos políticos, como os antigos, competem por votos, identificando-se contra o “outro”. Normalmente fomentam a raiva, a queixa e o medo, e oferecem soluções simples. As pessoas escolhem o seu lado, onde se posicionam. Os cristãos fazem o mesmo

Deveriam os cristãos proceder de outra forma?

A Aliança Evangélica Europeia (EEA) desenvolveu o Projeto Issachar para pesquisar junto de outros parceiros, para entender os tempos e saber o que fazer (1 Crónicas 12:32). Como parte disso, a EEA elaborou uma série de documentos, sendo cada um deles  a perspectiva do autor sobre quatro ideologias diferentes que estão a dividir a Europa, as nações, as comunidades e até algumas igrejas – Secularização, Populismo da Esquerda, Nacionalismo e Dogmatismo dos Valores Liberais. A EEA manifesta um agradecimento a Rosemary Caudwell, Manuel Suarez e David Landrum pelas suas contribuições.

A EEA espera que estes documentos permitam que os líderes cristãos reflitam sobre os nossos tempos difíceis e consigam discernir como eles mesmos podem capacitar outros a resistir às muitas tentações dessas ideologias, expor e desafiar os ídolos e perigos das mesmas, para sinceramente intercederem pela sua nação e pelo seu continente e para serem cidadãos envolvidos e cheios de esperança, oferecendo a Boa Nova de Jesus Cristo.

Há coisas boas nas quatro ideologias e os cristãos podem apoiar diferentes perspectivas, embora, às vezes, umas mais que outras: a paixão pela liberdade e os direitos humanos ou a justiça social ou amor pela cultura ou a preservação e promoção do casamento heterossexual ou ainda proteger os membros do ataque da comunidade LGBTI[2].

Os documentos mostram que cada uma das quatro ideologias pode tornar-se intolerante e até um perigoso ídolo. Manuel Suarez menciona exemplos de líderes de esquerda que chegam a acreditar que eles já não são meros seres humanos. A história adverte-nos sobre o iminente desastre quando o poder e a adulação estão centrados num qualquer líder político.

Como é que, em democracia, se podem desenvolver a intolerância e o potencial desastre político ?

O artigo de David Landrum explica-nos; estamos a testemunhar uma “Mudança Climática Cultural”, uma mudança generalizada dos valores judaico-cristãos. “A democracia só funciona onde esses valores permanecem centrais, quando nos lembramos que todos os seres humanos são criados à imagem de Deus, onde o perdão, a misericórdia, o auto-sacrifício e a veracidade permitem o florescimento de todos e onde há autodisciplina para temperar a liberdade. Sem estes, a democracia é simplesmente a regra da maioria, e isso pode-se tornar a regra da máfia”.

Estas ideologias são expressões de populismo?

Depende de como se define populismo. Rosemary Caudwell cita a definição do Oxford English Dictionary: “apoia as preocupações das pessoas comuns”. As suas preocupações foram ignoradas, sejam elas austeridade ou imigração, globalização ou perda de soberania nacional. Manuel Suarez observa que “populista” é muitas vezes um rótulo que as pessoas dão aos outros, mas raramente escolhem para si mesmos. David Landrum dá a definição dos média mais liberais: “populismo é o código liberal educado para xenofobia e fanatismo”.

alguns defensores do liberalismo secular, do aborto ou dos direitos LGBTI não se consideram populistas. Muitos populistas chamar-lhes-iam a elite que precisa de ser desafiada. E, no entanto, o liberalismo secular e o dogmatismo dos valores liberais exibem algumas características comuns do populismo que todos os documentos revelam. Estas são as tendências:

  • dividir o mundo em dois campos, “nós e eles”,
  • ser intolerante com todos os que não se conformam com a sua linguagem e agenda politicamente corretas,
  • tentar suprimir a dissidência,
  • manipular a verdade e a linguagem para fins políticos, em assuntos como identidade de um homem ou uma mulher, ou o impacto real sobre uma nação de imigração muçulmana ou a história de Manuel Suarez de um partido de esquerda que se convenceu de que estava a ajudar em vez de manipular, ajudando os idosos a irem votar.

As quatro ideologias estão sempre em oposição umas às outras?

Não. Há sobreposição. O liberalismo secular pode ser encontrado em partidos políticos de todo o espectro, especialmente na Europa Ocidental. No entanto, a esquerda radical nunca concordará em apoiar o capitalismo tecnologizado. Os direitos LGBT+ são frequentemente apoiados pelos liberais seculares e pela esquerda, mas os populistas de direita também os apoiam às vezes como, por exemplo, Geert Wilders, na Holanda. Proteger a nação é uma prioridade para a direita, mas o SYRIZA, partido de esquerda na Grécia, virou a sua guerra para o combate à dívida nacional, em defesa de uma nação versus a União Europeia.

A situação é sombria. É ilusório acreditar que os cristãos podem fazer a diferença?

A intercessão tem sempre impacto e, antes de podermos interceder, precisamos de aumentar a nossa compreensão do que está a acontecer, mantedo-nos informandos. David Landrum lembra-nos que a política e a democracia têm os seus limites; não devemos transformá-los em ídolos, esperando que eles resolvam tudo. No entanto, também nos lembra do imperativo bíblico de nos envolvermos com as autoridades, entender o seu papel aos olhos de Deus, agir como cidadãos-modelo, respeitando, mas também desafiando, porque a nossa primeira lealdade é para com o Senhor Jesus Cristo. David Landrum prossegue explicando a importância de os cristãos apresentarem uma visão alternativa positiva e cheia de esperança para a sociedade. Se nos pedem para orar e nos envolvermos, então certamente podemos confiar que o Senhor irá agir e fará a diferença.

Pode ser tentador apenas ler sobre a ideologia a que nos opomos. Ou talvez queiramos ler sobre a teoria política que tendemos a favorecer porque estamos curiosos para ver que críticas recebe. No entanto, a leitura de todos os documentos revela como cada ideologia influencia e se alimenta de outra. Como David Landrum referiu: “A esquerda precisa do direito de justificar as suas queixas. A direita precisa da esquerda para justificar os seus medos. Ambos são idólatras.” Cada movimento político conquista seguidores inquestionáveis procurando, em grande parte,  manipulá-los para acreditarem que o outro lado é totalmente errado e desprezível. “Pós-verdade”, “notícias falsas” e reclamações dos média surgem, à medida que a imaginação das pessoas permite que elas acreditem que nada é de muito baixo nível para o outro lado fazer ou dizer.

O que os cristãos devem fazer?

Comecemos por tentar entender cada ideologia e orar. E então devemos começar por nós mesmos, examinando honestamente as nossas suposições, atitudes e prioridades, incluindo como encaramos aqueles de quem discordamos. Rosemary Caudwell lembra-nos que, assim como muitos europeus estão a envolver-se com políticas de ideologia de género, os cristãos precisam ser diferentes, entendendo que nossa ideologia está em Cristo.

Tendo examinado a nós mesmos, devemos então, através de uma lente bíblica,  considerar aqueles em quem colocamos a nossa confiança política.

Os cristãos têm de abandonar a maioria dos partidos políticos?

Sal e luz são necessários tanto em festas como em movimentos, para preservar o que está errado, para mostrar o caminho quando a escuridão se confunde. É vital que os cristãos desempenhem esse papel. Como Manuel Suarez explica, nenhum partido político pode ser perfeito numa perspectiva cristã. Como poderia ser, se são compostos de seres humanos falíveis? Mas há também o perigo de sermos seduzidos pela retórica, de nossa fé ser envolvida numa causa que não é bíblica ou de nos permitirmos ser cúmplices do que é profundamente não-bíblico. Chega uma hora em que devemos e temos de estar alerta, para saber quando nos devemos afastar, não mais apoiando ou permanecendo como membros de certos partidos.

Rosemary Caudwell lista algumas questões úteis que devem ser consideradas. Estas questões são repetidas aqui, mas com algumas palavras ou expressões adicionais e adaptações inspiradas por outros trabalhos.

  1. Como ponto de partida, temos uma compreensão adequada da nossa identidade em Cristo, que essa é a nossa lealdade primária? É nessa base que nos aproximamos da nossa cultura, nossa nação e nossa “filiação” política?
  2. Estamos certos de que o movimento ou partido que apoiamos não exige lealdade absoluta? A ideologia do partido é compatível com nossa principal lealdade a Cristo?
  3. Se um movimento político surgiu em resposta a um sentimento de injustiça ou opressão, ele identifica com precisão essas mesmas questões? Propõe uma solução viável e que contribua para o bem-estar de toda a comunidade? Ou cria uma sensação de vitimização, queixa e culpa contra outros grupos da sociedade ou contra certas instituições ou nações?
  4. Como é que o partido considera a verdade? Trabalha consistentemente para evitar falsidade ou exagero?
  5. Contribuirá para o florescimento humano, um respeito pela cultura e um senso de identidade e sentimento de pertença para todos nas nossas sociedades plurais?
  6. Respeita a democracia, a independência dos meios de comunicação social, os direitos de representação e o acesso à justiça para todos, incluindo aqueles que podemos desaprovar ou temer?
  7. A liderança do partido ou movimento está a tornar-se muito admirada ou muito poderosa, na medida em que é cada vez mais difícil desafiá-los?
  8. Compreende a importância da liberdade de religião ou crença para todos, incluindo a expressão privada, pública e individual e comunitária deste direito humano fundamental?
  9. Respeita os direitos e necessidades das minorias e permite que elas participem da sociedade?
  10. Defende o desenvolvimento económico sustentável e a proteção dos vulneráveis ​​e pobres? Está a negligenciar certas pessoas ou regiões?
  11. Respeita os direitos e a dignidade das comunidades de minoria e migrantes, ou procura explorar diferenças e tensões entre elas?
  12. Respeitará os direitos dos requerentes de asilo e incentivará a integração dos imigrantes?
  13. Tenciona construir boas relações com os países vizinhos e respeitar outras culturas?
  14. A oposição pode ser expressa? A centralidade da ideologia do partido está sobre as políticas que parecem problemáticas do ponto de vista cristão?

 

Que respostas tem o cristianismo para dar?

A crítica, por si só, e o desinteresse pela política não vão levar à mudança. A Europa está a sofrer e está confusa, à busca de identidade, estabilidade, valores sólidos e com significado. O Evangelho fornece respostas poderosas. Aqui estão apenas algumas das ideias de artigos de opinião ou de alguns jornais.

Manuel Suarez afirma com ousadia que os evangélicos são a “pedra no sapato” do populismo. Como somos herdeiros da Reforma e acreditamos no sacerdócio de todos os crentes, sabemos da importância da livre investigação da verdade, da separação da Igreja e do Estado e da resistência excessiva ao poder centrado nos indivíduos. Entendemos a importância da responsabilidade e coragem que são necessárias para falar da verdade com poder.

Temos de nos lembrar que todos são feitos à imagem de Deus, com valor infinito. Mas também todos pecamos. A salvação é apenas por causa da graça e fé. Portanto, podemo- nos opor às ideias de “eles e nós” e agir como construtores de pontes e como reconciliadores. Podemos procurar tirar a amargura do debate público. Temos um ministério para ajudar indivíduos e comunidades a lidar com seus medos e mágoas de maneira saudável. E somos chamados a defender e cuidar dos mais vulneráveis, mesmo aqueles que a sociedade despreza.

Que visão os cristãos podem oferecer?

David Landrum responde a essa pergunta: a Europa precisa de uma visão bíblica e cheia de esperança sobre como pode melhorar o dia a dia. Há e haverá outras contribuições que os evangélicos podem dar. Por exemplo, Manuel Suarez lembra-nos da importância de basear a sociedade numa sociedade civil desenvolvida, e não na burocracia. David Landrum escreve sobre uma praça pública civil, uma visão que a Aliança Evangélica Europeia defende há vários anos. Um local onde os direitos, responsabilidades e respeito permitem que as pessoas vivam juntas com suas diferenças mais profundas. É onde “há liberdade máxima para o Evangelho ser proclamado e vivido, e no qual há o máximo respeito por todos que aceitam ou rejeitam as reivindicações da cruz”. Numa praça pública, as pessoas são livres para serem elas mesmas. mas entendem a necessidade de serem bons vizinhos daqueles que vivem ou acreditam de forma diferente. As nossas nações e continente estão a separar-se porque não sabemos como reconciliar as diferenças que existem e existirão no futuro. Uma praça pública é essencial para que as nossas sociedades se unam.

A forma como a visão pode funcionar  é explicada na Carta Global de Consciência, escrita pelo sociólogo evangélico Os Guinness, com contribuições de outros, incluindo EEA e Heiner Bielefeldt, ex-relator especial da ONU sobre Liberdade de Religião. Não se trata de comprometer os distintivos de cada um. Como afirma o Artigo 14, “… há sempre a responsabilidade de encontrar um terreno comum entre as diferenças sem comprometer as diferenças que realmente importam.” Em vez disso, ele inclui valores judaico-cristãos na sociedade, esperando que todos respeitem os outros e sejam guardiões dos seus próprios direitos, bem como os nossos próprios.

O desafio final de David Landrum para nós é que os evangélicos priorizem a liderança pública que nos está a inspirar, equipando e alimentando os evangélicos em papéis de liderança em todas as esferas, onde eles podem servir, mas também podem desafiar e falar em esperança.

Depressão ou esperança?

Este conjunto de documentos têm como alvo informar-nos, mas poderemos ficar deprimidos se não nos lembrarmos de quem é o Senhor da história. Nosso Deus ri daqueles que conspiram contra Ele (Salmos 2: 4) e reduz a nada os governantes deste mundo (Isaías 40:23). Nada pode impedir que o Seu Reino cresça até que seja plenamente cumprido no final dos tempos. Ele chama a Sua Igreja para desempenhar o seu papel em demonstrar sinais deste Reino, para interceder e ser cheio de esperança. A EEA acredita que esses documentos podem apoiar e apontar os cristãos para uma vida envolvida na política com esperança.

Aliança Evangélica Europeia.

[1] Antes de Dezembro 2009, Comunidade Económica Europeia

[2] Lésbicos, Gays, Bi sexuais ou Trans ou inter-sexuais

 

Autoria: Julia Doxat-Purser
Representante sócio-política e Coordenadora da Liberdade Religiosa da EEA (Aliança Evangélica Europeia)

 

 

Marcha Por Jesus 2019

988 556 Aliança Evangélica Portuguesa

É já no próximo dia 1 de Junho que se realiza a grande Marcha por Jesus 2019, este ano com forte ênfase também no Dia Mundial da Criança!

A Marcha vai partir da Praça do Marquês do Pombal (em frente ao Diário de Notícias) a partir das 14h30, seguindo o mesmo percurso das últimas marchas: Avª da Liberdade, Restauradores, Rossio, Rua Áurea até à Praça do Comércio. Por volta das 16h30 espera-se uma concentração final no Terreiro do Paço, concluindo com um concerto musical, com proclamações a favor da Educação, Artes e Media, Economia, Família, Autoridades e Igreja.

Promovendo uma mensagem de paz e amor, os cristãos evangélicos descerão a Avenida da Liberdade empunhando bandeiras alusivas a Jesus e num ambiente de festa mostrarão o seu amor e adoração ao Deus vivo. Todos os participante são também desafiados a vestirem as t-shirts da própria marcha e/ou levarem as cores da bandeira nacional: verde, vermelho e amarelo.

Será uma oportunidade de testemunho e de partilhar a mensagem de esperança, paz e de vida que Jesus nos oferece.

Promovida pela Aliança Evangélica Portuguesa, a Marcha contará com a presença de milhares de evangélicos provenientes de todo o país. O ano passado contou com a presença de cerca de 5000 pessoas e este ano esperamos ainda mais marchantes, expressando a unidade da Igreja Evangélica em Portugal e que Jesus é a Resposta para a nossa nação!

Fica o convite para todas as igrejas e comunidades evangélicas se envolverem!

Mais informações: www.marchaporjesus.com / 917343941 / 910009975

Sara Narciso (AEP Comunicações)

Notícias da M. do Carmo – Project Mozambique – Plus

1280 720 Aliança Evangélica Portuguesa

Queridos irmãos
Saudações da Beira – Moçambique

Foi uma semana muito preenchida, onde me tenho apercebido cada vez mais do drama que muitas pessoas ainda estão a viver. Vejo como é importante para as pessoas aqui poderem compartilhar uns com os outros as situações que têm vivido.  Só agora muitas pessoas da Beira podem ver vídeos da devastação deixada pelo Ciclone Idai. Muitos nem sonham apercebido da grande area afectada – sem televisão, rádio ou comunicações não era possível terem toda a informação que nós, estando de fora, podíamos ter. Há muita solidariedade para com as pessoas do norte, que foram afectadas pelo ciclone Kenneth. E uma grande vontade de recomeçar.

Já visitei 4 das casas dos membros da nossa equipa. Indo para os bairros onde vivem, as pessoas tentam retomar às suas vidas, de uma maneira mais ou menos normal. As crianças brincam, enquanto as mães cuidam da família. Muitas casas ficaram sem telhado, outras ficaram completamente destruídas – agora juntam o entulho que ainda pode vir a ser ú,l para a reconstrução. Algumas pessoas conseguiram lonas ou plástico para servir de cobertura. Outros ainda conseguiram aproveitar algumas das chapas de zinco, que mesmo danificadas, é melhor do que dormir ao relento. Muitas árvores foram arrancadas pelas raízes, e estas agora servem para lenha, ou até barrotes. As árvores que não foram arrancadas, depois de devidamente podadas. já estão a ficar cobertas de folhas verdes.

Agora que já temos algumas cotações, esperamos que nos próximos dias podemos começar as obras de reconstrução das casas.

Para terminar a semana, viajei com a Maria e o Joaquim, para Lamego.  Numa viagem de 2 horas, no caminho deu para ver muito do que os outros sofreram, fora da cidade da Beira – a parte da estrada que ficou completamente destruída, vista de perto ainda é mais impressionante – imaginar a força da água que consegui parar tudo aquilo!

Em Lamego, o Ir. Alfredo, com quem temos trabalhado há mais de 20 anos, tem sido um grande impulsionador para o desenvolvimento do trabalho com crianças naquela zona. Ele tem motivado muitas igrejas a criarem escolas dominicais e a treinarem os professores para trabalharem com crianças. Estavam representadas 19 igrejas com cerca de 25 professores a participarem do seminário. A Maria apresentou o nosso curso prático para os professores da escola dominical, diretamente na língua de Sena. De seguida, vemos uma sessão, que eu apresentei e a Maria interpretou. Desta vez eu quis concentrar-me no facto de que a igreja é formada por todos os crentes – não é o edifício. Mesmo que o edifício tenha caído, a igreja do Senhor permanece. Também falei da responsabilidade como igreja, e do impacto que devemos ter nas comunidades, tanto na nossa maneira de viver como em levarmos o Evangelho aos perdidos.

Tivemos um intervalo onde oferecemos sumo e bolachas ao enorme grupo de crianças que se juntou ali. Distribuímos os manuais e mais de 600 livros de atividades.  Depois do almoço, que já, tinha sido organizado pelo Ir. Alfredo, vemos uma segunda sessão. Desta vez, o Joaquim interpretou para Sena. Apresentei uma das lições da escola dominical sobre como Deus escolheu David para ser o rei de Israel. Tudo isso ajudará as crianças, e suas comunidades, enquanto se recuperam do choque que o Ciclone Idai causou.

Mais uma vez pude ver naqueles irmãos e irmãs, na sua maioria jovens, o desejo de levarem a Palavra de Deus àqueles que ainda não O conhecem.

Por favor, continuem a orar por Moçambique. Que o povo de Deus aqui, possa reconstruir as suas vidas, firmes na Rocha que é Jesus.

Veja mais detalhes e fotos pelo link:
Notícia Completa + Fotos do Projeto

Juntos na obra do Mestre.

M. do Carmo Hemborough
08-05-2019

Saudações da Beira – Moçambique – M. do Carmo Hemborough

640 480 Aliança Evangélica Portuguesa

Queridos irmãos,

Saudações da Beira – Moçambique

Nestes poucos dias em que tenho estado aqui já pude ver um pouco da devastação que o ciclone Idai deixou, só aqui na cidade da Beira. Nestes próximos dias irei à vila do Dondo e na sexta feira irei com a Maria fazer um seminário para professores da Escola , na zona de Lamego.

Por aqui já muito foi feito, mas ainda há muito para fazer. A situação da cólera está controlada. As equipas de emergência têm feito um trabalho extraordinário, nas diversas áreas em que estão envolvidas. Ainda há muitas pessoas a viverem em tendas, mas algumas estão a voltar para as suas zonas. Aí vão precisar de muita ajuda, especialmente no Buzi, onde quase tudo ficou destruído.

Para agravar a situação, o ciclone Kenneth também bateu com força no norte de Moçambique. Está a chover muito no norte e por isso a situação ainda poderá ser mais grave.

As previsões meteorológicas para o norte e o centro do país, nos próximos dias, não são muito animadoras: vento forte e chuva. Isto será uma situação desoladora para as pessoas que estão a viver nas suas casas sem telhados e em condições muito difíceis.

Hoje fui a uma igreja. Fiquei muito sensibilizada pela forma como os crentes, e alguns passaram por momentos terríveis, estão gratos ao Senhor, por os ter guardado durante o ciclone. Os crentes falam muito do céu, que eles sabem que está garantido para todos aqueles que pertencem ao Senhor. Mas, e os outros? Aqueles que ainda não ouviram o Evangelho? Agora, sentem a urgência de levar a mensagem da salvação, que só podemos encontrar em Jesus Cristo, a todas as pessoas.

Esta semana vamos começar com os trabalhos de reabilitação de algumas casas. Sem o vosso apoio isto não teria sido possível, por isso, mais uma vez agradeço do fundo do meu coração a todos os que têm orado e contribuído.

Por favor, continuem a orar por Moçambique.

Juntos na obra do Mestre.

M. do Carmo Hemborough

Beneficiário Efectivo – 1 de Maio a 30 de Junho

1280 800 Aliança Evangélica Portuguesa

Às Igrejas da AEP e seus pastores

Caros irmãos em Cristo,

Entrou em vigor no dia 1 de Outubro do ano passado um Decreto-Lei que transcreveu para o ordenamento jurídico português uma Directiva da União Europeia que se dirige a todas as entidades colectivas com personalidade jurídica, sejam sociedades comerciais, sejam fundações, sejam associações, sejam pessoas colectivas religiosas, radicadas no país ou não.

Com o pretexto do combate ao terrorismo e ao branqueamento de capitais, os governos nacionais da União Europeia criaram um registo obrigatório para todas as entidades jurídicas, as quais estão sujeitas a pesadas coimas se não se registarem, ficando adicionalmente impedidas de proceder a operações com reflexos patrimoniais, como comprar ou vender ou onerar.

Tenho informação do Secretário-Geral da FEREDE de que em Espanha várias igrejas evangélicas já viram as suas contas congeladas por incumprirem a sua obrigação de se registarem.

Estou a falar-vos do registo do beneficiário efectivo, por definição pessoa singular que controla a pessoa colectiva ou é proprietária efectiva do seu património.

Cada igreja, seja pessoa colectiva religiosa ou associação deve, entre 1 de maio a 30 de junho, proceder ao registo do beneficiário efectivo no site https://justica.gov.pt/servicos/registo-de-beneficiario-efetivo identificando os membros da Direcção da igreja.

 

A Assessoria Jurídica

Lisboa, 4 de Abril de 2019

Como Está Moçambique Neste Momento? – Chris e Maria do Carmo Hemborough

1280 853 Aliança Evangélica Portuguesa

Já passou quase um mês depois do ciclone Idai ter assolado o centro de Moçambique. As notícias agora são mais escassas, mas por outro lado as comunicações foram restabelecidas e isso nos dá a possibilidade de recebermos notícias acerca da situação atual. A Maria da Graça é a nossa porta-voz, sempre fiel a nos atualizar com a realidade vivida por muitos, em especial por aqueles que estão na Beira.

“Naquela noite, foi terrível. O vento era tão forte que quando nos levou a parede e o telhado da casa pensávamos que também iriamos ser levados pelo vento.  Depois veio a chuva torrencial e ficámos com medo de sermos levados pela enxurrada. Sinceramente pensei que tinha chegado a minha hora de ir para a glória. Mas o Senhor fechou a porta, porque ainda há muito trabalho para fazer!” – palavras da Maria da Graça.

Os pastores ficaram muito abatidos ao verem a destruição das suas próprias casas e das casas dos crentes. Também as construções das igrejas, embora muitas fossem muito precárias, era o fruto de muitos anos de sacrífico e trabalho para terem um local de culto. Também a falta de notícias sobre as congregações nas zonas rurais, levou ao desânimo. Mas agora, é tempo da Igreja se levantar e ter um impacto nas comunidades onde estão inseridas. Mas como podem fazer isso? Mais uma vez a Maria da Graça, em conversa com os outros colegas, veio com a resposta – “Os pastores precisam de ser encorajados, para que depois possam encorajar as suas congregações! E nós temos que lhes levar palavras de esperança e fé.”

Mais importante do que reconstruir as casas, é reconstruir as vidas das pessoas – e isso só pode ser feito com a Palavra de Deus.

Os nossos irmãos em Moçambique, em especial a equipa de Projeto Moçambique – Plus estão muito gratos porque o Senhor os protegeu. Estão gratos porque o nosso escritório não sofreu nenhum dano e, agora com o restabelecimento da eletricidade, estão prontos para começarem a imprimir material para atender à grande necessidade das igrejas.

Estão gratos porque os irmãos em Portugal e Inglaterra não se esqueceram deles – providenciando os fundos para atender ás situações mais urgentes: purificação da água, medicamentos, alimentos e compra de redes mosquiteiras. E ainda para a reconstrução das suas casas.

Mas há algo mais que os irmãos em Portugal podem fazer – escrever mensagens de encorajamento para os irmãos em Moçambique – este é o apelo que gostaríamos de deixar. Estas mensagens podem ser editadas em forma de folhetos, para depois serem distribuídos. Temos tudo para o fazer: os meios para imprimir e uma equipa de pessoas entusiasmadas que, apesar de tudo, não querem deixar de fazer um impacto nas vidas dos que estão à sua volta. As mensagens podem ser enviadas para o nosso endereço de email:

projectomoz@gmail.com

Também as crianças nas igrejas em Portugal podem participar com mensagens para as crianças em Moçambique.

“Eu, Maria do Carmo, tenho a viagem marcada para o dia 24 de Abril. Vou ficar na Beira até dia 2 de Junho, e os meus colegas da equipa de Projeto Moçambique na Beira, já estão a preencher a minha agenda! Além de os ajudar na reconstrução das suas casas, e de vermos onde podemos ajudar outros pastores com quem temos uma forte ligação, temos que “espalhar” a mensagem de esperança, confiança e fé no Deus que não nos abandona. Este é o desejo deles, e certamente que é também o meu desejo.”

 

Gratos pelo vosso apoio e orações.

Chris e Maria do Carmo Hemborough.

Fórum Evangélico – Tempo de Unidade e Crescimento!

4032 3024 Aliança Evangélica Portuguesa

Foi nos dias 22 e 23 de Março que cerca de 1000 pessoas participaram no I Fórum Evangélico, organizado pela Aliança Evangélica Portuguesa, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa. O objetivo desta iniciativa foi mobilizar as igrejas a estarem juntas neste dia, conectando ministérios / organizações, proporcionando comunhão entre famílias e a celebração conjunta a Deus. Houve lugar para a música, a Palavra, a literatura, as artes, a ação social, os temas globais da atualidade e muito mais.

Um dos pontos fortes desta iniciativa foi a EXPO Evangélica, que contou com mais de 40 stands de ministérios infantis, juvenis, desportivos, mulheres, ação social, oração, missões, etc… Foi uma oportunidade para o fortalecimento e crescimento do Reino de Deus em Portugal e além fronteiras.

A primeira noite foi dedicada às novas gerações, nomeadamente com um concerto de louvor com Martim Vicente e os amigos, e a Palavra partilhada por Pedro Barbosa, dos “The Four” (Ministério da Ágape Portugal). O desafio lançado aos jovens foi para procurarem mais o Senhor das bênçãos do que as bênçãos do Senhor, tendo como pano de fundo a Pesca Milagrosa que levou Pedro e outros discípulos a seguirem Jesus.

No sábado o dia começou com um tempo de devocional, com o louvor dirigido por Paulo Raposo e com a Palavra partilhada pela psicóloga Bertina Tomé, que nos lembrou que “as misericórdias do Senhor se renovam em cada manhã”. Contámos também com a presença do Secretario Geral da Aliança Evangélica Europeia, Thomas Buker, sublinhando que “Faz sentido que nas nossas igrejas não tenhamos que fazer tudo, ou até fazê-lo sozinhos, mas é mais fácil ter todos os dons do espírito se trabalharmos em conjunto.”

Para refletirmos e debatermos juntos temas relevantes da atualidade, o Fórum Evangélico contou ainda com quatro NetWorks sobre: “Mulheres, Refugiados e Tráfico de Seres Humanos”, “Ministérios Juvenis, Infantis e Desportivos”, “Plantação e Revitalização de Igrejas” e “Ação Social”. Brevemente publicaremos algumas das conclusões a que chegaram em cada um destes seminários.





À tarde houve um tempo dedicado também às famílias com Family Games, música, e ainda a apresentação do livro “Diário de uma Mulher Feliz” de Elsa Pereira, entre outras iniciativas que vão decorrer durante a EXPO Evangélica.

Destacamos ainda a Sala de Oração, onde foi possível, nomeadamente, orar pelos concelhos não-alcançados e partilhar outros motivos de intercessão.


Para o encerramento do Fórum Evangélico, teve lugar a celebração especial, com o Coral do Festival da Esperança (cerca de 100 vozes), um Painel dedicado ao trabalho social da comunidade evangélica (com participação da FEREDE – Federação de Igrejas Evangélicas de Espanha) e ainda uma palavra de encorajamento por parte do pastor Mariano Burgo da FEREDE. Um dos desafios lançados pela direção da AEP foi a criação de uma rede social de organizações evangélicas, à semelhança do que acontece com os nossos irmãos espanhóis que têm a Diakonia. Telma Fernandes, diretora da ABLA, confessou durante o painel que este “era um sonho já de alguns anos”. António Calaim, presidente da AEP, mostrou-se também disponível para ajudar a abraçar este desafio.

Depois deste I Fórum Evangélico, outras iniciativas se seguirão com o mesmo objetivo de promover maior conexão entre o povo evangélico, para que juntos possamos viver e expressar mais o amor de Cristo. Por exemplo, para o próximo dia 1 de Junho está já a ser preparada a Marcha por Jesus, este ano dando maior ênfase às crianças e á oração por elas. Fica o convite, desde já, para participar connosco!

 

Sara Narciso, AEP Comunicações

 

 

 

 

Aqui ficam testemunhos de alguns dos participantes do Fórum Evangélico:

“No Fórum, nossa casa, diferentes organizações e ministérios puderam expor-se. Assim tantos ouviram e viram da multiplicidade de organizações e organismos que servem ao Senhor entre nós. É função da Aliança também conectar Pessoas/Servas de e em diferentes Regiões de Portugal” António Calaim, Presidente da AEP

 

“Os pobres sempre os tereis convosco.” A afirmação de Jesus poderia deixar-nos inativos, mas hoje reconhecemos que as dicotomias na nossa sociedade estão cada vez mais acentuadas, com a ajuda da Telma Fernandes (Abla), Paulo Nunes (Acras) e Filipe Gonçalves (Exercito de Salvação), tivemos a oportunidade de perceber o papel relevante que as Igrejas, associações e IPSS cristãs têm nos dias de hoje. O desafio de servir é urgente e para isso é relevante aprender a olhar à nossa volta e intervir. Perceber que parcerias podemos estabelecer e servir todos. Aqueles que Jesus já ama  e os que Jesus ama mas que ainda não o sabem” André Mota, responsável pela  NetWork sobre “Ação Social”

 

‘Na minha opinião o Fórum Evangélico foi uma iniciativa a repetir!

Julgo que as parcerias entre as várias organizações representadas irão resultar em benefício mútuo. Pude participar como voluntária no stand do Desafio Jovem desafiando para a campanha do IRS solidário, no stand da Comacep e no coral. Foi bom rever amigos e unidos em torno de uma causa e pude levar uma familiar convidada. Seria interessante numa próxima oportunidade convidar pessoas não cristãs para observar de perto o que os evangélicos andam a fazer em Portugal.’Andrea Ramos, Casa da Cidade

 

“O Fórum Evangélico trouxe ao conhecimento e à reflexão de todos os participantes, através das Networks e das diversas iniciativas, a importância e a diversidade de ministérios e de trabalhos que têm sido desenvolvidos, de norte a sul do país. Assisti à Network da Plantação e Revitalização de Igrejas e foi muito bom perceber a forma como Deus tem operado e abençoado tantos dentro e fora da Igreja nacional (e mundial). Foi de grande utilidade.”Cláudia Trigo, CCLX (Comunidade Cristã de Lisboa)

 

“É excelente a experiência de, junto com muitos cristãos evangélicos, adorarmos a Deus e servirmos o próximo. Em união. Neste Fórum houve lugar para a música, a literatura, as artes, a ação social, os temas globais da atualidade. Porque mostramos o amor de Cristo não apenas quando estamos juntos ao domingo, mas, sobretudo quando unimos esforços e alcançamos a comunidade com a autoridade, a criatividade, os dons, os talentos, que Deus nos deu, imbuídos da Sua presença e da Sua esperança em nós.”Elsa Correia Pereira, responsável pela NetWork “Mulheres, Refugiados e Tráfico de Seres Humanos”

 

 “O Fórum Evangélico foi uma iniciativa muito boa e que, a meu ver, funcionou de forma aglomeradora. A diversidade de Organizações representadas e a interação entre elas foi bastante produtiva, pois permitiu que, como Agape, estabelecesse-mos mais alguns laços importantes para que juntos possamos alcançar o nosso país para Jesus. Foram também importantes e interessantes as Networks e os temas que abordaram. Deixo o apelo a que não fique por aqui e que vá mais longe no próximo ano” – Pedro Barbosa, Ágape Portugal

 

“Gostei dos vários stands onde conheci movimentos/ ministérios que desconhecia. Mas para mim o ponto alto foi o lançamento do livro “Diário de uma mulher feliz”, que com a ajuda da Miriam Oliveira tornou o ambiente fantástico.” – Sónia Mourato, Igreja Evangélica de Sintra

 

“O Fórum Evangélico demonstrou ser uma alavanca para a dinamização e mobilização de causas que enobrecem o Reino de Deus, boa iniciativa!”Tiago Asseiceiro, CCLX (Comunidade Cristã de Lisboa)

 

“Muito obrigado pela iniciativa e pela forma como foi realizada. Alguns irmãos da equipa do Seminário participaram no programa e nomeadamente no stand. Oxalá que esta ideia possa crescer nos próximos anos. Como criaturas do Criador temos muitas coisas novas pela frente, inovando. Este foi um exemplo. A ideia de várias instituições poderem reunir as suas lideranças no mesmo ida, no mesmo edifício, com um tempo de adoração comum,  seria muito bom. Vamos orar por isso. Que o Senhor vos anime e a todos proteja. Um abraço à equipa que liderou este projeto. No Seu serviço.” – Fernando Ascenso, Seminário Teológico Baptista

31 De Março De 2019 – Dia Da Memória Das Vítimas Da Inquisição – 1ª Comemoração

1280 720 Aliança Evangélica Portuguesa

“Podem [judeus e muçulmanos] receber o carácter mas não a essência do sacramento. Todos os intelectuais, e eu, o mais ignorante de todos, apresentei muitas autoridades e princípios jurídicos [para justificar] que não podiam ser obrigados a receber o cristianismo. Este quer e exige liberdade e não violência, e ainda que esta não tenha sido precisa, isto é, com punhais apontados ao peito, foi claramente violência.”

Fernando Coutinho, bispo de Lamego, contra o batismo forçado dos judeus em 1497

 

“E se alguns aí há que são ainda estrangeiros na nossa fé e se consentem, devemos imaginar que se faz ventura com tão santo zelo, que Deus é disso muito servido; e parece mais justa virtude aos servos de Deus e seus pregadores animar a estes e confessá-los e provocá-los, que escandalizá-los e corrê-los, por contentar a desvairada opinião do vulgo (…), porque à primeira pregação, os cristãos-novos desapareceram e andavam morrendo de temor da gente, e eu fiz esta diligência e logo ao sábado seguinte seguiram todolos pregadores esta minha tenção.”

Carta de Gil Vicente a D. João III, a propósito do terramoto de 1531 (atribuído aos judeus)

 

“Com a pregação dos Apóstolos desapareceram os ídolos, nem houve mister que eles os lançassem à fogueira, mas todo o seu empenho era imbuir na fé cristã os ânimos do povo. A ninguém expulsaram do próprio domicílio. Com que proveito expulsamos os judeus de Espanha? Para entregar ao fogo os falsos cristãos e deixar viver em África os restantes. Quanto melhor não seria tê-los conservado no estado de servidão, que no estado de liberdade ter queimado a tantos?”

Nicolau Clenardo, professor do Cardeal D. Henrique, “Carta a João Petit, de 4/12/1540”

 

“Isto, porém, não foi feito por causa da lei nem por causa da religião. Porque assim? Serás capaz de obrigar os espíritos rebeldes e em nada ligados à religião recebida a acreditar naquilo que recusam e rejeitam com extrema energia? Poderás impedir a liberdade da vontade e pôr a ferros os espíritos desenfreados? Isto nem pode fazer-se nem é aprovado pelo poder santíssimo de Cristo.”

Jerónimo Osório, bispo de Silves, contra o batismo forçado dos judeus, in De Rebus Emmanuelis Lusitaniae, 1571

 

“Em Portugal todos têm a boca fechada com mil temores e respeito da Inquisição, como porque os inquisidores não dão ouvidos a nenhum requerimento ou proposta e se fecham com a sua soberania e potência, sem admitirem alguma razão, nem de cristãos-velhos nem de cristãos-novos (…)

Todas as cousas novas se vão fazendo velhas com o tempo; aqui vemos totalmente o contrário, porque quem de uma vez teve a reputação de cristão-novo, por mais tempo que passe, todos os seus descendentes foram sempre cristãos-novos (…) e ficam cristãos-novos para sempre.”

Padre António Vieira, “Memorial a favor da gente de nação hebreia (…)”, 1674

 

“O sexto e último meio para se extinguir em Portugal o nome de cristão-novo, seria darem aos judeus a liberdade de viverem a sua religião, como se pratica em todas as nações da Europa (…), sem embargo de serem tão cristãos com a nossa liberdade, digo, que de duas maneiras se lhe pode acordar, dando-lhe dois guitos [guetos], um em Lisboa, outro no Porto, da mesma maneira que o têm em Roma, com a obrigação de trazer um chapéu amarelo, para serem conhecidos, de que resultaria que todos os cristãos-novos, que verdadeiramente fossem judeus, ou o poriam ou entrariam nos guitos, sem ser necessário que se lhe falasse em perdão geral, nem a Inquisição intentasse mais prender algum cristão-novo; pois é certo que não será judeu oculto, o que puder ser declarado (…)”

Luís da Cunha, Testamento Político (…), 1747

 

“Temos visto que depois da introdução da Inquisição e das inquirições, juntamente com os perdões gerais, que não somente não se extinguiram os Cristãos novos, mas que se aumentou muito mais o seu número, e que a distinção e diferença de Cristão novo e de Cristão velho veio mais notória e mais distinta do que fora nos princípios, logo que os filhos dos Judeus foram baptizados por força”.

(…) Os Santos Apóstolos e todos os Santos Padres da primitiva Igreja foram todos Judeus. Se hoje há X. N.s [Cristãos-novos] que vivem na Crença Judaica, a educação é a causa e não o Sangue, porque todo é vermelho (…)”

Ribeiro Sanches, Origem da denominação de Cristão-velho e Cristão-novo em Portugal, 1748

 

“Os judeus são traquejados, encarcerados e, de lhes confiscarem bens e fazenda, queimados sem misericórdia.

(…) Portugal só será um país próspero e progressivo quando abolir de vez o tribunal do Santo Ofício. Antes, não. Além disso, nada feito, enquanto, no mesmo lugar onde hoje se acha o Palácio da Inquisição, não puderem plantar os judeus a Sinagoga.”

Francisco Xavier de Oliveira, Amusement Periodique, 1751

 

“Não pude deixar de fazer as assíduas indagações para investigar e descobrir a causa com que nos meus Reinos e Domínios se introduziu e fez grafar a dita distinção de Cristãos Novos e Cristãos Velhos, que por aquele longo período de tempo tem infamado e oprimido um tão grande número dos Meus fiéis Vassalos. Lhes prometemos e Nos praz que daqui em diante não faremos contra eles nenhuma Ordenação, nem defesa, como sobre Gente distinta e apartada; mas assim nos praz que em tudo sejam havidos, favorecidos e tratados como próprios Cristãos Velhos, sem deles serem distintos e apartados em cousa alguma.”

Carta de Lei de 25 de Maio de 1773

 

“A causa do Judaísmo oculto em Portugal e Castela foi a ordem de expulsão dos Judeus e conversão forçada dos que cá ficaram. E isto se deve ao Édito de D. Manuel e ao seu zelo indiscreto e mal entendido cristã e politicamente falando. Portanto sendo as leis e o Estado a causa deste Judaísmo oculto deviam os Judeus ser mais brandamente tratados.

(…) O tolerantismo civil é um direito Majestático que todos reconhecem e que os nossos reis puseram em prática ao permitir sinagogas e mesquitas.”

Pascoal José de Melo Freire dos Reis, projeto de reforma Regimento da Inquisição de 1774

 

“As Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, considerando que a existência do Tribunal da Inquisição é incompatível com os princípios adoptados nas bases da Constituição, decretam o seguinte:

1.º – O Conselho Geral do Santo Ofício, as Inquisições, os Juízos do Fisco e todas as suas dependências, ficam abolidas no Reino de Portugal.”

Decreto de 31 de Março de 1821

 

“Forcejámos para que fossem mais os documentos do que nós quem falasse: também cremos tê-lo obtido. (…) Na verdade, uma ou outra vez, o espectáculo da suprema depravação humana, impondo silêncio à voz tranquila da razão histórica, impeliu-nos a traduzir num brado de indignação as repugnâncias irreflexivas da consciência irritada. Mas este senão, se é senão, nunca poderá evitá-lo inteiramente o historiador que conservar os sentimentos do homem e tiver que estudar à luz dos documentos, infinitamente mais sinceros que os analistas, um ou diversos períodos da história do século XVI, daquele século corrupto e feroz (…)”.

Alexandre Herculano, História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em Portugal, 1859

 

“Era o sentimento cristão, na sua expressão viva e humana, não formal e ininteligente: a caridade e a tolerância tinham um lugar mais alto do que a teologia dogmática. Essa tolerância pelos mouros e judeus, raças infelizes e tão meritórias, será sempre uma das glórias do sentimento cristão da Península Ibérica da Idade Média.

(…) Com a Inquisição, um terror invisível paira sobre a sociedade: a hipocrisia torna-se um vício nacional e necessário; a delação é uma virtude religiosa; a expulsão dos judeus e moiros empobrece as duas nações, paralisa o comércio e a indústria, e dá um golpe mortal na agricultura em todo o sul de Espanha; a perseguição dos cristãos-novos faz desaparecer os capitais (…)”

Antero de Quental, Causas da Decadência dos Povos Peninsulares, 1871

 

“Art.º 8º- É livre o culto público de qualquer religião nas casas para isso escolhidas ou destinadas pelos respectivos crentes, e que poderão sempre tomar forma exterior de templo; mas, no interesse da ordem pública e da liberdade e segurança dos cidadãos, uma lei especial fixará as condições do seu exercício.”

Constituição da República, 21 de Agosto de 1911

 

“Além da vantagem que deve resultar para a província de Angola, a proposta de lei representa um acto de justiça e de reparação para com uma raça que em todos os tempos tão perseguida tem sido e cuja expulsão em massa, em Dezembro de 1496, do território de Portugal, por D Manuel I e depois de 1532 por D. João III, pela ação maléfica da Inquisição, o trágico morticínio nas ruas e praças de Lisboa em Abril de 1506, constituem as nódoas mais negras de toda a história pátria. Esse êxodo dos israelitas, que foram levar as suas riquezas e actividades para a Bélgica, Holanda, Itália e Grécia, e outros países foi uma das causas principais da nossa decadência a partir do reinado de D. Manuel I.”

Senador Nunes da Mata, a favor da criação de um Lar judaico em Angola, Diário do Senado da República, 1 de maio de 1913

 

“A frase tantas vezes editada de que cada país tem os judeus que merece, não se ajusta, ousamos já dizê-lo, a Portugal que teve os judeus de que não era digno nem merecedor – porque o homem de nação, o marrano, era o que de melhor havia entre a nossa gente, e a esse escol inteligente, activo e culto espezinhamos-lhe a consciência na mais revoltante das violências, atirámo-lo execrandamente ao degredo, ao cárcere e à fogueira (…)”

Ricardo Jorge, “Pró-Israel”, in Samuel Schwarz, Os Cristãos-Novos em Portugal no Século XX, 1925

 

“Em nome de Portugal, quero pedir perdão aos judeus das perseguições que foram vítimas na nossa terra.”

Mário Soares, Presidente da República, 17 de março de 1989

 

“1- Saudar a aproximação de povos, culturas e civilizações que o fundo de apreço recíproco entre o Povo Judeu e o Povo Português salvaguardou através dos séculos, ultrapassando os agravos causados pelo Édito de 5 de Dezembro de 1496;

2- Saudar a decisão dos Constituintes de 1820, revogando o Édito, e abrindo à sociedade portuguesa os caminhos da liberdade e da tolerância religiosa, tão gravemente postas em causa pelo Édito e, após ele, pela Inquisição.”

Assembleia da República, 5 de Dezembro de 1996

 

“A alegada fatalidade cronológica pela qual a Inquisição teria apenas usado das armas próprias de seu tempo, cede diante da existência, no mesmo período, de ideias de que derivaram factos históricos opostos. Era só escolher entre o bem e o mal, independentemente de qualquer fanatismo. Porventura, quando D. Manuel decretou a expulsão dos judeus do Reino, não se opuseram a ela energicamente várias personalidades do seu próprio tempo? E, quando ordenou a extinção de todas as sinagogas do Reino em nome da unidade cristã, porventura o próprio Papa, no mesmo período, não consentia que os judeus praticassem a sua fé nas casas de oração dos Estados pontifícios? (…) E, finalmente, não convivem também em nosso tempo a razão e o fanatismo?”

Elias Lipiner, Os Baptizados em Pé (…), 1998

 

“Senhor, Deus de todos os homens, em determinadas épocas da história os cristãos cederam a métodos de intolerância e não seguiram o grande mandamento do amor, deturpando assim o rosto da Igreja, tua esposa. Tem misericórdia dos teus filhos pecadores e acolhe o nosso propósito de procurar a promoção a verdade na doçura da caridade, sabendo que a verdade não se impõe a não ser em virtude da própria verdade”.

Papa João Paulo II, 12/3/2000

 

“Este centro histórico de Lisboa, onde hoje fraternalmente nos abraçamos, foi no passado palco de violências intoleráveis contra o povo hebreu. Nem devemos esquecer, neste lugar, a triste sorte dos «cristãos novos»: as pressões para se converterem, os motins, as suspeitas, as delações, os processos temíveis da Inquisição.

Como comunidade maioritária nesta cidade, há perto de mil anos, a Igreja Católica reconhece profundamente manchada a sua memória por esses gestos e palavras, tantas vezes praticados em seu nome, indignos da pessoa humana e do Evangelho que ela anuncia.”

José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, 26/11/2000

 

“O presente diploma vem permitir o exercício do direito ao retorno dos descendentes judeus sefarditas de origem portuguesa que o desejem, mediante a aquisição da nacionalidade portuguesa por naturalização, e sua integração na comunidade nacional, com os inerentes direitos e obrigações.”

Decreto-Lei de 27 de fevereiro de 2015

 

Após condenar o antissemitismo, no Memorial do Holocausto, em Israel, disse: “O meu próprio país também o viveu. Recordo o momento mais trágico de todos: a expulsão dos judeus no início do século XVI.”

António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas,  28 de agosto de 2017

 

“Em suma, o que vem peticionado a esta Assembleia da República não traduz qualquer vontade de promover a abertura de feridas antigas ou um desejo de acicatar animosidade contra qualquer instituição, secular ou religiosa, antes se enquadra num movimento claro, sério e reconciliador, em que Estado e Igreja já têm dado os passos de reconhecimento dos erros do passado, e encetado a sua reparação pela valorização da memória das vítimas e pela prevenção da repetição dos crimes do passado.”

Relatório da aprovação da petição pelo Dia da Memória das Vítimas da Inquisição,
Palácio de S. Bento, 4 de Dezembro de 2018

Notícia de Moçambique por Chris e M. do Carmo

800 500 Aliança Evangélica Portuguesa

Prezados Amigos,

Em primeiro ligar queremos agradecer-lhes pelas vossas mensagens e orações nesta altura. Tem sido muito bom para saber que muitos estão a orar pela situação em Moçambique.

Recebemos boas notícias em respeito à nossa equipa, todos estão sãos e salvos, junto com as suas famílias. Agora estamos a fazer planos para ajudar a reconstruir as suas casas que sofreram estragos. Também estamos a ver como podemos ajudar a comunidade em geral à medida que as coisas voltam para um tipo de normalidade que será muito importante. Vamos falar ainda mais sobre isto.

Outras notícias… A estrada da Beira está aberta outra vez que é, e será, uma grande ajuda. Aqui está um link, em inglês, a esta notícia…

https://clubofmozambique.com/news/circulation-on-en6-is-now-possible-reports-ingc-photos/

Ainda há muito para fazer, e vamos continuar a atualizá-los.

Mais uma vez muito obrigado pela continuação das vossas orações pelo povo de Moçambique, especialmente na zona central onde o ciclone passou. Lembremo-nos também do povo nos países vizinhos de Zimbabwe e Malawi onde o ciclone passou.

 

Que Deus vos abençoe,

Chris e M. do Carmo
Projeto Moçambique – Plus

 

 

 

Queridos Irmãos vamos como povo português e evangélico demonstrar a nossa solidariedade nesta aflição.

A conta Solidária é: IBAN  PT50 0033 0000 45282173896 05

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