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Geral

Semana Universal de Oração 2025

1920 1080 Aliança Evangélica Portuguesa

A Semana Universal da Oração volta a ser levada a efeito pela Aliança Evangélica Portuguesa, de 12 a 19 de janeiro. Esta é uma iniciativa que promove a unidade da Igreja evangélica em Portugal na oração a favor da Nação e da própria Igreja de Jesus Cristo. Este ano os textos foram preparados pela Aliança Evangélica da Itália, sobre o tema “Lutar pela fé“. 

A Assessoria de Oração da Aliança Evangélica Portuguesa, planeou diversas reuniões regionais, em parceria com as igrejas locais. Brevemente divulgaremos aqui o Calendário destas reuniões.

Conheça aqui o Guia de Oração 2025 – PDF

Conheça aqui quando e onde participar nas reuniões locais de oração (documento a disponibilizar brevemente)

A Carta para os Membros da AEP está disponível aqui.

Descarregue aqui os cartazes da Semana Universal de Oração em diferentes formatos.

O Cartaz da Semana Universal de Oração aqui.

Unidos em Oração e na Luta pela Fé em Jesus!
Deus ricamente vos abençoe!

Lavar as Mãos – o valor das tradições

2560 1709 Aliança Evangélica Portuguesa

Marcos 7:1-23

Quando penso em lavar as mãos penso no médico húngaro Ignaz Semmelweis, nascido a 1 de julho de 1818 em Buda, (que em 1873 se reuniria a Peste nas margens ocidental e oriental do Danúbio, respetivamente, para fundar uma só cidade – Budapeste). Fez o curso de Medicina em Viena, onde começou a trabalhar. (https://www.dailhadecos.pt/2018/11/17/ignaz-semmelweis/)

Ele fez parte de uma geração que começou a reconhecer o valor de autopsiar um corpo e, junto com os seus colegas, conciliava o trabalho clínico e cirúrgico, que incluía a assistência a mulheres durante o parto, com autopsias aos cadáveres que iam surgindo.

Os médicos não eram os únicos a realizarem partos. Num prédio ali mesmo ao lado as parteiras também ajudavam as mulheres a dar à luz. Muitas mulheres na altura morriam de febre puerperal, uma doença desconhecida que afetava 5 vezes mais (dependendo das fontes 2 ou 3 vezes) as mulheres tratadas pelos médicos do que as mulheres tratadas pelas parteiras. 

O jovem Ignaz dedicou-se a descobrir a razão desta diferença e propôs, de forma bastante arrogante, que a culpa era dos médicos, por não lavarem as mãos e os utensílios que usavam nas autopsias antes de atenderem uma mulher em trabalho de parto, transmitindo assim a febre das mulheres falecidas para as mulheres que davam á luz. As parteiras, todas mulheres, não faziam autópsias.

Se esta história vos interessa, podem ler em detalhe o processo científico de Ignaz em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ignaz_Semmelweis. Ignaz não foi capaz de apresentar um argumento válido e os seus colegas, ofendidos, acabaram por ignorar a sua opinião. Ignaz entrou numa espiral descendente, foi internado num manicómio e morreu pouco depois, com 47 anos.

Aquando da sua morte já Pasteur tinha refutado a teoria da geração espontânea (1861), e pouco depois Koch publicaria a teoria dos germes ou a teoria microbiana da doença (1876), o que teria dado amplo suporte aos argumentos de Ignaz e salvo a sua reputação. (https://kasvi.com.br/historia-da-microbiologia/)

Ao mesmo tempo Joseph Lister (1865) revolucionava o campo da cirurgia ao propor a utilização de ácido carbólico como antisséptico e reduzindo dramaticamente o número de mortes por infeções pós-operatórias (https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Lister).

Afinal, Ignaz tinha razão. Lavar as mãos pode salvar vidas, e todos nós o sabemos e experimentamos recentemente durante a COVID-19.

Não era nisto, com certeza, que os fariseus estavam a pensar quando confrontaram Jesus com o facto de os seus discípulos não lavarem as mãos antes de comer. A palavra “impuras” que encontramos em algumas traduções refere-se a um aspeto espiritual e não físico. 

Mesmo tendo procurado em todo o antigo testamento não encontrei nenhuma ordem para lavar as mãos antes de comer. Embora a Bíblia pareça dar pistas sobre a teoria microbiana da doença nas descrições que faz de como lidar com a lepra (Levítico 14), a ordem para lavar as mãos vinha da tradição dos mestres Judeus e não da palavra de Deus. Jesus claramente afirma: “Deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens.”

Mas há algum problema com a tradição? Muitas tradições são boas! Esta tradição em particular, é extremamente importante, como já vimos. Eu diria mesmo: lavar as mãos é essencial! Irmãs, por favor, lavem as mãos com frequência!

Ah… o problema não é a tradição em si própria, o problema é a troca… do mandamento de Deus pela tradição dos homens. A tradição é de facto inevitável porque as rotinas nos trazem conforto e as regras nos trazem segurança. A tradição é inevitável porque traz pertença. Mas a tradição também traz poder e controlo e condenação e exclusão.

Jesus vai direto ao assunto, parecendo ignorar a questão da lavagem das mãos. Chama os fariseus de hipócritas e dá o exemplo de uma tradição em particular que se sobrepôs à lei de Deus: “Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, morrerá de morte. Porém, vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corban, isto é, oferta ao Senhor; nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, invalidando assim a palavra de Deus, pela vossa tradição, que vós ordenastes.” E acrescenta: “E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.”

Lavar as mãos é importante, mas não tem qualquer efeito espiritual. Não nos aproxima de Deus; não nos torna semelhantes a Jesus.

Não lavar as mãos não é pecado, não nos contamina, não nos torna impuros diante de Deus. Espiritualmente falando, lavar as mãos é irrelevante. Jesus diz claramente que “Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar”.

Então, o que contamina o homem? “O que sai dele, isso é que contamina o homem.”

Esta parece ter sido uma resposta enigmática para os discípulos, pois pediram a Jesus para explicar a sua parábola. 

Jesus, como bom professor, explica em detalhe: “Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não entra no seu coração, mas no ventre, e é lançado fora, ficando puras todas as comidas? E dizia: O que sai do homem, isso contamina o homem. Porque, do interior do coração dos homens, saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfémia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro, e contaminam o homem.”

Não há nada intrinsecamente errado com as tradições e muitas têm valor. Mas no momento em que as tradições se sobrepõem à palavra de Deus e se tornam ferramentas para julgar os outros, discriminar, e exercer poder e controlo, estas tradições afastam-nos do Caminho que é Jesus.

Por isso sugiro que repensemos as nossas tradições e procuremos descobrir se elas encontram apoio explícito na Palavra de Deus; se elas nos aproximam de Jesus, a nós e aos nossos irmãos; se elas trazem glória a Deus; se elas não abrem a porta a maus pensamentos, invejas, soberbas e até à loucura de nos acharmos melhores do que os outros. 

E então, sim, continuemos a nossa santa tradição… de lavar as mãos.


Edite Briosa

Em Todo o Tempo Ama o Amigo

1280 853 Aliança Evangélica Portuguesa

Há amigos que são sol de pouca dura. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, e a amizade que antes brilhava teima em ficar apagada. Muitas vezes, nem é devido a qualquer conflito, mas, simplesmente, por falta de ação. Ou seja, por falta de dedicação. Surgem os afazeres da vida, e a amizade fica pelo caminho.

No livro de Provérbios, encontramos o contrário: Em todo o tempo ama o amigo, e na altura da dificuldade aparece o irmão (Provérbios 17:17). Tanto na vizinhança como no emprego ou em qualquer outro quarteirão dentro da comunidade à nossa volta, conhecemos muitas pessoas. Passamos por elas no corredor ou na rua, trocamos cumprimentos calorosos, e pouco mais. Como é que essas pessoas passam de meros conhecidos a amigos? Como mantemos essa amizade? É fácil tomarmos um café com alguém, é fácil termos dois dedos de conversa, saboreando sorrisos partilhados. Mas é nos desafios da nossa vivência humana que encontramos e desenvolvemos amizades mais profundas.

Quando surge um problema na vida de alguém que nós conhecemos, aparecemos para ajudar, ou desaparecemos, desculpando-nos com aquela noção popular de que—amigos, amigos, negócios à parte? Evitamos a complicação, tornamo-nos calculosos e cautelosos, optando por não sujar as mãos para apoiar uma pessoa em necessidade.

Amigos, amigos,
Negócios à parte.
Não quero contigo
Perder a nossa arte,
De sermos amigos no bem e no mal,
Mas não faço contas—seria fatal.[i]

Um amigo verdadeiro aparece tanto nos dias bons como nos dias maus. Dar um beijinho é uma coisa. Dar a vida é outra. Jesus disse: Não existe amor maior do que dar a vida pelos seus amigos (João 15:13). Existem pessoas que não desfrutam de nenhum raio solar, cujas vidas estão aparentemente cobertas de nuvens carregadas. Precisam não de um conhecido que apenas acena e passa na rua, mas sim de um amigo que faz tudo por tudo para aliviar o seu sofrimento.

Lembremo-nos de um certo homem paralítico que vivia na zona onde Jesus estava a ensinar, conforme Lucas contou no 5º capítulo do seu evangelho. Multidões ajuntavam-se para o ouvir, na esperança também de observarem um dos seus milagres. Jesus iniciava o seu ministério, demonstrando o seu poder e a sua compaixão de uma maneira palpável, curando muitas pessoas das suas enfermidades. O paralítico queria aproximar-se também de Jesus. Os seus amigos queriam ver o seu desejo cumprido.

Porém, o lugar onde Jesus ensinava estava esgotadíssimo, tão cheio que não havia maneira de entrar. Os amigos do paralítico queriam ajudá-lo, mas foram parados por uma parede de gente. Era como tentar enfiar nos transportes públicos na hora de ponta, quando quase nem se consegue respirar. Poderiam ter desistido, com razão. Poderiam ter dito ao paralítico, “Olhe, hoje já não dá,” num tom resignado. “Fica para a próxima.”

Mas não foi isso que fizeram. Arriscaram as suas vidas, subindo ao telhado do edifício, exigindo o máximo dos seus músculos, criando um buraco entre as telhas, pelas suas próprias mãos. Qualquer um deles poderia ter caído, lesionando-se, ficando na mesma situação do paralítico. Arriscaram as suas próprias reputações, incomodando o dono do edifício com a sua engenheira espontânea ao desmantelarem o telhado. Espreitando desde lá de cima, viram o sítio onde Jesus estava a ensinar, e baixaram o paralítico dentro do buraco no telhado, deitado sobre a sua cama, até ao meio da multidão. Fizeram tudo que estava ao seu alcance. Tudo.

E Jesus, então, agiu, na sua tremenda graça e misericórdia. Vindo a sua fé, Jesus declarou que os seus pecados estavam perdoados, uma oferta de vida eterna que excedeu todas as expectativas do paralítico. Como uma confirmação disse ato, Jesus fortaleceu as pernas do paralítico, curando-o fisicamente por completo. O paralítico levantou-se, pegou na sua cama, e saiu pelos seus próprios pés, louvando a Deus abertamente. Nada disso teria acontecido se os seus amigos tivessem ignorado o dilema do paralítico. Se fossem sol de pouca dura. 

A decisão das pessoas que acompanhavam o paralítico de serem amigos verdadeiros, de entregarem as suas vidas para o seu bem, teve um impacto magnífico. Levaram-no até Jesus. Certamente, ao constatarem o resultado de todo o seu esforço, os corações dos amigos encheram-se de júbilo. Tinham acabado de partilhar não apenas um episódio na sua amizade, mas também um momento em que a Luz do Mundo brilhou em pleno. Foi uma experiência holística de amizade, juntando a faceta física, emocional e espiritual.

Quais são as pessoas ao nosso redor que precisam não apenas da nossa presença passageira, mas, mais ainda, da nossa devoção ativa? Não hesitemos. Em todo o tempo ama o amigo! O amor da amizade é sofredor, é generoso, é paciente. As nuvens passam, os amigos não. Os amigos perduram, trazendo o calor de um raio de sol tão persistente como suave.

Jesus, por sua parte, entregou-se a si mesmo para o nosso bem, morrendo em nosso lugar para nos conceder vida em pleno, vida eterna. Se Jesus fez isto por nós, nós também devemos amar, sendo amigos que amam com o amor de Deus, para que Ele seja louvado. Um dos meus poemas chama-se “Dar a Vida,” e este pequeno excerto representa o que é sermos amigos, no sentido mais profundo da palavra.

Mas entendi que há mais
Na vida sofrida,
E Jesus mostrou-me quais
Os prazeres da vida,
Pois dando o seu grande amor
É vida, e não há melhor.[ii]


[i] Ditados Populares & Sussurros Singulares, por Lisa Lynn Ericson, Helvetia Edições, 2023, p.45.

[ii] Simplicidade Vibrante: Pensamentos Poéticos de um Fado Feliz, 2ª Edição, por Lisa Lynn Ericson, Helvetia Edições, 2021, p.222-223.


Lisa Lynn Ericson

O Deus Que Se Interessa

1280 853 Aliança Evangélica Portuguesa

Algumas mulheres sonham com o casamento e uma família desde crianças. Outras, como eu, não pensavam muito no casamento. Algumas sonham com filhos biológicos, outras em adotar, e outras não querem ter filhos. Umas sonham em viajar a dois, outras em ficar em casa e construir um lar onde possam refugiar-se quando estão cansadas. O relacionamento a dois vem em sonhos das mais variadas formas, cheiros, cores e afetos.

Mas há uma coisa que nunca faz parte deste sonho: o divórcio.

O divórcio faz ainda menos parte das possibilidades na nossa mente quando casamos com um cristão, comprometido com Deus e com a sua igreja local. Há uma certa expetativa de que um cristão viverá de acordo com o comprimisso que assumiu diante do seu cônjuge e de todos os amigos e família que testemunharam esse compromisso. Mas, mais que isso, há a expetativa de que esse cristão honre o compromisso que fez diante de Deus por amor a Ele.

Talvez esta mesma expetativa tenha, de algum modo, contribuído para nenhum de nós ter estado suficientemente atento ao inimigo, que andava como leão à nossa volta, à espera de uma oportunidade para destruir o que tínhamos, a tanto custo e com tanto sacrifício, construído diante de Deus.

Quando casámos ele estava desempregado e, dois anos depois, rumámos a um novo destino. A promessa de um emprego que traria mais estabilidade levou-me a apoiar e incentivar o meu marido quando se mudou. Pouco depois, juntei-me a ele neste novo país.

Nos 9 anos que se seguiram aconteceu um mundo: ele foi transferido temporariamente para outro país, e eu fiquei. O temporário tornou-se mais permanente, mas tinha o sonho de voltar e, por isso, não queria que eu me mudasse. Acabou por ir trabalhar para uma empresa no país vizinho ao meu. Estive à beira da morte e o emprego dele foi mais importante. Rejeitou, por orgulho, a oferta que recebeu e que lhe traria a possibilidade de morar novamente comigo. Chorei muito. Orei muito. Fiz muitos planos. Estudei mais e preparei-me para começar o meu próprio projeto, que poderia ser desenvolvido no país onde ele estava. Decidi despedir-me quando regressasse de férias, porque não fazia sentido morarmos separados mais tempo.

Estávamos no barco de Tróia, a regressar de um dia de praia com a família dele, quando recebi a mensagem.

– “Sabes quem eu sou?”
– “Não”, respondi, “mas gostava de saber.”
– “Sou a namorada do teu marido”

Nos meses seguintes descobri muitas coisas. Descobri que vivia numa mentira há vários anos. Que o homem com quem me tinha casado e que eu admirava tinha feito escolhas, e que essas escolhas o tinham tornado numa pessoa que, nessa altura, era muito feia, doente, egoísta e manipuladora. Descobri que os sacrifícios que tinha feito, no fim, não serviram para muito. Descobri que 17 anos juntos significavam muito pouco para quem tinha significado tudo para mim. Descobri que tinha baixado a guarda. Descobri que o perdão cobre multidão de pecados, mas não garante o resultado que o nosso coração deseja. Descobri que por mais que lutemos, o outro vai fazer a escolha que decidir, e essa escolha pode não ser a que esperávamos. Descobri a dor de ver a minha oferta de perdão rejeitado. Descobri a dor de ser preterida. Descobri a dor de ser deixada para trás no deserto pela pessoa que nos arrastou para lá. Descobri humilhação, desrespeito e abandono. E a vergonha de ter sido traída. E descobri que isto tudo me tinha tornado numa pessoa muito feia.

Mas foi nessa altura em que vivi o Deus que, de forma assombrosamente extraordinária, pega no nada que ficou e a restaura na forma de um coração novo. Descobri a verdadeira dependência do Pai no momento mais negro da minha vida. Senti o abraço do Senhor Jesus e as lágrimas dele nas noites em que não conseguia suportar a dor. Recebi a coragem do Espírito Santo naquelas manhãs em que precisei de ligar para o trabalho e dizer: – “Não estou bem. Não consigo ir trabalhar”.

O Deus de Perto, o Emanuel, o Consolador, o Deus que Sara.

Nos dois anos de Covid que se seguiram, a minha dependência de Deus cresceu como nunca. E a obediência imediata também. Passei muitos dias de roda da Bíblia e em oração. “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12) Sempre que o Espírito do Pai me mostrava uma área que precisava de ser trabalhada, eu encarava-a e fazia o que tinha a fazer. Fosse perdoar o meu ex-marido, ou perdoar-me a mim, ou lutar contra pensamentos impuros e maus.

Passo a passo, Deus foi-me conduzindo pela mão, mansamente, até às águas tranquilas. Sem pressa. Deus ensinou-me a não ter pressa. 

Lembro-me de olhar para dentro de mim e pensar: eu não sou esta pessoa. Lembro-me de não me reconhecer nos pensamentos que tinha. No desejo que Deus fizesse justiça e me vingasse. E Deus, nos seus infinitos paciência e amor, ensinou-me a ser misericordiosa comigo mesma. Mostrou-me que sim, naquele momento eu era aquela pessoa. E não precisava de ficar preocupada, porque não era definitivo. Disse-me que era um processo e que Ele era fiel para completar a obra que tinha começado em mim. Que ia continuar a trabalhar em mim para me restaurar, me devolver a alegria da minha salvação.

Lembro-me de, em certo momento, fazer esta oração: “Ó Deus, só restam estes cacos, esta carne passada duas vezes pela picadora. Não sobrou nada de mim. Não sei o que é que vais fazer com isto, nem como o vais fazer. Mas está aqui. É teu. Sei que vais restaurar”.

Nos últimos três anos tenho trabalhado cada área que Deus me tem mostrado que precisa de ser tratada. Uma a seguir à outra. Sou uma pessoa mais bonita do que antes, porque sobrou menos de mim e mais de Cristo em mim.

Também meti mãos à obra para descobrir quem é a Carolina que se tinha perdido no casamento. Descobri que afinal gosto de andar de kayak nos fiordes, de dançar, de (tentar) fazer surf, de dar caminhadas pela montanha… Ah, e adotei o Latte, o cão mais fofo à face da terra. 

Deus tirou-me do deserto e trouxe-me de volta a casa. Voltei a servir a Igreja na casa que o Pai preparou para mim. Voltei a abraçar e ser abraçada pelos meus irmãos de quem tive tantas saudades. E apesar de não saber ainda o que Deus tem para mim aqui em Portugal, aproveito cada oportunidade que Ele me dá para obedecer. 

Faz-te disponível para Deus. Sê pronta a obedecer no momento em que Deus traz ao teu coração alguma coisa que tens de mudar. E agarra rapidamente as oportunidades que o Espírito Santo traz à tua vida para servir. Porque a cura vem da obediência, do derramar do coração sem barreiras, e do pecado deixado diariamente aos pés da cruz.

Hoje quero dizer-te uma coisa que talvez ninguém te tenha dito ainda:

Deus interessa-se. Deus quer saber. Achega-te a Deus e vê como Ele se achega a ti.

Que o Deus da Graça te abençoe tremendamente. 


Carolina Marmelada

Nem tudo é montanha, nem tudo é vale. Não está calor todos os dias, nem sempre está a chover.

606 685 Aliança Evangélica Portuguesa

Esta é forma como vejo a vida e como me tenho desenvolvido enquanto pessoa.

Nascida num lar onde Deus era respeitado (talvez não de forma integral), cedo aprendi que o Deus Criador era um Deus próximo e Salvador. O Evangelho passou a fazer parte da minha vida ainda na infância, mas seria somente aos 15 anos que a minha vida passaria a fazer mais sentido. O meu encontro com o Cristo real acontece alguns meses mais tarde.

Tinha a consciência que a minha salvação era uma dádiva e que a responsabilidade de viver de acordo com ela nunca seria uma opção, antes um dever.

Já formada rumei a Coimbra, onde continuei a exercer a profissão que tinha escolhido: ser professora. Depois de uma escola na área de Lisboa, passei por outras mais na zona centro…

Como ‘a quem muito é perdoado, muito ama’, percebi que ser professora era uma fase que estava prestes a chegar ao fim. Foi, então, que Deus me chamou para O servir de alma, coração e tempo. Agora no Porto há 28 anos, consigo entender o propósito de cada um dos meus dias, percebendo como este lindo caminho que Ele planeou para mim, e por onde me tem guiado, é uma revelação poderosa e palpável do Seu eterno amor por mim.

No entanto, nem tudo é montanha, nem tudo é vale. Não está calor todos os dias, nem sempre está a chover.

Nos vales da ‘noite’ tem-me guardado e fortalecido; no esplendor da montanha tem-me deliciado com a Sua presença manifesta; quando o céu se acinzenta com nuvens densas e negras é, então, que chove, chove, chove sem parar; e o frio entra nos ossos e não há como fugir dele… mas, de repente (eu amo os ‘de repentes’ do Senhor Jesus) o sol brilha e tudo parece calmo, libertador, perfeito… como se a natureza celebrasse a vida, rodopiando sem parar, dançando e cantando um hino de adoração ao Criador!

Quero crer como Ester, que para ‘este tempo vim’, para um tempo de uma intensa colheita, fazendo parte de uma geração de valentes, nova e determinada, que não se entrega, não se deixa corromper e que não se encanta com as ‘iguarias’ dos ímpios. Geração que serve, que ama, que sonha, que crê e que se levanta para que, nos dias de hoje, o Seu Nome seja exaltado e a ‘glória do Senhor inunde a terra, como as águas cobrem o mar’ – estas são as batidas do meu coração….

Ainda que … nem tudo seja montanha, nem tudo seja vale. Não esteja calor todos os dias, nem sempre esteja a chover.


Ana Pires
Pastora da Igreja Apostólica Nova Geração

Participação política cristã. Uma reflexão.

2560 1706 Aliança Evangélica Portuguesa

“O que vos vem à mente quando dizemos a palavra «política» ou «políticos»?” “Falsos!”, disse logo um dos meus colegas. Foi assim que começou o nosso curso intensivo sobre “Participação Política Cristã num Mundo Dividido.”[1]

Eu cresci num contexto evangélico mais conservador onde não se falava muito sobre a relação entre a política e a fé cristã. Mais tarde, conheci vários cristãos que consideravam o mundo da política demasiado nebuloso, difícil, perigoso—achando que era melhor mantê-lo à distância. Afinal, Jesus não fez campanha nem apresentou programas políticos. Quando Pedro, um dos discípulos mais próximos, levantou armas e propôs revolução, — mesmo numa situação de perigo evidente—, Jesus recusa-se a tomar essa via. Além disso, temos exemplos de líderes políticos que usaram a religião ou a sua fé como instrumento de manipulação. Gott mit uns — “Deus está connosco” —, era a frase inscrita na fivela dos soldados nazis, e a história está repleta de exemplos que mostram que misturar religião e poder, normalmente, dá para o torto. Será que um cristão não se deve meter na política?

O envolvimento político toca a todos e faz parte da missão cristã. A nossa participação política, seja profissional, seja como cidadãos, pode demonstrar o coração de Deus para o mundo em que vivemos. Esta foi uma das conclusões do nosso curso. Partilho, de seguida, algumas ideias que nos ajudam a pensar no que significa a participação política cristã no mundo polarizado e divido em que vivemos. 

Não há forma de escapar

O mundo da política não está confinado aos bancos do parlamento. Para além da máquina política per se, ou seja, os governantes eleitos e os políticos de carreira, temos de incluir vários outros atores no processo político: os media, as redes sociais, os meios de comunicação mais artísticos (cinema, artistas); as multinacionais e as pequenas e médias empresas; a banca e o setor financeiro; as associações cívicas, as organizações não governamentais, as associações de voluntários, os ativistas; a multidão de funcionários públicos que mantém as nossas instituições em funcionamento; os consumidores, que por cada item que adquirem estão a concretizar uma decisão ética; cada cidadão. Nenhum de nós escapa desta lista, pois a política, proveniente do grego antigo polis significa “os assuntos da cidade”, ou de uma comunidade organizada. A política, assim, faz parte de sermos humanos pois faz parte das atividades humanas onde todos estamos de alguma forma inseridos.

A mensagem de Jesus afinal também era política

As primeiras palavras de Jesus no evangelho de Marcos são, “É chegada a hora, o reino de Deus está próximo.” Um reino é uma configuração política e tem implicações. 

Em Lucas, a primeira pregação de Jesus é baseada em Isaías 61, que fala em levar a boa nova aos pobres e em libertar prisioneiros e oprimidos. O simples facto de Jesus comer com os marginalizados da sociedade, com aqueles que os religiosos da altura rejeitavam, estava a criar desconforto sociopolítico para a sociedade da altura.[2] E a jornada de Jesus na terra é feita durante um período de opressão política. Entre os seus discípulos sabemos que Simão simpatizava com o partido dos nacionalistas, e Mateus, como ex-cobrador de impostos, seria visto como colaborador do regime opressor.[3] Não é difícil imaginar que o assunto da política também não viria à baila quando juntos à volta de uma refeição.

Heróis da fé na política

Alguns dos nossos heróis da fé, dentro e fora do período bíblico, tiveram papéis muito políticos. José do Egito foi primeiro-ministro. Mardoqueu aconselha o rei da Assíria, enquanto Ester arrisca a sua vida e intervém perante este rei poderoso a favor de outros. Daniel e os seus companheiros, apesar de colonizados, trabalham como conselheiros para os reis da Babilónia. José de Arimateia fazia parte do tribunal judaico e é ele quem tem a capacidade de ir a Pilatos pedir o corpo de Jesus para poder enterrá-lo (os discípulos de Jesus dificilmente teriam conseguido). 

E a história continua. Algumas das liberdades cívicas de que hoje gozamos chegaram-nos à custa de campanhas política de colegas heróis da fé. 

 William Wilberforce (1759-1833) dedica a vida num esforço para abolir a escravatura a partir dos bancos do parlamento britânico. Josephine Butler (1828-1906) foi das primeiras a fazer campanha pelo sufrágio feminino, para além de lutar pela abolição da prostituição infantil e o fim do tráfico humano. O diplomata Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) desafiou as ordens de Salazar e concedeu milhares de vistos a refugiados de várias nacionalidades que desejavam fugir do regime nazi em 1940. Martin Luther King Jr. (1929-1964) foi assassinado na sua luta pela igualdade de direitos civis nos Estados Unidos. 

Estas pessoas ora serviram a Deus simplesmente a partir da sua posição, ora partiram para a ação, porque havia alguma coisa que achavam de tal modo injusto no seu contexto sociocultural que o seu incómodo virou paixão e trilhou caminho de missão. 

Mas a política não tem um lado negro?

Estejam no governo, estejam em posições de liderança na sociedade ou na igreja, uma das funções de ser líder é descrever a realidade aos seus seguidores. Descrever a realidade aos outros é exercer poder. Mas alguns líderes partilham apenas das suas opiniões; outros estarão mesmo a inventar ou distorcer a realidade. 

 Por isso, começámos a nossa reflexão relativamente à participação política pelas raízes, buscando em Génesis 1 e 2 a imagem bíblica da realidade. Quem é Deus e quem somos nós? Somos seres criados à imagem e semelhança de Deus, e vivemos num mundo e em sociedades criadas por ele. Das primeiras coisas que salta à vista no retrato do princípio do mundo é o facto de Deus ser poderoso. Deus teve a capacidade de criar tudo… Tudo. E a partir de nada. A nossa cabeça não consegue realmente compreender isto. Mas daqui podemos pensar como é que Deus, este ser mais poderoso à face da terra, lida com o poder. E se há algo que modera o poder de Deus é o seu caráter. “E disse Deus: Haja luz. E houve luz.” Aquilo que Deus disse realmente aconteceu, o que indica que podemos confiar na sua palavra. E vemos que Deus rapidamente inclui o ser humano na sua relação de amor e convivência, e no ato criativo. Há passeios ao final da tarde e Adão tem a liberdade para dar nome aos animais. 

Pensar na política em termos de relações de poder pode ser útil, porque acaba por incluir-nos a todos. Sem dúvida que quem tem cargos políticos, ou exerce funções de liderança, terá um maior raio de ação. A decisão—boa ou má—, terá repercussões que chegam mais longe do que uma relação de poder entre pai e filho. Mas todos exercemos poder de alguma forma.

Hoje vivemos num mundo complexo e difícil e temos de regressar frequentemente à imagem do jardim do Éden, para lembrar que fomos chamados a cogovernar um mundo que Deus nos entregou. E buscar na nossa relação com Deus a contínua transformação de caráter que pode moderar o nosso exercício de poder, seja nos nossos relacionamentos, em casa, na igreja, na sociedade, com a criação, ou no nosso interior.  

Mas o que podemos fazer na prática?

Podem inscrever-se neste curso para o ano que vem! Entretanto, partilho alguns pensamentos soltos com que fiquei para ir matutando:

Em Jesus, vejo como há uma preocupação para com o contexto sociocultural que leva a ações específicas. Jesus fazia teologia pela forma como comia, e pela escolha de companheiros de mesa. A nossa rotina diária (desde os produtos que decido comprar, à gestão de tempo entre trabalho e convívio) também pode estar a (ou devia?) refletir o coração de Jesus. 

Em Jesus, vejo posições radicais sem o desejo de ser revolucionário. A luta pela justiça social é pela violência do amor. O reino de Deus tem uma dimensão espiritual, e concretiza um “já, mas ainda não” impossível de perceber sozinha. Preciso de seguir Jesus rodeada de outros discípulos para discernir caminho para os nossos tempos.

Não nos iludamos; nenhum partido político, seja ele qual for, pode dar resposta a todas as questões. Há cristãos em vários pontos do espetro político, e isto pode ser positivo, pois nenhum partido político à face da terra corresponde completamente ao cristianismo. 

Devemos nos manter minimamente informados, mas não fiquemos assoberbados pela multidão e urgência das notícias. Estas também podem exercer muito poder sobre a nossa imaginação, e à mistura temos notícias enviesadas e falsas (fake news). Uma das nossas instrutoras partilhou como já não consulta as notícias todos os dias; percebeu que tinha ficado viciada na altura em que começou a guerra na Ucrânia. Agora, consulta algumas vezes por semana, e é neste ritmo mais calmo que consegue fazer mais reflexão e não sentir tanta ansiedade.

Se reclamamos da situação política, devemos ao menos participar dos momentos de voto. Bem podemos votar em branco como símbolo de protesto, mas todos somos cidadãos. Se não votamos, perdemos o direito de reclamação. 

Quer gostemos quer não, devemos orar pelos nossos líderes.

Vivemos em tempos de tanta divisão e polarização. Os cristãos deviam ser o povo da “boa nova”, aqueles que apontam para a esperança em todos os tempos. No entanto, muitas vezes nós também alimentamos o ódio e a violência pela nossa intransigência, pela nossa falta de paciência em escutar o outro, ou pelo nosso medo de perder a razão. Há uma grande diferença entre responder e reagir. Nunca é boa ideia responder a quente, especialmente nas redes sociais. Antes de responder e defender a minha posição, posso fazer uma pausa para refletir. Talvez seja boa ideia perguntar ao outro o que ele queria dizer; procurar clarificar ideias, iniciar uma conversa. 

Todos participamos da polis — dos assuntos da nossa comunidade. Nas nossas interações (pessoais e virtuais), como transformar a nossa participação política numa atividade que constrói pontes e procura o bem comum?


[1] Título original: “Christian Political Participation in a Divided World”. Curso intensivo de uma semana, parte integrante da escola de verão “Bible & Culture”, uma parceria entre IFES Graduate Impact, Regent College e a Aliança Evangélica Europeia, 24-28 Junho 2024, Berlin, lecionado por: Julia Doxat-Purser e Christel Lamère Ngnambi. https://www.graduateimpact.org/bc-political-participation

[2] O teólogo Robert Karris chega a defender que no Evangelho de Lucas, Jesus foi crucificado pela forma como comia (ver A leitura infinita de J. T. Mendonça).

[3] Sobre Simão, ver Evangelho de Lucas 6.15; sobre Mateus, ver Evangelho de Mateus 9.9-13.

Emily Lange

Dia de Oração pela Igreja Perseguida

1600 592 Aliança Evangélica Portuguesa

Este ano, ao observarmos o Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida 2024 (IDOP), cujo tema este ano é “Fé Corajosa”, inspirado em Deuteronómio 31:6 “Sejam fortes e corajosos; não se assustem, nem tenham medo deles, pois é o SENHOR, nosso Deus, quem irá com vocês. Ele não os deixará, nem abandonará.”

Exorta-nos e chama-nos a lembrar da força e resiliência daqueles que, apesar de enfrentarem intensa oposição, mantêm-se firmes em sua fé em Deus e em Jesus Cristo.

Estima-se que 360 milhões de cristãos em todo o mundo vivam sob perseguição significativa, com ameaças diárias às suas vidas.

A perseguição está se intensificando ao redor do mundo. Do Oriente à Ásia, da África à América Latina, e até mesmo em algumas regiões do Ocidente, os cristãos estão cada vez mais sendo alvos por sua fé. Eles são marginalizados, oprimidos e silenciados. No entanto, diante dessa adversidade, a fé de muitos permaneceinabalável. Sua coragem é um testemunho do poder de Deus em ação em meio ao sofrimento.

Sejamos inspirados pela fé corajosa e fervorosa de nossos irmãos e irmãs perseguidos. 

Vamos nos comprometer a orar fervorosamente por eles, pedindo a Deus que os fortaleça e sustente em suas provações e sofrimentos. 

Unindo-nos em oração!

“Se um membro sofre, todos sofremos com ele; se um membro é honrado, todos se alegram com ele.” 1 Coríntios 12:26

Encontre o guia de oração e vários recursos aqui: https://idop.org/web/resources/

Alerta Tráfico de Seres Humanos

1280 960 Aliança Evangélica Portuguesa

Assinalou-se a 18 de Outubro Dia Europeu contra o Tráfico de Seres Humanos.

Este dia foi criado em 2007 pela União Europeia para consciencializar os decisores políticos e a sociedade civil para a implementação de políticas de luta contra este problema global.

Em Portugal, saudamos as medidas que já foram anunciadas hoje, para priorizar respostas às vítimas de tráfico humano, uma vez que esta realidade tem vindo a crescer no nosso país.O Tráfico de Seres Humanos pode assumir várias formas, desde exploração sexual, trabalho forçado, atividades criminosas forçadas, mendicidade forçada, escravatura ou venda de órgãos.

A comunidade evangélica internacional tem estado permanentemente envolvida na prevenção e resgate de vítimas de tráfico através da World Freedom Network e European Freedom Network (https://www.europeanfreedomnetwork.org/), que reúnem e equipam dezenas de ONGs cristãs evangélicas que trabalham nesta área. Reconhecemos e somos gratos pelo trabalho de cada uma delas.

Para assinalar este dia, a Aliança Evangélica Portuguesa, através da sua assessoria de Direitos Humanos, está a preparar um webinar a decorrer no dia 13 de Novembro, às 20h“Tráfico
de Seres Humanos: o que fazer? Uma perspetiva cristã evangélica.”
Contamos com a presença de todos. Mais informações em breve.

Elsa Correia Pereira
Assessoria dos Direitos Humanos da AEP

Dia Global do Evangelismo 2024

1600 900 Aliança Evangélica Portuguesa

Dia Global de Evangelismo Mas o que é?
•⁠ ⁠É um evento organizado pela Dare 2 Share junto com outras organizações.
Ele oferece TREINAMENTOS *EM VÍDEO para grupos de jovens e adolescente, os capacitando a INICIAREM CONVERSAS
EVANGELÍSTICAS com seus amigos e em suas comunidades.

Link para inscrição da sua igreja:

Conferências 2024 APCB

1600 900 Aliança Evangélica Portuguesa

É já no dia 31 de outubro que damos início às conferências da APCB, e queremos convidá-lo(a) a participar nestes momentos de edificação e aprendizagem.

A 2ª Conferência de Mulheres APCB terá lugar no dia 31 de outubro, na Igreja Batista da Ramada, pelas 18:00, com a palestrante irmã Renata Gandolfo, que abordará o tema “Mestras do Bem”.

A 7ª Conferência da APCB irá decorrer nos dias 1 e 2 de novembro, no Centro de Formação Cristã da Ramada, com receção a partir das 08:30 em ambos os dias, e com os palestrantes Pr. Mário Pina, Pr. Walace Juliare e Pr. David Cáceres, sob o tema “Criar uma Cultura de Cuidado na Igreja”.

Pela primeira vez, realizaremos a 1ª Conferência da APCB no Porto, nos dias 8 e 9 de novembro, na 3ª Igreja Batista do Porto. A receção no dia 8 inicia às 19:30 e no dia 9 às 09:30, com os palestrantes Pr. Pedro Barbosa, Pr. Tiago Bugalho, Pr. Tiago Capote e irmã Renata Gandolfo, também com o tema “Criar uma Cultura de Cuidado na Igreja”.

As inscrições podem ser feitas através deste link: https://aconselhamentobiblico.pt/?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAabP8YImN1sWKX9FAUm2NQteoc9n2CtDHupijus-GP9HnGRBDFnc87JhfEo_aem_sxJzFTcc3P-y6lxhV6RKfw.

Estamos confiantes de que estas conferências serão de grande bênção para todos os irmãos. Contamos com a vossa presença!

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