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Geral

Selo dos CTT alusivo ao Cristianismo Evangélico Protestante

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Foi apresentado ontem, dia 3 de julho de 2023, a obra Portugal e as Religiões – A Herança da Diversidade, editada pelos CTT, da autoria de Paulo Mendes Pinto, professor e dirigente da Universidade Lusófona. O ato decorreu no auditório do Museu das Comunicações, em Lisboa, com a presença de líderes de diversas confissões e religiões que operam em Portugal. A Aliança Evangélica Portuguesa foi representada pelo seu presidente da Direção, Timóteo Cavaco. De acordo com a sinopse do autor, o livro “estabelece um percurso que nos conduz desde a distante presença latina e do nascimento do cristianismo, passando pela presença romana e islâmica, mostrando-nos como de uma realidade de um quadro de intolerância e de perseguição inquisitória passámos ao reconhecimento da diferença”. Como não podia deixar de ser, de entre a diversidade religiosa presente em Portugal, é também abordada a presença das igrejas e organizações evangélicas no país, desde a sua implantação na primeira metade do século XIX. De acordo com os dados mais recentes, os protestantes/evangélicos representam mais de 2% da população portuguesa, constituindo assim a maior minoria religiosa no país.

Em associação à publicação deste livro, os CTT dedicaram, no mês passado, uma emissão filatélica exclusiva a sete tradições religiosas e espirituais importantes em Portugal – Judaísmo, Islão Sunitas, Islão Shia Ismaili, Budismo, Hinduísmo Cristianismo Católico e Cristianismo Evangélico Protestante – “mostrando-nos a simbologia de cada uma e um espaço arquitetonicamente representativo, numa complementaridade entre a palavra e a imagem”, de acordo com os CTT. O selo dedicado ao protestantismo em Portugal é ilustrado com uma imagem do interior do salão de cultos do templo conhecido como Tabernáculo Baptista, localizado na Rotunda da Boavista, no Porto, que foi inaugurado em 1916.

Dia Nacional da Liberdade Religiosa

2048 923 Aliança Evangélica Portuguesa

Assinalou-se esta quinta-feira o Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-Religioso, instituído por Resolução da Assembleia da República em 2019 e, a propósito do qual tiveram lugar várias iniciativas em torno desta temática.

A manhã começou com a visita do Presidente da Assembleia da República e sua comitiva parlamentar, ao Centro de Diálogo Internacional (KAICIID), recentemente instalado em Lisboa, onde também estiveram presentes representantes das várias confissões religiosas.

Augusto Santos Silva aproveitou o momento ouvir recomendações no sentido de melhorar a aplicação da Lei da Liberdade Religiosa. Em representação da Aliança Evangélica Portuguesa esteve o advogado Tiago Aragão, que apresentou “preocupações quanto à falta de formação dos funcionários públicos quanto aos direitos religiosos, quanto à errada interpretação do que é um estado laico, devendo ser inclusivo de todas as religiões e não excluir as religiões”. Sublinhou também a “importância de aumentar as colaboração do estado com as religiões como parceiros (por exemplo, com mais tempo de emissão às religiões na RTP 2 e Antena 1) e ainda a importância de se respeitar a possibilidade das comunidades expressarem a sua perspectiva religiosa sem constrangimentos”.

Já da parte da tarde, as cerimónias decorrerem na Assembleia da República onde foi aprovado, por unanimidade, um voto de saudação pelo Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso.

“Esta resolução foi aprovada por unanimidade, refletindo o chão comum que partilhamos, enquanto comunidade, quanto a este tema, onde religião rima, cada vez mais, com liberdade e com diálogo. Um chão que faz de Portugal um dos países com maior liberdade religiosa no mundo”, destaca o voto da autoria de Augusto Santos Silva.

Timóteo Cavaco, presidente da AEP, esteve presente nesta sessão parlamentar juntamente com líderes de outras confissões religiosas e considerou este momento importante porque “há uma crescente consciência da relevância do fenómeno religioso por parte das entidades políticas portuguesas ao mais alto nível, com particular destaque para a realidade do pluralismo religioso, que caracteriza a nossa sociedade. Para os evangélicos portugueses, enquanto primeira minoria religiosa, é muito importante que haja noção plena do crucial papel espiritual mas também social que temos desempenhado por mais de século e meio.”

Já ao final do dia, teve lugar na AR a apresentação do Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa no Mundo 2023, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que contou com a intervenção, entre outros, do Presidente da Comissão para a Liberdade Religiosa, Dr Vera Jardim. Em representação da AEP esteve Elsa Correia Pereira, da Assessoria dos Refugiados da AEP.

Na semana seguinte, a 28 de junho, a AR vai ainda promover o primeiro de três colóquios sobre a temática da liberdade religiosa. O colóquio “A democracia e a liberdade religiosa” acontecerá após a sessão plenária, a partir das 18 horas, e contará com as intervenções de José de Sousa Brito, juiz conselheiro e antigo presidente da Comissão de Reforma da Lei da Liberdade Religiosa, Maria Lúcia Amaral, Provedora de Justiça, Esther Mucznik, Membro da Comissão para a Liberdade Religiosa, e David Munir, Imã da Mesquita Central de Lisboa. O Colóquio será moderado pelo Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o Deputado Fernando Negrão.

Até ao final do ano, terão ainda lugar dois outros colóquios – sobre “A liberdade religiosa e a liberdade de expressão” e “As religiões – património da humanidade” – em datas a anunciar; além da inauguração de uma exposição sobre a liberdade religiosa em Portugal, comissariada pelo jornalista e especialista em assuntos religiosos António Marujo, também em data a anunciar.

https://www.noticiasaominuto.com/politica/2346852/parlamento-unanime-na-saudacao-pelo-dia-nacional-da-liberdade-religiosa

Nota à Comunicação Social

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ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA ASSINALA O DIA NACIONAL DA LIBERDADE RELIGIOSA E DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

A Assembleia da República (AR) assinalará, a partir do dia 22 de junho, o Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso, instituído por Resolução da AR em 2019, com várias iniciativas em torno desta temática.

No dia 22 de junho, quinta-feira, pelas 10 horas, o Presidente da Assembleia da República, acompanhado de uma comitiva parlamentar, visita o Centro de Diálogo Internacional (KAICIID), recentemente instalado em Lisboa, onde terá lugar um encontro com representantes das várias confissões religiosas.

No início da sessão plenária que terá lugar no mesmo dia, pelas 15h00, o Parlamento apreciará um Voto de Saudação pelo Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso.

Ao final do dia, terá lugar na AR a apresentação do Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa no Mundo 2023, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que contará com a intervenção, entre outros, do Presidente da Comissão para a Liberdade Religiosa.

Na semana seguinte, a 28 de junho, a AR promove o primeiro de três colóquios sobre a temática da liberdade religiosa. O colóquio “A democracia e a liberdade religiosa” acontecerá após a sessão plenária, a partir das 18 horas, e contará com as intervenções de José de Sousa Brito, juiz conselheiro e antigo presidente da Comissão de Reforma da Lei da Liberdade Religiosa, Maria Lúcia Amaral, Provedora de Justiça, Esther Mucznik, Membro da Comissão para a Liberdade Religiosa, e David Munir, Imã da Mesquita Central de Lisboa. O Colóquio será moderado pelo Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o Deputado Fernando Negrão.

Até ao final do ano, terão ainda lugar dois outros colóquios – sobre “A liberdade religiosa e a liberdade de expressão” e “As religiões – património da humanidade” – em datas a anunciar; além da inauguração de uma exposição sobre a liberdade religiosa em Portugal, comissariada pelo jornalista e especialista em assuntos religiosos António Marujo, também em data a anunciar.

Lisboa, 19 de junho de 2023

Domingos Mundiais do Refugiado (World Refugee Sunday)

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O Dia Mundial do Refugiado é uma data internacional designada pelas Nações Unidas para homenagear as pessoas refugiadas em todo o mundo. Esta data assinala-se a 20 de Junho de cada ano.
A Aliança Evangélica Portuguesa junta-se à Comunidade Evangélica Internacional para lembrar os refugiados, orando por eles nos próximos domingos 18 e 25 de Junho, mas também desafiando todos os cristãos a fazerem algo mais por esta causa.

Junte-se também a este movimento mundial de oração na sua igreja, cumprindo assim a vontade de Jesus “Fui estrangeiro, e acolheste-me” (Mateus 25:35).
Amamos os refugiados e migrantes porque Deus nos amou primeiro.
No site Iwas.live poderão encontrar diversos recursos que ajudam a assinalar este dia mais efetivamente.

Liberdade Religiosa esquecida na Agenda 2030

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Durante uma semana, políticos e agentes sociais cristãos de 37 países reuniram-se em Genebra para trabalhar juntos. Foi entregue um documento final à ONU denunciando “a discriminação e a perseguição por motivos de fé” e pedida a sua inclusão entre os Objetivos de Desenvolvimento.

Embora a liberdade religiosa seja reconhecida como um direito fundamental, continua sendo um dos aspectos menos protegidos em muitas partes do mundo. Esta realidade é o que quis destacar um grupo de cristãos envolvidos na política, ação social, organizações ou empresas que se reuniram em Genebra (Suíça) de 8 a 12 de maio.

A Conferência Global da UNR sobre “Parlamento e Fé” reuniu pessoas de 37 países que durante esses quatro dias não só receberam treinamento, mas também trabalharam em mesas específicas para abordar diferentes questões atuais que impactam o mundo público. Nessas mesas, foram apresentados argumentos, desenvolvidas estratégias e tecidas alianças internacionais que ajudarão a enfrentar as diversas situações que atualmente se apresentam no campo da política.

“Queremos unir o lema desta conferência, ‘Unir as nações e reconciliar o mundo’, com o compromisso que todo cristão deve ter de se envolver nos assuntos públicos”, disse  Claudio Cingolani, subsecretário parlamentar da Cidade de Buenos Aires (Argentina ) e Membro do Parlamento e Fé.

Durante o encontro, foram examinados alguns pontos da Agenda 2030, com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável que a ONU promove em todo o mundo. Entre os objetivos, podemos encontrar o desenvolvimento de uma educação de qualidade, combater a pobreza ou cuidar do meio ambiente.

“Começamos a trabalhar a liberdade religiosa, porque percebemos que ela não está dentro da Agenda Global 2030”, explicou Claudio Cingolani. “Estivemos nas Nações Unidas, na sede em Genebra, para apresentar um documento que reflete todos os princípios e valores da cosmovisão cristã para cada um dos objetivos de desenvolvimento sustentável, bem como nosso pedido de liberdade religiosa para estar presente. nessa agenda, visto que a perseguição por motivos de fé é comum neste mundo.”

O documento, que pode ser consultado em inglês e espanhol, expõe em 12 pontos as concordâncias com alguns aspectos dos objetivos de desenvolvimento sustentável, bem como algumas das deficiências neles detectadas.

Os signatários concordam com a necessidade de “combater a pobreza”, “preservar o meio ambiente” ou aproveitar “os avanços da tecnologia”.

No que se refere à liberdade religiosa, o documento afirma que, embora tenha como base a Declaração Universal dos Direitos Humanos (art. 18), precisaria ser explicitada entre os objetivos da Agenda 2030 para não ser esquecida. “A liberdade religiosa é um pilar que consideramos ausente (…) Pedimos que seja incluída porque a discriminação e a perseguição por motivos de fé são uma realidade. Sem liberdade religiosa, sem liberdade de expressão e de consciência, a democracia enfraquece”, afirma o documento.

A Participação Portuguesa

Os 4 participantes de Portugal  foram Connie Duarte, António e Cristina Calaim e ainda Luís Pallister e Calaim. 

Foi solicitado apoio na divulgação deste ministério ao ex-presidente da Aliança Evangélica Portuguesa,  António Calaim, ainda durante o seu mandato. Alguns jovens portugueses também envolvidos na política manifestaram interesse em participar neste ministério e fizeram-no através da web e reuniões Zoom.


Desde logo, entendeu-se a vantagem em integrar este ministério na Aliança Evangélica Europeia. O desafio foi abraçado pela portuguesa Connie Duarte, Secretária Executiva da AEE, que também foi uma das oradoras nesta Conferência.  


Participaram neste encontro também 6 delegados de Angola (representados nomeadamente através do Vice Presidente da Assembleia Nacional de Angola) e 8 irmãos do Brasil.

Um Movimento Internacional

Os apresentadores deste evento foram, entre outros, o senador norte-americano John B. Crane, Pamela Russel, capelã nos Estados Unidos; o político Gerardo Amarilla, do Uruguai; Connie Duarte de Portugal, secretária geral da Aliança Evangélica Europeia, e Manny Ohonme, fundador da Samaritan’s Feet.

“Tivemos oficinas, tivemos palestras, participaram ministros, presidentes, parlamentares e líderes cristãos do mundo todo. Isso é Parlamento e Fé e essas são as Conferências Globais da UNR, ou seja, unir as nações e reconciliar o mundo”, acrescentou Claudio Cingolani.

A próxima edição das conferências globais será no Uruguai. Além disso, a organização está já a pensar em lançar uma conferência para pessoas com menos de 40 anos.

O “Parlamento e Fé” foi fundado pelo argentino Luciano Bongarra, em 2008, e atualmente atua em mais de 30 países. À entidade, explica no seu site, “acompanhou homens e mulheres no governo em sua jornada, fomentando neles princípios e valores cristãos de acordo com as necessidades deste século, pois seu desejo é ver líderes em todo o mundo que transformam as suas nações”.

Tradução: https://protestantedigital.com/internacional/66558/la-libertad-religiosa-la-gran-olvidada-de-los-agenda-2030

Relatório 2023 – Igreja Evangélica em Portugal: vista de perto!

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Crescimento das comunidades evangélicas em Portugal acelerou nos últimos três anos

A Aliança Evangélica Portuguesa, em colaboração com o jornal online 7 Margens, apresenta o “Relatório 2023 – Igreja Evangélica em Portugal: vista de perto”, um estudo que resulta de 350 entrevistas realizadas a diferentes líderes de igrejas evangélicas em Portugal continental e regiões autónomas.

Do trabalho da jornalista Clara Raimundo, do 7 Margens, retiramos:

A esmagadora maioria dos entrevistados (80%) afirmou que as suas igrejas estão atualmente a crescer e mais de metade das comunidades (62,5%) têm já “planos e local definido para plantar novas igrejas nos próximos cinco anos”, avança o relatório divulgado pela AEP esta quarta-feira, 28 de junho, ao qual o 7MARGENS teve acesso em primeira mão.

Pedro Silva, membro da equipa de assessoria de missões da AEP e responsável técnico do estudo, exemplifica: “Há três anos, a percentagem de igrejas que planeavam constituir novas comunidades nos anos seguintes não ultrapassava os 48% e agora já são mais de 60% as que têm intenção expressa de o fazer”. Para o também pastor auxiliar na Igreja Baptista Vida Nova (em São Domingos de Rana, Oeiras), o que mais se destaca neste estudo é precisamente “o número de novas igrejas, que vemos que tem crescido de forma acelerada, e esta predisposição e vontade de continuar a abrir novas congregações”.

Comparativamente às pesquisas anteriores, verifica-se também um aumento da percentagem das igrejas que declaram ter mais assistência (75 pessoas ou mais) e uma diminuição da percentagem das igrejas que declara ter até 75 pessoas. Dos 350 pastores que responderam ao inquérito este ano, mais de metade (53%) assinalam que esta assistência “cresceu no pós-pandemia” e apenas 4% consideram que a sua comunidade está “a decrescer”, enquanto 11% assumem que esta pode “estar estagnada”.

Dentro do universo das igrejas cujos pastores participaram no estudo, 6,5% “foram fundadas entre 2021 e 2022, significando um ritmo percentual de crescimento do número de igrejas, por ano, de 3,25%”. Setúbal, Lisboa, Braga e Viana do Castelo são as “regiões onde foram plantadas mais igrejas após 2020”.

A notícia completa pode ser lida no jornal 7 Margens / https://setemargens.com/crescimento-das-comunidades-evangelicas-em-portugal-acelerou-nos-ultimos-tres-anos/

Para ter acesso ao estudo completo aceda aqui.

THE EVANGELICAL CHURCH IN PORTUGAL UP CLOSE is a study based on 350 questionnaires with church leaders throughout Continental Portugal and the Autonomous Regions. The surveys began on 20/2/2023 and the data collection phase ended on 10/3/2023. To access the full study, click here.

Como posso honrar a Deus com o meu orçamento?

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“Deus realmente está interessado nas minhas finanças!”. Esta foi a primeira reação quando me deparei pela primeira vez com a lista dos mais de 2000 versículos bíblicos sobre dinheiro. São fascinantes os conselhos, as advertências e orientações que Deus nos deixou na forma como devemos lidar com o dinheiro. No entanto, assim como Adão e Eva ignoraram as indicações de Deus, muitas vezes nós também o fazemos.

Quando mergulhamos profundamente no tema das finanças bíblicas, compreendemos que honrar a Deus com o nosso dinheiro é algo exigente e muito mais profundo do que habitualmente pensamos. Tudo começa na criação. Nós fomos criados por Deus, pertencemos a Ele e todas as coisas que há neste mundo foram criadas para Ele, inclusive o nosso dinheiro. Se Deus é o criador e o verdadeiro dono de tudo, nós necessitamos da Sua orientação para lidarmos corretamente com dinheiro.

Assim, o nosso primeiro desafio para enfrentarmos os nossos problemas financeiros não é o orçamento, mas sim a redenção. Muitas pessoas buscam o sucesso numa vida centrada em si mesmas e encontram nesse caminho a frustração. Abordar corretamente o dinheiro e quebrar maus hábitos financeiros começa em compreendermos que Deus tem um plano para a nossa vida financeira e que Ele sabe o que é melhor para nós.

Começamos a honrar a Deus com as nossas finanças quando não mais gerimos o nosso orçamento conforme os nossos desejos, mas sim conforme o plano que Ele tem para nós. Aqui chegamos ao segredo da paz financeira: quando compreendemos que Deus está no comando, conseguimos desenvolver uma atitude de gratidão e contentamento que é a cura para o nosso défice. Transferirmos a propriedade dos nossos bens para Deus, vai desenvolver um verdadeiro coração de mordomo que é o principal ingrediente para melhorarmos as nossas finanças.

Um orçamento com o propósito de honrar a Deus.

Honrar a Deus, acima de tudo, é reconhecer o seu senhorio e submetermos à sua vontade. Como posso aplicar os princípios bíblicos no meu orçamento? Seguem alguns conselhos:

1. Priorize a generosidade – Damos generosamente assim como Cristo deu a sua vida por nós. Dar, recorda-nos que tudo vem de Deus e que partilhamos um pouco do que Ele nos deu. Tirar parte do nosso rendimento para contribuir, não só é bom para as nossas finanças como para o nosso coração. Dessa forma, demonstramos que Deus encontra-se em primeiro lugar na nossa vida e confiamos totalmente na Sua provisão.

2. Atenda às necessidades da sua família – A Bíblia ensina-nos que devemos colocar como prioridade a satisfação das necessidades mais importantes como a alimentação, a saúde, o abrigo… Desenvolva um sentido crítico em separar o que é necessidade ou desejo na lista das suas despesas. Um administrador fiel tem um orçamento focado no cuidado da sua família e não nos seus desejos. 1 Timóteo 5:8

3. Pague a dívida prontamente – Na visão bíblica, a dívida é um fardo e uma escravidão que retira a nossa liberdade em usarmos o nosso dinheiro. Conforme encontramos em Salmos 37:21, um orçamento cristão sempre vai colocar o pagamento das dívidas como algo obrigatório e prioritário. Procure reduzir o mais que puder o seu nível de endividamento e honre os seus compromissos.

4. Inclua sempre uma margem – Gastamos menos do que ganhamos, gerando uma poupança mensal. Quando poupamos, estamos a desenvolver a nossa paciência e o nosso domínio próprio, abdicando de algum desejo momentâneo por algo mais importante no futuro. Assim como a formiga, entendemos que há momentos de prosperidade que devemos acumular para os períodos mais difíceis. Viver abaixo das nossas possibilidades é uma demonstração de prudência, de sabedoria e dos nossos frutos.

5. Afaste a comparação – Como o nosso coração enfrenta a tentação real de amar o dinheiro, é frequente sermos tentados a nos compararmos com os outros. Definimos o nosso padrão de vida e tomamos decisões financeiras com base no estilo de vida dos nossos vizinhos e amigos. Fuja desta armadilha pois a comparação é um jogo que nós nunca vamos ganhar. Desenvolva um hábito de consumo dentro das suas possibilidades e afaste qualquer sentimento de inveja ou cobiça que só nos levará a uma espiral de gastos excessivos. Antes de comprar algo questione-se: “preciso disto ou apenas quero que os outros me vejam com isto?”.

6. Seja grato e contente – Num coração grato, não há espaço para o descontentamento ou a comparação. Demonstramos um orçamento de gratidão quando não buscamos satisfação nos bens materiais e procuramos mais a liberdade financeira do que satisfazer os nossos desejos temporários. Eclesiastes 5:10

7. Busque conhecimento e orientação – Salomão ensina-nos que a sabedoria e o conhecimento são mais valiosos que as riquezas. Gerir o orçamento da nossa família não será sempre fácil mas é uma aprendizagem contínua. Antes de tudo, submeta o seu orçamento a Deus, ore pelas suas finanças e peça a Deus orientação pois na verdade tudo o que temos Lhe pertence.

Em conclusão, como cristãos, devemos colocar a nossa lealdade a Cristo acima de todas as coisas. Em 1 Coríntios 10:31 nos é dito: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. Submetermos o nosso orçamento a Cristo é realmente urgente pois sabemos que o dinheiro quer dominar a nossa vida (“não podeis servir a dois senhores”). Se deseja honrar a Deus com as suas finanças, procure sempre orientação bíblica para as suas decisões financeiras, entregue o seu orçamento em oração, reconheça e cumpra o seu papel de administrador sábio e fiel.

Se deseja aprender mais sobre finanças bíblicas, visite o site www.gpsfinanceiro.com

Ana Bessa

Honrar a Deus com o meu trabalho.

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Servir a Cristo com os meus dons.

Desde que me conheço que sou entusiasta pelo trabalho. Qualquer projeto escolar podia contar com o meu contributo, assim como tarefas de voluntariado e inúmeras responsabilidades eclesiásticas.

Por detrás deste entusiasmo, estava sempre uma necessidade de me sentir útil ao serviço da comunidade, da sociedade e do outro.

Esta “adição” ao serviço fez-me escolher uma profissão sacrificial, mal paga e muitas vezes mal falada. Sou há 15 anos uma feliz assistente social.

Na Bíblia, encontrei um dos lemas da minha vida: “O que fizerem, façam-no de todo o coração como se estivessem a servir o Senhor e não os homens.” Col 3:23 BPT.

O apóstolo Paulo ensinou-me que não há tarefas pequenas ou insignificantes para aquele que obedece. A nossa atitude em tudo deve de ser como a de um  servo porque tudo o que eu faço é para Deus.

Iniciei a minha vida profissional aos 16 anos como empregada de mesa. Apesar de total ausência de experiência, estava entusiasmada e com a certeza que queria aprender e servir. Conclui rapidamente que não ia ser fácil! Entre o ritmo dos pedidos, o equilíbrio na bandeja e as bolhas nos pés, cada dia parecia mais exigente do que o anterior. Fiz muitos erros: deixei cair bebidas em cima de clientes, vendi cortes de carne que não existiam na ementa, aconselhei sobremesas com ovos crus a grávidas, entre outras distrações e limitações típicas da minha idade. Mas, aprendi! Aprendi que responder com simpatia a um cliente resmungão pode alterar toda a situação terminando com uma bela gorjeta. Aprendi que muitas vezes os outros – clientes, colegas e chefias – são muito mais tolerantes com os nossos erros do que connosco próprios. Aprendi a partilhar dividindo as gorjetas entre todos os meus colegas. Aprendi que cada trabalhador tem uma história, uma família e uma luta.

Mas mantinha-se a pergunta: Como posso saber que o meu trabalho honra a Deus?

Procurei então analisar a minha atitude e aferir como esta era percecionada pelos outros. Duas características tornaram-se inegociáveis: a excelência e o entusiasmo.

Primeiro, se eu fizer o meu trabalho, não para a chefia, mas para o Senhor, lutarei pela excelência. Isto significa que darei o meu melhor, porque a única aprovação que importa para mim é a de Deus.

E, por consequência, trabalharei com entusiasmo porque sei o porquê do meu esforço. Como ajo para Deus, encontro alegria no que faço.

“Trabalhem e não sejam preguiçosos. Sirvam o Senhor com dedicação e fervor”. Rom 12:11 BPT

Quando penso na importância da excelência, lembro-me também de José e da sua história contada no livro de Génesis. A sua excelência no trabalho, em qualquer função que lhe foi atribuída, não dependeu de uma boa retribuição monetária nem de palavras de elogio. Aliás, nas circunstâncias mais adversas ele não perdeu o foco nem corrompeu a sua essência e os seus dons. Acima de tudo, todos à sua volta viam que Deus estava com ele.

“O seu amo começou a dar-se conta de que o Senhor estava com José e que, por isso, tudo o que ele fazia era bem sucedido.” Gênesis 39:3 BPT

Esta dimensão do serviço e o foco em Cristo e não nos homens tem sido essencial para a minha função como assistente social. É por isso que continuo a investir em pessoas mesmo depois de ser mal interpretada, difamada, ofendida e desprezada. É por isso que consigo ver que a raiva do outro, ainda que me seja direcionada, provém de uma dor e mágoa sofrida. E é com o meu foco em Cristo que consigo dar sem expectativa de receber nada em troca mas na esperança do milagre da mudança que só Jesus pode trazer.

Mas, nos momentos em que me deixo vencer pelo meu ego, pelo meu sentido de justiça e pela minha necessidade de valorização, torno-me menos entusiasta e menos excelente na minha função. É nesses momentos que prejudico os que devia servir e deixo de honrar a Deus com o meu trabalho. É por isso que em tudo o que faço e em tudo o que sou – como mulher, esposa, mãe, discípula e assistente social – tenho de voltar ao centro e relembrar as palavras de Jesus O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu sempre vos amei. “ João 15:12 BPT

É prática da minha profissão e da minha identidade cristã acreditar sempre na restauração e no poder transformador do amor de Jesus. E é por isso que não desisto do outro nem de melhorar quem sou.

O meu desejo é servir a Deus com excelência e com isso testemunhar com entusiasmo quem Ele é aos que se cruzam no meu caminho.

“Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.” 1Pedro 4:10

Priscila Pighin Silva

Diretora técnica e assistente social da Residência Temporária para Mães Adultas da Associação de Socorros Médicos o Vigilante.

Ser mãe…

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Há quem me trate por Ana, outros tratam-me por Rute e ainda há quem me trate por Ana Rute. Respondo pelos três e não tenho preferência por nenhum. Gosto do meu duplo nome. Mas há quem me trate por “Mamã”. Para os meus filhos, este é o meu nome, e eu sei que quando o ouço, é um deles quem me chama. Eu sou a mãe deles.

Atualmente, há quem não goste de ser definida por esse nome. Os tempos modernos acham que nomear alguém de apenas “mãe” é reduzir a sua identidade. “Eu sou mais do que apenas mãe” – ouvimos. Como se ser mãe fosse uma coisa menor.

Talvez precisemos reconfigurar o que é ser mãe. Ir até à Bíblia é sempre uma boa ideia. Um exemplo pode ser encontrado na mãe de Timóteo. Timóteo era filho de uma judia que também era crente, Eunice, e de um pai grego (Actos 16:1,2). Não nos são dadas muitas informações sobre o seu pai, mas temos algumas sobre a sua mãe.

Timóteo era um jovem pastor e filho espiritual do apóstolo Paulo. Eram bons amigos, e Paulo reconhecia o amor que Timóteo tinha às Escrituras. E Paulo atribui a fé e o carácter de Timóteo ao fiel testemunho da sua mãe e da sua avó.

Paulo faz referência ao legado dessas mulheres em dois momentos. Primeiro, vemos quando agradece a Deus por Timóteo e pela sua fé. Ele recorda que a sua fé sincera habitou primeiro na sua avó Loide e depois na sua mãe Eunice e ele diz: “e estou certo de que também habita em ti” (2 Timóteo 1:5). Mais tarde, Paulo encoraja Timóteo a permanecer firme na Palavra, não se deixando enganar, ou sendo perseguido (2 Timóteo 3:12–14). E mais uma vez ele lembra que aprendeu e acreditou firmemente na Palavra desde muito jovem, “desde a infância” (2 Timóteo 3:15).

Deus chama as mães a ensinarem os filhos no caminho em que devem andar (Provérbios 22:6). A nossa identidade enquanto mães assenta em Cristo. Logo, ser “apenas mãe”, não se verifica. Podemos abraçar este papel digno sem nos sentirmos minimizadas. Deus promete que, ao iluminarmos este mundo, saberemos que o nosso trabalho não foi em vão (Filipenses 2:12–16).

Talvez nunca saibamos o profundo significado deste título, mas podemos lembrar-nos exemplos como Loide e Eunice, sabendo que gerações são chamadas à salvação através da fidelidade daquelas mães que vieram antes de nós.

Ana Rute Cavaco

As Inscrições para o TeenStreet estão abertas!

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O TeenStreet existe para inspirar os Adolescentes a terem uma amizade real com Jesus e a equipá-los para a viverem no dia-a-dia. E fazemos isso cooperando e apoiando as igrejas locais.

Evento TeenStreet Europa 2023

Data: 29 de Julho a 5 de Agosto

Local: Offenburg, Alemanha

Quem pode participar?

·         Adolescentes – dos 13 aos 17 anos

·         Adultos – como monitores ou equipa de serviço

Mais Informações e link para Inscrição em: 
https://teenstreet.life/eu/teenstreet-portugal-registration/

Faz parte deste evento internacional e vem inspirar adolescentes

a terem uma amizade real com Jesus!!

PROMOÇÕES:

  • Até 10 de Maio: desconto de 30,00€ em cada inscrição (para adolescentes e adultos).
  • De 11 de Abril a 10 de Maio: 5 adolescentes que se inscrevam em grupo e selecionem a opção de viajarem connosco no autocarro, recebem uma viagem grátis. COMO? 1. Juntem-se num grupo de 5 adolescentes. 2. Façam cada um a sua inscrição individualmente, selecionando a opção de viajarem connosco de autocarro. 3. Depois das inscrições feitas, enviem um email para teenstreet.pt@om.org, indicando o nome dos 5 teens e qual o teen que deve ter a viagem gratuita.

O TeenStreet é um ministério da OM – Operação Mobilização.

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