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Geral

Educação Moral e Religiosa Evangélica: Inscreve-te na tua escola!

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A Disciplina de Educação Moral e Religiosa Evangélica (EMRE) é um espaço de inspiração cristã, aberto a todos os alunos das escolas públicas do 1º ao 12º ano. É de oferta obrigatório e matrícula opcional.

No caso dos alunos do 1º, 5º, 7º e 10º ano, a inscrição deve ser feita no boletim de matrícula online (Opção “Educação Moral e Religiosa”), mas como não é especificada a confissão religiosa, é necessário fazer chegar também à direção da escola um requerimento a especificar a escolha em “Evangélica”. Os alunos dos outros anos letivos que desejem inscrever-se em EMRE também devem entregar o mesmo documento na secretaria da escola, mesmo que já tenham frequentado no ano anterior, uma vez que nesses casos a matrícula é renovada automaticamente.

“Requerimento para matricula na disciplina de EMRE”:

(preencher e entregar pessoalmente ou por mail na secretaria da escola. Guardar o comprovativo e enviar também para a COMACEP)

Temas para o próximo Ano Letivo 23/24:

O Maior Presente” – 1º Ciclo (ajudar as crianças, de forma lúdica e divertida, a valorizar o dom da vida e a descobrirem o que melhor ela tem para nos oferecer para serem felizes)

“Acreditas?” – 2º, 3º Ciclos e Secundário (Ajudar os adolescentes a desenvolverem pensamento crítico sobre aquilo em que acreditam, onde cada um pode ser ele próprio e fazer qualquer pergunta)

Objetivos da Disciplina EMRE:

·          Relacionamento com Deus

·          Relacionamento Comigo Próprio

·          Relacionamento com a Família

·          Relacionamento com o Próximo

·          Relacionamento com a Sociedade     

·          Relacionamento com a Natureza 

– Promover valores cristãos como a gratidão, a compaixão, o cuidado com o meio ambiente, a auto-estima, etc…

– Oportunidade de refletir sobre como podemos ter uma relação pessoal com Deus, traduzindo-se também numa relação saudável connosco próprios (formação da identidade) e com o outro.

– Criar um espaço sustentado onde os alunos são ouvidos como grupo, mas também individualmente, ajudando-os a lidar com a ansiedade, medos, insegurança, combater a depressão, etc…

– Em termos de grupo, promover a valorização e aceitação do outro, trabalho de equipa, prevenir e combater o bulling, empatia e serviço ao próximo, etc…

– Criar parcerias com a escola em algumas iniciativas específicas (Ex: Dia Mundial da Paz, Dia da Família, Campanhas de Solidariedade, Natal, Páscoa, etc..)

Possíveis Recursos Pedagógicos:

– Histórias da Bíblia e da atualidade;

-Música;

-Expressão Plástica;

-Vídeos;

-Jogos,

Entre outras opções didáticas e criativas.

E depois das Matrículas feitas:

– Agradecemos a cada agrupamento que contabilize as inscrições na disciplina de EMRE e informe a COMACEP acerca do n.º de alunos inscritos e que possam esclarecer os encarregados de educação relativamente a eventuais dúvidas que possam surgir.

– Em Junho / Julho apuramento das inscrições em cada escola, com vista à criação de uma turma curricular (a partir de 10 alunos) ou não-curricular (até 9 alunos), em articulação com a COMACEP (Comissão para Ação Educativa Evangélica nas Escolas Públicas).

Prazo das Matrículas
As matrículas para 2023/2024 já começaram e têm o seguinte calendário

• Até 15 de maio – educação pré-escolar e o 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico;
• 22 a 28 de junho – 6.º, 7.º, 8.º, 9.º e 11.º anos de escolaridade;
• 6 a 10 de julho – 2.º, 3.º, 4.º e 5.º anos do ensino básico;
• 15 a 20 de julho – 10.º e 12.º anos de escolaridade.
Nota: O diretor de turma ou o professor titular pode entregar ao encarregado de educação o documento para atualização de dados, normalmente através do aluno, antes destas datas.
A renovação das matrículas nos anos de continuidade de ciclos, designadamente 2.º, 3.º, 4.º, 6.º, 8.º, 9.º e 11.º anos de escolaridade, é automática caso não se verifique transferência de estabelecimento de educação ou de ensino, alteração de encarregado de educação, de curso ou de percurso formativo ou necessidade de escolher disciplinas.
Tal como aconteceu em anos anteriores, e dando continuação à desmaterialização do processo de matrícula, os procedimentos devem acontecer, preferencialmente, através do Portal das Matrículas – em  https://portaldasmatriculas.edu.gov.pt/

 Para mais informações contactar: COMACEP (Comissão Para Ação Educativa Evangélica)

comacep@portalevangelico.pt

Tel: 221710531 / 932870405

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Esperança como uma âncora

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Realizou-se nos passados dias 27 de fevereiro a 2 de Março, em Nápoles, Itália, a Roundtable 2023 da Network Refugee Highway Partnership, com o tema “Esperança como uma âncora”. Esta Network reúne a nível da Europa, mas também em termos globais, organizações não governamentais de inspiração cristã evangélica, que trabalham no apoio a refugiados e migrantes. A Aliança Evangélica Portuguesa esteve representada através da Assessoria de Apoio aos Refugiados.
 
Os participantes tiveram a oportunidade de ouvir partilhar da Palavra de Deus e também refletir sobre as tendências/ acontecimentos europeus e mundiais no que respeita às migrações e refugiados. Estavam representados dezenas de ministérios de toda a Europa, que servem refugiados e migrantes, de todas as gerações, línguas e nações, no intuito de lhes proporcionar, de alguma forma, segurança, proteção e também partilhar o Evangelho.
 
Nos 25 workshops temáticos que foram oferecidos, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer exemplos de trabalhos locais (da Itália) com migrantes e refugiados, inúmeros recursos e boas práticas nesta área. Conhecemos também ministérios para grupos específicos (como vítimas de tráfico de seres humanos, crianças com traumas, pessoas de religiões distintas, e outras culturas) que tiveram a oportunidade de partilhar os seus conhecimentos, de forma que os conferencistas aprendessem estratégias, e refletissem sobre várias/ melhores formas chegar até aos migrantes e estabelecer pontes para a sua integração e desenvolvimento pleno das suas potencialidades. Ficamos ainda a saber de algumas iniciativas a decorrer agora ou num futuro próximo, dinamizadas pelo RHP, tais como um estudo global sobre o impacto de organizações de cariz cristãos no apoio a refugiados. 
 
Mais de 450 cristãos puderam partilhar entre si, orar juntos, trabalhando em prol de um futuro mais justo e acessível para pessoas de todas as origens, que vêm até à Europa em busca de paz e uma vida melhor para os seus filhos. 
 

Elsa Correia Pereira

Socióloga e responsável pela “Assessoria de Apoio aos Refugiados da AEP” 

Liberdade

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Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Galatas 5:1

O mês de abril em Portugal cheira à lliberdade. Na história recente desta nação, passos gigantes foram dados ao som de uma canção que entoava nas rádios e que falava de uma tal “vila morena, terra da fraternidade”. Os cravos vermelhos, ao invés de armas, representaram e representam a liberdade conquistada. Portugal é dividido entre o antes e o depois do 25 de Abril de 1974.

Ao analisarmos a origem do significado da palavra liberdade, as definições são pelo menos três. Do grego a palavra “eleutheria” significava liberdade de movimento de um corpo sem qualquer restrição externa, ou seja sem qualquer ausência de limitações físicas. No alemão, a palavra “freiheit” de onde se origina a palavra “freedom” em inglês, significa “um pescoço livre” o que se refere à ausência das correntes que aprisionavam os escravos, numa clara oposição à escravatura. Já do latim, a palavra “libertas” que dá origem a palavra em português “liberdade” nasce em oposição a outra palavra “dependere” cujo significado é “estar preso a” “pender de”. Assim, liberdade, assume o significado de não estar preso a nada ou não ser propriedade de ninguém.

No entanto,   nos nossos dias, a palavra liberdade assume significados mais abrangentes e não se refere apenas a prisões externas (físicas ou de subjulgação), mas internas, ligadas às prisões relativas as histórias de vida, sofrimento psicológico e emocional e que podem funcionar como correntes que impedem o individuo de fazer escolhas e de experimentar a liberdadde

Faz-me lembrar a história de uma mulher relatada nos evangelhos no capítulo 4 de João. A mulher de Samaria. Ela era uma prisioneira. Podemos dizer que para ela, não havia liberdade de movimentos, ia ao poço apenas ao meio dia, na hora mais quente do dia, pois assim não tinha a possibilidade de encontrar ninguém. Correntes invisíveis faziam-na escrava dos julgamentos, do apontar de dedos e da aceitação de alguém. Também era dependente das suas próprias circunstâncias e se movia presa a um jugo pesado e a um cântaro vazio e que nunca a satisfazia.

Outra mulher descrita na Bíblia também no evangelho de João e que me reporta a liberdade, é a mulher apanhada em adultério. Ela também era prisioneira. Não havia liberdade de movimentos, apenas o julgamento de uma lei que a condenava sem a Graça. Não sabemos em que contexto ela foi apanhada, mas a verdade é que correntes invisíveis faziam-na também prisioneira dos julgamentos, do apontar de dedos e estavam a levá-la a morte por apedrejamento.

Podiamos falar aqui de outras tantas mulheres cujo apedrejamento invisível, através da rejeição, do abandono, dos abusos físicos, psicológicos e morais estão descritas na Palavra de Deus e ainda  de tantas outras no decorrer da história da humanidade.

Mas, prefiro “trazer a memória aquilo que nos dá esperança”. Lembro-me de Maria que poderia ser também rejeitada, considerada impura por estar grávida sem ser casada, apedrejada, por ter “adulterado” sendo já prometida como esposa para José. Porém, esta mulher escolheu a liberdade. Os seus movimentos faziam-na bendizer ao Seu Salvador. As correntes da escravidão de uma lei sem a Graça, foram quebradas quando ela foi capaz de enfrentar os medos externos de julgamento e rejeição e internos que poderiam tê-la paralizado e impedido de ser agraciada.

Porém, precisamos lembrar que cada uma dessas mulheres encontrou a liberdade, não porque eram fortes, ou tinham em si mesmo a capacidade de serem livres. Houve um encontro. No poço de Jacó, o encontro foi com os pecados, as consequências e um cântaro vazio. À frente da mulher estava a Fonte de Agua Viva onde toda sede é saciada. No quase apedrejamento da mulher adultera, o encontro foi com o Único que podia cumprir toda a Lei, para que ela pudesse ser livre e a única recomendação foi: “vai e não peques mais”! Ele não disse vai e não adulteres mais. O encontro com o libertador, muda o rumo e as escolhas, e os homens que queriam apedrejá-la, não compreenderam a liberdade.

No caso de Maria, o encontro deu-se em seu ventre. Ela acolheu em seu útero, aquele que tinha vindo para libertá-la. Foi a primeira pessoa no Novo Testamento que chamou o Senhor de Seu Salvador. O encontro de Maria mudou a sua história e chegou até nós. Mérito dela? Não, claro que não. O mérito é todo Daquele que desenhou um plano perfeito de redenção, antes mesmo da fundação do mundo.

É verdade, vivemos num país livre. Portugal celebra neste mês a liberdade que historicamente, muitos lutaram para que pudesse acontecer, porém a verdadeira liberdade celebrámos também neste mês de abril, a morte e a ressurreição de Jesus, também um acontecimento histórico e que marca a história da humanidade entre o antes e o depois e a história individual de milhões de pessoas, que como as mulheres que aqui descrevemos, escolheram a liberdade de andar onde Ele andou.

Arlete Castro

Coordenadora de Cuidado e Desenvolvimento Integral de Missionários Transculturais Sepal – Servindo aos Pastores e Líderes

Escritora: O Livro de Salema, Simplesmente Sofia, Mulheres com História, e o livro Pérola (ficção baseada numa história real)

Fórum Evangélico 2023 “INTERCULTURALIDADE – Uma Igreja Acolhedora”

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É já no próximo dia 15 de abril que a Aliança Evangélica Portuguesa realiza o seu Fórum Evangélico anual, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, entre as 10.00h e as 17.00h. O tema escolhido é “Interculturalidade”, contextualizado com os tempos atuais que vivemos, esperando que seja um dia de reflexão e de inspiração sobre ser Igreja nos nossos dias.

A iniciativa abre as portas às 9.30h com a ExpoEvangélica, onde poderão ser visitados stands de diversos ministérios evangélicos nacionais e internacionais. Em simultâneo, vai estar também patente a Exposição Itinerária “100 anos da AEP”, a “Sala de Oração” e o “Espaço Criança”. 

A oradora principal das plenárias será a Drª Usha Reifsnider, seguidora de Cristo britânica Gujarati, filha de pais hindus da Índia. Usha é mestre em Teologia Prática e com doutoramento na intersecção entre Antropologia Cultural e Teologia Prática, atualmente com foco específico no envolvimento de migrantes. Casada com o Dr. Matthew Reifsnider (ambos missionários afiliados da Missão Cristã Europeia), tem dois filhos casados, faz parte do conselho da Aliança Evangélica Europeia e é diretora do Centro para Missionários do Mundo Maioritário. “Igreja Intercultural: Na Terra como no Céu” é então o tema que a oradora convidada nos vai trazer.

A Segunda plenária será ministrada pelo pastor António Rodolpho, coordenador da assessoria de missões da AEP, diretor do COMIBAM para a península Ibéria, membro da direção da MEVIC, professor e pastor.

Teremos também Workshops entre as 14.30h e as 15.45h:

Workshop 1 “Algumas iniciativas interculturais em Portugal

Workshop 2: “Comunicar o evangelho em contextos interculturais”

Workshop 3: “Como as Comunidades de Fé podem ser relevantes no cuidado dos imigrantes em meio às crises de perda”

Workshop 4: “Migrar é humano, peregrinar é cristão”

Workshop 5: “Cristãos 007 – Estratégias Dinâmicas para alcançar adolescentes e jovens” 

Para os mais novos, teremos ainda o “Espaço Criança” com as seguintes atividades:

10.00h – 11.30h: Apresentação do Livro “O Meu Mundo de Papel” com a escritora Andrea Ramos

12.00 – 13.00 – Kid’s Games com União Bíblica

14.30 – 15.45 – Oficina Criativa “Mamãe Retrô” / construir “Bonecas do Mundo”

16.15 – 18.00 – “Era uma vez…” Lição Objeto com Rute Antunes (DIN – Dep. Infantil das Assembleias de Deus de Portugal)

Toda a programação aqui:

A entrada é livre, mas carece de inscrição para os workshops aqui – https://forms.gle/fSwFNddA4bMPwsySA

Mais info em www.aliancaevangelica.pt   @aliancaep 

Voto de Solidariedade e Pesar à Comunidade Ismaili

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Tendo tido conhecimento da ocorrência dos dois homicídios hoje no vosso Centro em Lisboa, a Aliança Evangélica Portuguesa vem, por este meio, manifestar a sua mais profunda solidariedade e pesar às famílias das vítimas e a toda a comunidade Ismaili no nosso país.

Desconhecemos detalhes sobre a ocorrência, mas a aproximação que as nossas comunidades têm tido nos últimos anos, designadamente através do Grupo de Trabalho para o Diálogo Inter-religioso, permitem-nos sentir a vossa dor e preocupação, como se tal tivesse ocorrido numa das nossas comunidades. Somos conclamados à proclamação da Paz entre todas as pessoas pelo que repudiamos qualquer tipo de violência.

Perante a perplexidade que esta situação nos causa, dirigimos as nossas orações ao Altíssimo Deus a vosso favor.

Com a expressão da nossa maior solidariedade, somos Pela Aliança Evangélica Portuguesa,

Pode ajudar a AEP através da sua declaração de IRS

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MULHER

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“O mundo de Deus é dos humanos, mas não dos homens” (Caio Fábio)

Desci do púlpito, cansada e feliz. A mensagem que entregara tinha sido, na minha óptica, muito importante. Quando a reunião acabou, um cavalheiro cumprimentou-me e disse: “Parabéns! Falou como um homem”!

Não sei se me estava a criticar porque perdi o meu jeito de mulher ou se me elogiava…não havia maneira de compreender o que queria dizer, também não tenho a certeza se ele saberia o que é uma mulher…

A frase levou-me a uma longa reflexão. Afinal, gosto de ir às compras, de cozinhar, de limpar a minha casa, de telefonar ás minhas amigas, de “apaparicar” a minha família…mas também gosto de ler, de ouvir um bom debate político, de discutir assuntos actuais, de fazer pesquisas, de escrever e (espantem-se!) de assistir a um bom jogo de futebol!

Será que ser mulher tem a ver com fraqueza, medo, competência, inteligência… (acho que como mulher, já estou a misturar tudo…)?

A reflexão levou-me ao livro dos princípios da Bíblia. Especialmente fez-me pensar o que estaria no coração do Criador quando disse:

“Não é bom que o homem esteja só…”

Como é que alguém se atreve a por em causa uma declaração do Deus Todo-Poderoso? Foi Ele que afirmou não ser bom o estado de solidão do homem. Adão tinha visto todos os animais criados por Deus, tinha dado nomes a todos eles, mas não havia um único que lhe fosse compatível, que estivesse à altura de quebrar essa solidão, de preencher esse vazio na sua vida.

Fico feliz porque ser mulher não tem a ver apenas com o facto de preencher uma lacuna na vida física de um homem, de trazer para o lar o conforto e o calor necessários para a família, mas com a afirmação divina de que fui criada para preencher a vida de alguém, o que infere que esse estaria para sempre só, se eu não tivesse chegado à sua vida.

“…farei para ele alguém que o auxilie…”

Ao pensar nesta palavra “auxílio” vem à minha mente a imagem de alguém que procura fazer uma determinada tarefa, mas não tem mãos a medir…precisa de ajuda. É isso mesmo, Deus fez-me mulher não para ser escrava do homem, subordinada do homem, mas colocou-me num lugar de honra – auxiliadora. Significa que sem a mulher o homem não seria capaz de cumprir as suas tarefas, chegar onde almeja, carregar a responsabilidade que lhe foi entregue.

”…e lhe corresponda”.

Esta foi a razão pela qual Deus se deu ao trabalho de tirar do corpo do homem algo que lhe correspondesse: um ser da mesma natureza, com a mesma inteligência, com os mesmos desejos e anseios. Tudo o que os homens têm feito e desfeito à mulher ao longo dos séculos, é absolutamente contrário ao desejo e plano divinos ao criar este ser tão especial. Deus fez a mulher para uma correspondência, que no original significa “face a face”, para ser igual ao homem na tarefa de dominar o mundo, de frutificar e abençoar.

A razão por que Deus não fez a mulher igual ao homem, além das diferenças físicas necessárias para a tal correspondência, tem a ver com o facto maravilhoso que Deus nunca cria seres em série, cada uma das Suas obras é única e perfeita. Mas fez a mulher da mesma espécie. Com o mesmo sentido de eternidade e com a mesma capacidade de alcançar um mesmo patamar de domínio e de governo, de produzir e encontrar como o homem, meios de subsistir.

Infelizmente vemos sempre a história humana depois do capítulo 3 do Génesis, quando deveríamos focar-nos naquilo que Deus planeou antes e que o pecado sujou e estragou.

Ainda há muitas mulheres que se sentem diminuídas junto dos homens, incapazes de exprimir a sua opinião, castradas por pais e maridos que as colocaram num lugar que nunca foi o desejo de Deus.

Essas são as mulheres que hoje devem olhar para a eterna Palavra de Deus e rejeitar a mentira que lhes foi imposta por erro, maldade e ignorância, aceitando a verdade que ela afirma: e lhe corresponda”.

”…o Senhor Deus fez a mulher e a levou até ele”

Imagino eu, que enquanto o homem dormia um sono de anestesia divina, o Criador construía com as Suas mãos e o Seu saber, um novo ser. Colocou nele órgãos semelhantes aos do homem e depois… deteve-se nos detalhes. À medida que a mulher era moldada (esta é a tradução do original hebraico), o Senhor Deus foi retocando ali e acolá uma obra que seria a última da criação perfeita que efectuara. Não diz a Palavra se Ele soprou nela o fôlego da vida ou se, à medida que a moldava, a própria vida era parte da construção, tal como um embrião, que ainda sem tudo o que necessita para funcionar, já a mãe pode ouvir deliciada o seu pequeno coração a bater. Mas a parte que mais me fascina é que foi Deus que a levou junto do homem. Já pensou no valor deste gesto? Na importância que Deus colocou no ser correspondente, necessário, chamado mulher? Nem sempre a mulher se deixa guiar pela mão bendita do seu Criador. O pecado fez de nós seres da mesma rebeldia, por isso quantas vezes erramos nas escolhas e na pessoa que nos corresponderia…

O importante do gesto de Deus, é que Ele tinha um propósito para a vida da mulher, tudo aquilo que já foi dita atrás, um projecto único, maravilhoso e honroso, por isso fez questão de ser Ele mesmo a levá-la ao homem.

A mulher não ficou abandonada, no meio do jardim, perdida, sem saber o que estava a acontecer-lhe, Deus levou-a ao seu destino, ao seu propósito.

Tudo o que for dito e argumentado sobre a mulher além do que a Palavra de Deus afirma, é obra de ficção. Esta é a verdade. Uma verdade que nos honra, nos eleva e nos coloca não abaixo do homem, nem mesmo ao seu lado, mas face a face, para ser para ele o que Deus tinha em mente.

”Esta é afinal, osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porque do varão foi tomada”

Foi a resposta maravilhada do homem, quando acordou e viu na sua frente um ser novo, único e que lhe era compatível. Ele não viu a mulher como o “sexo frágil” (afinal estes preconceitos vieram por causa do pecado e eles ainda não tinham desobedecido), mas entendeu que aquele ser era igual, parte de uma mesma ordem biológica. Estava habituado a dar nomes à criação de Deus e aqui, mais uma vez, deu um nome ao ser que Deus lhe apresentava: varoa, visto ele ser o varão. Viu-a como companheira da sua humanidade, observou-a nas suas diferenças e compreendeu que elas não eram outra coisa senão um plano divino para que existisse entre eles uma perfeita compatibilidade e correspondência. Não há uma única expressão na boca do primeiro homem que diminua, subjugue ou submeta a mulher; a expressão de espanto do homem foi de alegria e de completação. O homem seguiu o pensamento de Deus que procurou criar uma pessoa idónea, responsável e parceira.

Jesus Cristo veio para redimir uma criação caída. Esta redenção foi efectuada pela Sua morte vicária na cruz. Por causa dela os humanos podem encontrar paz, comunhão com Deus, coisas que tinham ficado impossíveis por causa do pecado e da desobediência, mas a implementação desta redenção onde está incluída a restauração da imagem de Deus – macho e fêmea, ainda é um processo em curso.

Diz a Bíblia que Ele está a preparar uma Noiva, sem mácula, sem defeito, sem ruga, uma esposa composta de homens e mulheres que entendem o Seu plano e que caminham juntos, face a face para uma restauração final.

Na compreensão do nosso papel de mulher e na aceitação do plano de Deus pelo homem, reside parte desta restauração.

Eu já decidi: sou um ser único, criado por Deus, com um propósito honroso e sublime e quero fazer parte de uma outra Mulher – a Noiva de Cristo, essa, para sempre gloriosa e amada.

Sara Catarino

Ex-presidente da Aglow Internacional Portugal.
Ex-conferencista

Até logo, amado Samuel!

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É com pesar que comunicamos que o nosso amado irmão evangelista Samuel Pinheiro partiu para o Senhor no passado dia 1 de Março. Centenas de pessoas, entre irmãos, amigos, colegas, ex-alunos etc… marcaram presença na última homenagem prestada a este nosso herói da fé, para além das inúmeras mensagens de consolo e apareço recebidas por diversos setores públicos e religiosos.

Desbravou muito terreno para que, ainda hoje, a Palavra de Deus possa continuar a alcançar mais gerações na nossa nação.

Estamos gratos a Deus pela sua vida e pelo enorme legado que nos deixa.

De seguida, partilhamos a mensagem deixada pelo presidente da Aliança Evangélica Portuguesa, Dr Timóteo Cavaco, que nos recorda o “bom aroma de Cristo” que o irmão Samuel a todos nos deixou…

A Comunicação no sistema familiar

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Família, comunicação, amor.

Vivemos na era das tecnologias de informação, apesar dos benefícios desta forma de comunicar, assistimos para nossa tristeza à decadência da comunicação em todos os setores da sociedade, principalmente na família, estamos perante um sistema de comunicação de sentido único, sabendo que a verdadeira forma de comunicação, depende da interação adequada entre quem emite e recebe a mensagem.

Em simples palavras, pretendo evidenciar a importância da comunicação, nos aspetos que caraterizam a família, nas relações familiares que estabelecem e a forma como se organizam. Para falar em comunicação e adequada reflexão é importante efetuar um breve olhar para a estrutura e dinâmica familiar na nossa sociedade, sendo diversificados contextos: família nuclear ou simples, família alargada ou extensa, família homossexual, família monoparental, constituída por um progenitor, podendo ou não residir com os descendentes; família com dinâmicas a dois, constituída por familiares da mesma linhagem, sem relação conjugal ou parental, (avós, netos, tios sobrinhos, irmãos, primos, cunhados, outros familiares), esta forma de organização familiar tem vindo a aumentar devido à elevada carência de habitação; família adotiva, casal ou pessoa sozinha que adotam uma ou mais crianças podendo não ser consanguíneas e a residir ou não no mesmo agregado filhos biológicos; família em que um dos elementos é dependente dos cuidados de outros por motivo de doença, realço aqui o aumento de cuidadores para apoio a membros da família nessa condição, nomeadamente com problemas de saúde mental, podendo residir e estar nesta situação crianças, jovens, adultos e idosos; família multidesafiada, registando-se elementos no agregado familiar com problemas crónicos de comportamento, por doença, por desemprego de longa duração, consumo de estupefacientes e álcool; família múltipla, um dos elementos assume duas ou mais famílias, agregados diferentes com ou sem descendentes.

Poderia continuar a descrever outras formas da estrutura e dinâmicas na família dos contextos na relação conjugal e parental, o conceito vai-se alterando tornando-se difícil em poucas palavras abordar todas as dimensões.

Sendo tão diversificada a forma de organização familiar, é de reconhecer que as problemáticas sociais que ocorrem nas famílias se enquadram numa sociedade que evolui para novos desafios, exigências, competitividade, deficiente proteção social, quer dos grupos de risco tradicionais quer dos novos grupos de risco, o fenómeno migratório, contextos marcados por fenómenos de polarização social, sociedade em rede longe de ser inclusiva, agravante fase pandémica, guerras, alterações atmosféricas, rápido desenvolvimento da comunicação eletrónica e dos sistemas de informação, recai no aumento de novas necessidades, disfunções sociais na família, parca comunicação para melhor desempenho da vida quotidiana.

A intervenção social hoje confronta-se com uma nova e crescente procura de respostas, cada vez mais adequadas ao nível de atuação de forma personalizada e especializada.

Atentem ao relato de uma mãe: A parentalidade nos dias de hoje levanta muitos desafios. Como mãe de duas adolescentes, vivo diariamente o desequilíbrio entre a vida familiar e a profissional. Todos os dias organizo, planeio, cumpro horários e tarefas, apoio dos TPC, ouço, acompanho, cozinho, limpo, entre tantas outras tarefas, ao longo de 24 horas frenéticas que tem um dia. Quando a noite chega e o ritmo abranda, habitualmente sentimentos de culpa invadem o meu pensamento e as minhas vozes internas questionam as minhas ações “porque falhei, porque gritei, porque não ouvi, porque cedi, porque não brinquei mais …”. A exigência que a sociedade nos incute e que persiste nos dias que correm para sermos pais perfeitos, pais ouvintes, pais amigos, pais positivos, tolda muitas vezes as minhas ações como mãe. O desejo indiscutível se ver os filhos felizes e realizados é universal, mas tenho a certeza de que só o conseguiram ser se, nós pais, aceitarmos as nossas imperfeições e compreender que esta jornada é para ser feita em família, com amor e momentos por vezes tumultuosos, mas verdadeiros e reais. 

Sendo a comunicação o elo de ligação dos elementos que constituem a família, tornando-se ainda mais relevante na relação progenitores, porque a influência principal na vida dos filhos é essencialmente exercida pelos pais, não negligenciando aqueles que por vezes assumem este papel. Falar de uma comunicação saudável na família é urgente, e aqui a igreja tem um contributo eficaz, na forma como interage com as famílias, evitar criticas e avaliações baseadas em preconceitos, reforçar o ensino da palavra de Deus, a importância de conhecer a Deus, orar sem cessar, ser ombro amigo na ajuda das dificuldades, ajudar a família a restabelecer uma forma de comunicação com base no respeito individual de forma que todos entendam a mesma linguagem e consigam confiar no seu projeto familiar, com ajuda de Deus.

João 13:34 “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, que cada um possa fazer a sua parte no uso da dose certa de amor, na comunicação, principalmente na família, foi o método usado por Jesus, ouvindo o ritmo de cada um e não deixando de ensinar, desta forma consolava os corações e fazia a diferença.

Arlete Santos

Assistente Social

Exerce profissão na área de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo.

Formação Professores Ed. Moral e Religiosa Evangélica

940 788 Aliança Evangélica Portuguesa

A COMACEP (Comissão para Ação Educativa Evangélica nas Escolas Públicas) vai levar a cabo um ciclo de FORMAÇÕES NACIONAIS para professores e candidatos ao ensino de Educação Moral e Religiosa Evangélica (EMRE), em diferentes regiões do país.

Trata-se de um esforço de descentralização, que visa minimizar as despesas de deslocação do professor de EMRE ao local de formação, por esta ser uma formação de cariz obrigatório. 

O programa inclui:

1.    Partilha de experiências

2.    Preparação para candidatos à docência

3.    Análise do tema: “O professor de EMRE diante da sociedade dos nossos dias”

4.    A divulgação da disciplina de EMRE na igreja e na escola: preparação para o ano letivo 2023/24

5.    Apresentação dos recursos didáticos disponíveis

6.    Participação dos Ministérios parceiros da COMACEP: Atividades Especiais/Vistas de Estudo/Acampamentos

As Formações Nacionais presenciais irão realizar-se na:

Zona Centro – 25 fevereiro

Igreja Wesleyana de Aveiro

R. de São João 1, 3800-713 Eixo

Telf. 234 306 554;

Zona Norte – 4 março

Braga – Igreja Batista da Lagoinha

R. do Parque Comercial, 4715-217 Braga

Zona Sul- 11 março

Faro – Igreja internacional no Algarve

Estr. de Vale Judeu, 8100-000 Loulé

Telefone: 289 328 635

Zona de Lisboa – 25 março

Igreja da Assembleia de Deus de Benfica

R. Julião Quintinha 16, 1500-381 Lisboa

Telefone: 21 760 3628

Deverá proceder de imediato à SELEÇÃO DO LOCAL DE FORMAÇÃO preferencial e respetiva INSCRIÇÃO.

Link de inscrição (demora 30 segundos a preencher)

https://forms.gle/cW3eufEeLW19RJjh8
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