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Geral

As novas gerações e o ministério Pastoral

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O Gabinete de Estudos e Pesquisa da Aliança Evangélica Portuguesa está a realizar uma pesquisa de forma a entender a relação entre as novas gerações e o ministério pastoral.

O inquérito destina-se a:
• Evangélicos(as)
• Residentes em Portugal
• Entre os 18 e os 40 anos de idade

Link para o formulário:
https://forms.gle/hbQgiHg26of9x84W6

Questionário com 37 perguntas e demora cerca de 15 minutos a preencher.

“Se alguém aspira ao episcopado deseja uma importante missão” (1 Timóteo 3:1)

Oremos por Marrocos

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O Reino de Marrocos é um país africano situado na região do Magrebe, no norte de África. Tem mais de 38 milhões de habitantes e as línguas oficiais do país são o árabe e o bérbere (árabe que se fala nas montanhas) assim como, o francês. É liderado pelo rei Mohamed VI e a sua capital é Rabat. É um país muçulmano e segundo o site Portas Abertas, Marrocos é o 29º país onde os cristãos são mais perseguidos. 

Falar sobre Marrocos é fácil. Apesentar o povo marroquino é ainda mais fácil. É um país acolhedor e o seu povo muito hospitaleiro, comunicativo e que gosta de aprender. Nas viagens que fomos realizando ao longo dos anos, estivemos em várias cidades bem cosmopolitas e desenvolvidas, mas também estivemos em aldeias e lugares isolados na montanha do Atlas. Gostava de falar sobre esses lugares e essas pessoas. Afinal o epicentro do terramoto de 6.9 que ocorreu na noite de sexta feira passada fala sobre eles. Os lugares por onde caminhamos e conversamos sobre a fé são cenários idílicos, paisagens deslumbrantes marcadas e embelezadas pela natureza e o ar puro, a quietude, onde o tempo não importa, simplesmente flui sem pressa. As pessoas que vivem nestes lugares têm a agricultura e a pastorícia como o único meio de subsistência. São pessoas simples que sempre abriram as portas das suas casas, nos deram o melhor que tinham na sua despensa e tudo isso com um sorriso, porque era a única forma de podermos comunicar. As imagens que temos visto ao longo destes dias, as equipas conhecem. As pessoas que são entrevistadas nas TV’s internacionais, as equipas conhecem. As pessoas por quem orámos, privámos e que amamos estão a sofrer terrivelmente. Hoje, essas pessoas não podem entrar na sua casa. Estão a viver numa tenda. Os seus filhos estão traumatizados e não conseguem dormir. Os seus vizinhos e amigos estão desaparecidos ou mortos. As aldeias que visitámos não existem mais e pior, as pessoas também não. Diante da tragédia deste terramoto, dos relatos de quem perdeu tudo ou quase tudo e do número esmagador, mas irreal, de mais de 3 mil mortos o que podemos fazer? Podemos orar. 

– Agradecer porque na Sua misericórdia Ele poupou a vida dos que conhecemos.

– Agradecer porque Deus tem levantado muitos marroquinos e empresas marroquinas para apoiar com bens essenciais.

– Pedir ao Senhor que este terramoto possa ser uma oportunidade para que o povo marroquino possa saber quem é o Deus verdadeiro. 

– Pedir ao Senhor por consolo, força e coragem para enfrentar o presente e o futuro.

– Pedir ao Senhor para que o Rei possa aceitar a ajuda internacional e que as fronteiras do país possam estar abertas a essa ajuda.

Inês Gandaio

Faça férias com sabedoria financeira

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“Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem ama. ” Salmos 127:2

As férias são momentos especiais para relaxarmos, nos divertirmos e criarmos memórias duradouras com a nossa família. No entanto, muitas vezes as férias trazem uma carga financeira pesada e uma preocupação com os gastos excessivos. A falta de planeamento leva muitas famílias a endividarem-se e a sofrerem de stress financeiro após este período de descanso.

A Bíblia oferece princípios de gestão financeira que podem ser aplicados para fazer férias com sabedoria. Seguindo esses princípios, podemos desfrutar de um tempo de descanso sem comprometer a nossa estabilidade financeira.

Antes demais, é essencial salientar que a Bíblia nos ensina a equilibrar o trabalho com descanso. Embora o conceito de férias vá variando no tempo e na geografia, o descanso é de facto importante. Encontramos na Bíblia várias menções a várias formas de férias ou períodos de descanso: noite, sábado, ano sabático, ano do jubileu, feriados religiosos, entre outros. Contudo, a Bíblia também nos recomenda a viver uma vida financeira saudável, responsável e tranquila.

Aproveite ao máximo as suas férias sem falir!

Aqui seguem 3 pilares as fundamentais para umas férias financeiramente saudáveis:

1. Faça sempre um orçamento – Provérbios 21:5: “Os planos bem elaborados levam à fartura; mas o apressado sempre acaba na miséria.”

Antes de partir para férias, é essencial fazer um planeamento cuidadoso. Defina um orçamento realista que leve em consideração todos os custos envolvidos, como alojamento, transporte, alimentação e atividades de lazer. Evite tomar decisões apressadas que possam resultar em gastos excessivos ou empréstimos desnecessários. Se tem dificuldades em controlar o seu consumo, leve dinheiro limitado para as suas férias e siga o seu orçamento. Desta forma, durante as férias vai conseguir gastar dinheiro sem culpas e quando regressar a casa, se sentirá muito mais descansado.

2. Fuja do crédito – Provérbios 22:7: “O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é escravo do que empresta.”

Endividar-se para financiar férias pode criar um fardo financeiro duradouro. Em vez disso, a Bíblia aconselha a evitar a dívida e a viver dentro dos próprios meios. Se não for possível pagar as suas férias sem recorrer ao crédito, é importante reconsiderar as opções de viagem e optar por uma abordagem mais económica. Quando regressar das suas férias, comece já a criar uma poupança para as férias seguintes.

3. Aprenda a desfrutar com contentamento – Filipenses 4:11-12: “Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura.”

A busca constante por luxo e extravagância nas férias pode levar a gastos exorbitantes. A Bíblia ensina sobre a importância do contentamento e da moderação. Fazer férias com sabedoria significa apreciar o que está disponível sem ceder à pressão das tendências de consumo. Assim, nunca permita que as suas férias afetem a sua capacidade de poupar e de fazer face aos seus compromissos. Pesquise o mais que puder, compare preços e lembre-se que a qualidade das suas férias não está necessariamente ligada a um alto custo financeiro.

Por fim, à luz da Bíblia, tirar férias ou períodos de descanso não só é recomendável como é de facto importante. No entanto, não precisamos gastar uma fortuna para descansarmos. Primeiramente, precisamos satisfazer as necessidades da nossa família e depois encontrar um valor apropriado para gastar com férias, sem nunca abdicar de poupança. Muitas famílias vivem financeiramente apertadas por optarem por férias dispendiosas. Precisamos ser sábios. As férias devem ser um período de benção para a família e não de desgaste e preocupação.

Poderá encontrar mais artigos sobre finanças bíblicas em www.gpsfinanceiro.com

Ana Sofia Bessa

Formada em Economia

A minha experiência nos Acampamentos da Acção Bíblica em Bias do Sul

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Fiz o meu primeiro acampamento com cerca de 4 meses, no verão de 1983. Obviamente não tenho memórias desse primeiro encontro com o Centro de Retiros de Bias. Mas esse foi o primeiro de muitos que se seguiram, desde campista a voluntária, realizando as mais diversas tarefas, tais como PPTO (nome carinhosamente atribuído a quem executa uma série de tarefas práticas para o bom funcionamento dos acampamentos), monitora, responsável pelo grupo de crianças existentes no acampamento, enfermeira, enfim, o que quer que fosse preciso e eu soubesse fazer.

Os primeiros acampamentos de que me recordo, são os de Sempre Feliz (ministério de crianças). E como fui feliz em cada semana que lá passei! As histórias da Bíblia, o carinho dos monitores e responsáveis, toda a rotina e dinâmica que existiam, as surpresas… era, efetivamente, para mim, um cantinho do céu na terra.

Mais tarde, já com 12 anos, fiz o primeiro acampamento de JAB (Jovens da Acção Bíblica), onde tomei a decisão de entregar a minha vida a Cristo, meu Senhor e Salvador e hoje, 28 anos depois, dou graças por continuar esta jornada com Ele e por Ele.

Os acampamentos de jovens tiveram um impacto muitíssimo importante na minha caminhada, uma vez que coincidiram com alguns dos piores anos da minha vida, em que vivi no Porto, com a minha irmã, a minha mãe, avó e tio, após o divórcio dos meus pais. O convívio diário com duas pessoas com doenças psiquiátricas graves (mãe e avó) e o tio toxicodependente (e por isso muito agressivo), deixaram-nos à margem de uma realidade estruturante, funcional, harmoniosa, amorosa, enfim, saudável, que todos desejamos. Apenas no período de férias escolares, esta realidade em que vivíamos era brevemente ofuscada e o tempo de acampamentos era uma lufada de ar fresco, trazendo então uma nova força e esperança para os meses seguintes que enfrentaríamos. Muitas e importantes decisões foram tomadas, algumas levadas em frente, outras ficaram perdidas no tempo. Não obstante, as amizades que criei foram alicerces para a minha vida. Amizades sólidas, edificantes e, algumas que tenho a alegria de dizer que duram até hoje. Oh que bênção!

Numa outra fase, ainda na adolescência, depois de ter saído do Porto (primeiramente em Sesimbra e depois em Lisboa), num meio familiar mais favorável (embora ainda com muitas lacunas) e integrada na igreja local, participei, então como voluntária em vários acampamentos. E cada experiência recordo com carinho, apesar dos muitos desafios, de algumas vezes ter saído fora da minha zona de conforto, mas onde também me construí, conheci, fui “esticada” e, certamente, muito abençoada, porque “é mais bem-aventurado dar do que receber” disse o apóstolo Paulo, relembrando as palavras do Senhor Jesus.

Esta experiência de servir nos acampamentos é, para mim, e penso que para todos os que o fazem, muito diferente de servir na igreja local. Para além de ser um local diferente e uma semana fora da rotina habitual, envolve trabalhar com outras pessoas com quem não estamos habituados, isto quando são pessoas que não conhecemos de todo. Porém, o facto de sermos irmãos em Cristo e o objetivo primordial ser dar-Lhe toda a glória no que fazemos, contribuem sobremaneira para que o trabalho em equipa se desenvolva, apesar das diferenças de opinião e formas de trabalhar, estando “unidos no mesmo modo de pensar e no mesmo propósito.” (I Coríntios 1:10)

Quando comecei a trabalhar, casei e a família aumentou, o único Acampamento que nos foi possível fazer, foi o de Famílias. Sempre que participamos, saímos de lá edificados, mais capacitados para construir a nossa família de acordo com a visão de Deus e com a certeza de que as lutas, as dificuldades, os avanços e recuos que tantas vezes acontecem, não são exclusivas do nosso casamento.

No ano passado, tive oportunidade de poder voltar a trabalhar num Acampamento, o de jovens, juntamente com o meu marido. Os nossos filhos também estiveram, e para mim, esse foi um dos aspetos mais importantes, porque, assim como para mim sempre foi uma prioridade servir nos acampamentos, gostaria que eles tivessem também esta visão e, obviamente, pelo exemplo que lhes transmitimos, espero que também seja uma prioridade para eles.

Se me perguntarem o que significam para mim os acampamentos, de forma resumida, digo com toda a convicção que são um tempo de encontro com Deus. 

Tem sido esta a minha experiência ao longo dos anos.

Susana Fernandes

Mãe a tempo inteiro e formada em Enfermagem

Iniciativas Jovens para Jovens

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Entre os próximos dias 1 e 6 de agosto do corrente ano de 2023 vai realizar-se em Lisboa, com impacto em todo o país, a Jornada Mundial da Juventude da Igreja Católica, que é considerado o maior acontecimento alguma vez realizado no nosso território. A Aliança Evangélica Portuguesa (AEP) não foi convidada e não participará nas diferentes iniciativas que compõem esta atividade, mas temos conhecimento de diversas igrejas e entidades do meio evangélico português que vão promover alguns programas relacionadas com a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Tanto quanto fomos informados são as seguintes:

  • De 26/07 a 06/08, a JOCUM (YWAM Portugal) realiza no Vale de Alcântara, no Vale de Chelas, na Zona Ribeirinha entre a Praça do Comércio e o Parque das Nações, ações de evangelização e formação com igrejas evangélicas em zonas mais carenciadas de Lisboa (https://jocumlisboa.com)
  • De 31/07 a 04/08, a ÁGAPE Portugal promove na Praça Martim Moniz, em Lisboa, o Parque Cristonautas, um espaço com ferramentas tecnológicas que podem ser utilizadas para  a evangelização e discipulado de uma forma culturalmente relevante e bíblica (https://agape.pt)
  • A 01/08, a ADONIA participa no Canto pela Paz – Evento Inter-Religioso, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa (www.adonia.pt; http://cantopelapaz.org)
  • De 01/08 a 06/08, a Sociedade Bíblica de Portugal vai ter patente no Cinema São Jorge, em Lisboa, a Exposição interativa ekLogia – Planeta Azul, Palavra Viva, Igreja Verde (www.biblia.pt)
  • A 04/08, realiza-se o THE CHANGE, um encontro de jovens no Estádio da Luz, em Lisboa, promovido pela Associação Rodrigues Pereira, com o apoio de diversas igrejas e organizações evangélicas, e Charis – Catholic Charismatic International Service (https://thechangearrive.com)

JUNTOS 2023

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Movimento de Oração e Evangelização de 21 dias, a nível nacional, para arrancar a 4 de novembro.

As igrejas interessadas em se envolver, poder adquirir os seus kits de participação a um preço promocional até ao final do mês de julho. Este ano haverá também o devocional do Juntos Kids, que pode ser adquiridos por apenas 1€. As encomendas deverão ser feitas por email para o coordenador de cada distrito. Mais informações em www.juntosportugal.com ou juntos@v21portugal.com

Avós com sabedoria e ternura

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Era um quarto cheio. Doze homens rodeavam a cama, atentos ao idoso que ali estava, prestes a terminar o seu percurso de vida. Invisual e com uma saúde muito debilitada, ele fizera questão de se reunir com todos os seus filhos naquele momento tão delicado e emotivo. E ali estavam eles – homens dedicados às tarefas agrícolas, à caça, à pesca – as profissões mais comuns da altura, com tantas recordações da vida longa de seu pai. Com ele tinham vivido momentos de trabalho, viagens, de relação com Deus, de desentendimentos entre si, de mentira, de procura de recursos em tempo de fome, de surpresa, de perdão, de abundância… Um novelo denso de experiências, desenroladas ao longo de uma vida…

Agora, Jacó decidira chamá-los. Em ambiente de despedida, ele tinha uma mensagem para cada um, a transmitir filho a filho. Foram palavras de reflexão e avaliação sobre a vida e também com sentido profético que, certamente, terão ficado preciosamente guardadas nas suas memórias (Génesis 49).

Antes, porém, foi altura de estar só com José, talvez o filho mais sofrido e que menos beneficiou da sua companhia e, também, e finalmente, o mais bem-sucedido de todos. Era governador do Egipto e Deus o usara para alimentar toda a família em tempo de grande carência.

Enquanto conversam, embora Jacó não veja, ele entende que estão duas crianças junto deste seu filho e pergunta: “Quem são estes?” Ao entender que são os seus netos, filhos de José, manifesta logo a sua intenção de lhes dar também a sua bênção, como se usava na altura.

Manassés e Efraim, assim se chamavam os meninos, aproximam-se de Jacó e ele coloca a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, o neto mais novo. José que, certamente, se sentia deliciado com esse momento, fica, de repente, incomodado. O filho mais velho é Manassés e sobre esse deverão vir as maiores bênçãos. Assim era costume, no benefício de ser o primogénito e sobre ele deveria repousar a mão direita do avô. De imediato, José procura corrigir o mover da mão de pele enrugada, de um homem que já não pode ver e, certamente, se equivocou. Coisas da idade… Será?

Contudo, Jacó sabe bem aquilo que está a fazer. É verdade que os seus olhos já nada enxergam. O contraste do azul do céu com o branco macio das nuvens, o faiscar da luz do sol sobre a água, que oferece à superfície do rio um tom prateado, são maravilhas que ele já não alcança. Contudo, ele tem uma visão que se move para além do que é terreno. E tem revelação sobre a vida dos netos, vislumbres do futuro, sabendo que Efraim virá a ser maior do que Manassés. Por isso foi sobre a sua cabeça que fez tocar a sua mão direita e ali permanecerá. “Eu sei, meu filho, eu sei…” (Génesis 48:13-20).

O papel de um avô e de uma avó sobre os seus netos pode ter uma dimensão espiritual muito maior do que imaginamos e não é limitado pela fragilidade física, a menor acuidade sensorial, um corpo desgastado pela idade, porque “ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.” (2 Coríntios 4:16)

Respeitando o papel primário dos pais sobre a vida dos seus netos, entenda, como avô ou avó, o papel carinhoso, de suporte e de oração, que Deus lhe confiou no dia-a-dia de cada um deles. Deixe que Ele lhe ofereça discernimento e entendimento sobre a melhor forma de ajudar, sem ser intrusivo(a) e também não permitindo que esse apoio seja tão frequente e pesado que se constitua como uma carga excessiva para si.

Como a avó Loide, busque e cultive uma fé autêntica que possa transmitir aos netos (2 Timóteo 1:5).

Como Noemi que, não sendo avó biológica, desempenhou esse papel, delicie-se e ofereça um colo terno e seguro (Rute 4:13-16).   

Bertina Coias Tomé

Psicóloga

Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e em Psicologia Comunitária

Selo dos CTT alusivo ao Cristianismo Evangélico Protestante

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Foi apresentado ontem, dia 3 de julho de 2023, a obra Portugal e as Religiões – A Herança da Diversidade, editada pelos CTT, da autoria de Paulo Mendes Pinto, professor e dirigente da Universidade Lusófona. O ato decorreu no auditório do Museu das Comunicações, em Lisboa, com a presença de líderes de diversas confissões e religiões que operam em Portugal. A Aliança Evangélica Portuguesa foi representada pelo seu presidente da Direção, Timóteo Cavaco. De acordo com a sinopse do autor, o livro “estabelece um percurso que nos conduz desde a distante presença latina e do nascimento do cristianismo, passando pela presença romana e islâmica, mostrando-nos como de uma realidade de um quadro de intolerância e de perseguição inquisitória passámos ao reconhecimento da diferença”. Como não podia deixar de ser, de entre a diversidade religiosa presente em Portugal, é também abordada a presença das igrejas e organizações evangélicas no país, desde a sua implantação na primeira metade do século XIX. De acordo com os dados mais recentes, os protestantes/evangélicos representam mais de 2% da população portuguesa, constituindo assim a maior minoria religiosa no país.

Em associação à publicação deste livro, os CTT dedicaram, no mês passado, uma emissão filatélica exclusiva a sete tradições religiosas e espirituais importantes em Portugal – Judaísmo, Islão Sunitas, Islão Shia Ismaili, Budismo, Hinduísmo Cristianismo Católico e Cristianismo Evangélico Protestante – “mostrando-nos a simbologia de cada uma e um espaço arquitetonicamente representativo, numa complementaridade entre a palavra e a imagem”, de acordo com os CTT. O selo dedicado ao protestantismo em Portugal é ilustrado com uma imagem do interior do salão de cultos do templo conhecido como Tabernáculo Baptista, localizado na Rotunda da Boavista, no Porto, que foi inaugurado em 1916.

Dia Nacional da Liberdade Religiosa

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Assinalou-se esta quinta-feira o Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-Religioso, instituído por Resolução da Assembleia da República em 2019 e, a propósito do qual tiveram lugar várias iniciativas em torno desta temática.

A manhã começou com a visita do Presidente da Assembleia da República e sua comitiva parlamentar, ao Centro de Diálogo Internacional (KAICIID), recentemente instalado em Lisboa, onde também estiveram presentes representantes das várias confissões religiosas.

Augusto Santos Silva aproveitou o momento ouvir recomendações no sentido de melhorar a aplicação da Lei da Liberdade Religiosa. Em representação da Aliança Evangélica Portuguesa esteve o advogado Tiago Aragão, que apresentou “preocupações quanto à falta de formação dos funcionários públicos quanto aos direitos religiosos, quanto à errada interpretação do que é um estado laico, devendo ser inclusivo de todas as religiões e não excluir as religiões”. Sublinhou também a “importância de aumentar as colaboração do estado com as religiões como parceiros (por exemplo, com mais tempo de emissão às religiões na RTP 2 e Antena 1) e ainda a importância de se respeitar a possibilidade das comunidades expressarem a sua perspectiva religiosa sem constrangimentos”.

Já da parte da tarde, as cerimónias decorrerem na Assembleia da República onde foi aprovado, por unanimidade, um voto de saudação pelo Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso.

“Esta resolução foi aprovada por unanimidade, refletindo o chão comum que partilhamos, enquanto comunidade, quanto a este tema, onde religião rima, cada vez mais, com liberdade e com diálogo. Um chão que faz de Portugal um dos países com maior liberdade religiosa no mundo”, destaca o voto da autoria de Augusto Santos Silva.

Timóteo Cavaco, presidente da AEP, esteve presente nesta sessão parlamentar juntamente com líderes de outras confissões religiosas e considerou este momento importante porque “há uma crescente consciência da relevância do fenómeno religioso por parte das entidades políticas portuguesas ao mais alto nível, com particular destaque para a realidade do pluralismo religioso, que caracteriza a nossa sociedade. Para os evangélicos portugueses, enquanto primeira minoria religiosa, é muito importante que haja noção plena do crucial papel espiritual mas também social que temos desempenhado por mais de século e meio.”

Já ao final do dia, teve lugar na AR a apresentação do Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa no Mundo 2023, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que contou com a intervenção, entre outros, do Presidente da Comissão para a Liberdade Religiosa, Dr Vera Jardim. Em representação da AEP esteve Elsa Correia Pereira, da Assessoria dos Refugiados da AEP.

Na semana seguinte, a 28 de junho, a AR vai ainda promover o primeiro de três colóquios sobre a temática da liberdade religiosa. O colóquio “A democracia e a liberdade religiosa” acontecerá após a sessão plenária, a partir das 18 horas, e contará com as intervenções de José de Sousa Brito, juiz conselheiro e antigo presidente da Comissão de Reforma da Lei da Liberdade Religiosa, Maria Lúcia Amaral, Provedora de Justiça, Esther Mucznik, Membro da Comissão para a Liberdade Religiosa, e David Munir, Imã da Mesquita Central de Lisboa. O Colóquio será moderado pelo Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o Deputado Fernando Negrão.

Até ao final do ano, terão ainda lugar dois outros colóquios – sobre “A liberdade religiosa e a liberdade de expressão” e “As religiões – património da humanidade” – em datas a anunciar; além da inauguração de uma exposição sobre a liberdade religiosa em Portugal, comissariada pelo jornalista e especialista em assuntos religiosos António Marujo, também em data a anunciar.

https://www.noticiasaominuto.com/politica/2346852/parlamento-unanime-na-saudacao-pelo-dia-nacional-da-liberdade-religiosa

Nota à Comunicação Social

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ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA ASSINALA O DIA NACIONAL DA LIBERDADE RELIGIOSA E DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

A Assembleia da República (AR) assinalará, a partir do dia 22 de junho, o Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso, instituído por Resolução da AR em 2019, com várias iniciativas em torno desta temática.

No dia 22 de junho, quinta-feira, pelas 10 horas, o Presidente da Assembleia da República, acompanhado de uma comitiva parlamentar, visita o Centro de Diálogo Internacional (KAICIID), recentemente instalado em Lisboa, onde terá lugar um encontro com representantes das várias confissões religiosas.

No início da sessão plenária que terá lugar no mesmo dia, pelas 15h00, o Parlamento apreciará um Voto de Saudação pelo Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso.

Ao final do dia, terá lugar na AR a apresentação do Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa no Mundo 2023, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que contará com a intervenção, entre outros, do Presidente da Comissão para a Liberdade Religiosa.

Na semana seguinte, a 28 de junho, a AR promove o primeiro de três colóquios sobre a temática da liberdade religiosa. O colóquio “A democracia e a liberdade religiosa” acontecerá após a sessão plenária, a partir das 18 horas, e contará com as intervenções de José de Sousa Brito, juiz conselheiro e antigo presidente da Comissão de Reforma da Lei da Liberdade Religiosa, Maria Lúcia Amaral, Provedora de Justiça, Esther Mucznik, Membro da Comissão para a Liberdade Religiosa, e David Munir, Imã da Mesquita Central de Lisboa. O Colóquio será moderado pelo Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o Deputado Fernando Negrão.

Até ao final do ano, terão ainda lugar dois outros colóquios – sobre “A liberdade religiosa e a liberdade de expressão” e “As religiões – património da humanidade” – em datas a anunciar; além da inauguração de uma exposição sobre a liberdade religiosa em Portugal, comissariada pelo jornalista e especialista em assuntos religiosos António Marujo, também em data a anunciar.

Lisboa, 19 de junho de 2023

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