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Artigos Gerais

Oremos por Marrocos

1696 1080 Aliança Evangélica Portuguesa

O Reino de Marrocos é um país africano situado na região do Magrebe, no norte de África. Tem mais de 38 milhões de habitantes e as línguas oficiais do país são o árabe e o bérbere (árabe que se fala nas montanhas) assim como, o francês. É liderado pelo rei Mohamed VI e a sua capital é Rabat. É um país muçulmano e segundo o site Portas Abertas, Marrocos é o 29º país onde os cristãos são mais perseguidos. 

Falar sobre Marrocos é fácil. Apesentar o povo marroquino é ainda mais fácil. É um país acolhedor e o seu povo muito hospitaleiro, comunicativo e que gosta de aprender. Nas viagens que fomos realizando ao longo dos anos, estivemos em várias cidades bem cosmopolitas e desenvolvidas, mas também estivemos em aldeias e lugares isolados na montanha do Atlas. Gostava de falar sobre esses lugares e essas pessoas. Afinal o epicentro do terramoto de 6.9 que ocorreu na noite de sexta feira passada fala sobre eles. Os lugares por onde caminhamos e conversamos sobre a fé são cenários idílicos, paisagens deslumbrantes marcadas e embelezadas pela natureza e o ar puro, a quietude, onde o tempo não importa, simplesmente flui sem pressa. As pessoas que vivem nestes lugares têm a agricultura e a pastorícia como o único meio de subsistência. São pessoas simples que sempre abriram as portas das suas casas, nos deram o melhor que tinham na sua despensa e tudo isso com um sorriso, porque era a única forma de podermos comunicar. As imagens que temos visto ao longo destes dias, as equipas conhecem. As pessoas que são entrevistadas nas TV’s internacionais, as equipas conhecem. As pessoas por quem orámos, privámos e que amamos estão a sofrer terrivelmente. Hoje, essas pessoas não podem entrar na sua casa. Estão a viver numa tenda. Os seus filhos estão traumatizados e não conseguem dormir. Os seus vizinhos e amigos estão desaparecidos ou mortos. As aldeias que visitámos não existem mais e pior, as pessoas também não. Diante da tragédia deste terramoto, dos relatos de quem perdeu tudo ou quase tudo e do número esmagador, mas irreal, de mais de 3 mil mortos o que podemos fazer? Podemos orar. 

– Agradecer porque na Sua misericórdia Ele poupou a vida dos que conhecemos.

– Agradecer porque Deus tem levantado muitos marroquinos e empresas marroquinas para apoiar com bens essenciais.

– Pedir ao Senhor que este terramoto possa ser uma oportunidade para que o povo marroquino possa saber quem é o Deus verdadeiro. 

– Pedir ao Senhor por consolo, força e coragem para enfrentar o presente e o futuro.

– Pedir ao Senhor para que o Rei possa aceitar a ajuda internacional e que as fronteiras do país possam estar abertas a essa ajuda.

Inês Gandaio

Iniciativas Jovens para Jovens

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Entre os próximos dias 1 e 6 de agosto do corrente ano de 2023 vai realizar-se em Lisboa, com impacto em todo o país, a Jornada Mundial da Juventude da Igreja Católica, que é considerado o maior acontecimento alguma vez realizado no nosso território. A Aliança Evangélica Portuguesa (AEP) não foi convidada e não participará nas diferentes iniciativas que compõem esta atividade, mas temos conhecimento de diversas igrejas e entidades do meio evangélico português que vão promover alguns programas relacionadas com a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Tanto quanto fomos informados são as seguintes:

  • De 26/07 a 06/08, a JOCUM (YWAM Portugal) realiza no Vale de Alcântara, no Vale de Chelas, na Zona Ribeirinha entre a Praça do Comércio e o Parque das Nações, ações de evangelização e formação com igrejas evangélicas em zonas mais carenciadas de Lisboa (https://jocumlisboa.com)
  • De 31/07 a 04/08, a ÁGAPE Portugal promove na Praça Martim Moniz, em Lisboa, o Parque Cristonautas, um espaço com ferramentas tecnológicas que podem ser utilizadas para  a evangelização e discipulado de uma forma culturalmente relevante e bíblica (https://agape.pt)
  • A 01/08, a ADONIA participa no Canto pela Paz – Evento Inter-Religioso, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa (www.adonia.pt; http://cantopelapaz.org)
  • De 01/08 a 06/08, a Sociedade Bíblica de Portugal vai ter patente no Cinema São Jorge, em Lisboa, a Exposição interativa ekLogia – Planeta Azul, Palavra Viva, Igreja Verde (www.biblia.pt)
  • A 04/08, realiza-se o THE CHANGE, um encontro de jovens no Estádio da Luz, em Lisboa, promovido pela Associação Rodrigues Pereira, com o apoio de diversas igrejas e organizações evangélicas, e Charis – Catholic Charismatic International Service (https://thechangearrive.com)

JUNTOS 2023

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Movimento de Oração e Evangelização de 21 dias, a nível nacional, para arrancar a 4 de novembro.

As igrejas interessadas em se envolver, poder adquirir os seus kits de participação a um preço promocional até ao final do mês de julho. Este ano haverá também o devocional do Juntos Kids, que pode ser adquiridos por apenas 1€. As encomendas deverão ser feitas por email para o coordenador de cada distrito. Mais informações em www.juntosportugal.com ou juntos@v21portugal.com

Dia Nacional da Liberdade Religiosa

2048 923 Aliança Evangélica Portuguesa

Assinalou-se esta quinta-feira o Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-Religioso, instituído por Resolução da Assembleia da República em 2019 e, a propósito do qual tiveram lugar várias iniciativas em torno desta temática.

A manhã começou com a visita do Presidente da Assembleia da República e sua comitiva parlamentar, ao Centro de Diálogo Internacional (KAICIID), recentemente instalado em Lisboa, onde também estiveram presentes representantes das várias confissões religiosas.

Augusto Santos Silva aproveitou o momento ouvir recomendações no sentido de melhorar a aplicação da Lei da Liberdade Religiosa. Em representação da Aliança Evangélica Portuguesa esteve o advogado Tiago Aragão, que apresentou “preocupações quanto à falta de formação dos funcionários públicos quanto aos direitos religiosos, quanto à errada interpretação do que é um estado laico, devendo ser inclusivo de todas as religiões e não excluir as religiões”. Sublinhou também a “importância de aumentar as colaboração do estado com as religiões como parceiros (por exemplo, com mais tempo de emissão às religiões na RTP 2 e Antena 1) e ainda a importância de se respeitar a possibilidade das comunidades expressarem a sua perspectiva religiosa sem constrangimentos”.

Já da parte da tarde, as cerimónias decorrerem na Assembleia da República onde foi aprovado, por unanimidade, um voto de saudação pelo Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso.

“Esta resolução foi aprovada por unanimidade, refletindo o chão comum que partilhamos, enquanto comunidade, quanto a este tema, onde religião rima, cada vez mais, com liberdade e com diálogo. Um chão que faz de Portugal um dos países com maior liberdade religiosa no mundo”, destaca o voto da autoria de Augusto Santos Silva.

Timóteo Cavaco, presidente da AEP, esteve presente nesta sessão parlamentar juntamente com líderes de outras confissões religiosas e considerou este momento importante porque “há uma crescente consciência da relevância do fenómeno religioso por parte das entidades políticas portuguesas ao mais alto nível, com particular destaque para a realidade do pluralismo religioso, que caracteriza a nossa sociedade. Para os evangélicos portugueses, enquanto primeira minoria religiosa, é muito importante que haja noção plena do crucial papel espiritual mas também social que temos desempenhado por mais de século e meio.”

Já ao final do dia, teve lugar na AR a apresentação do Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa no Mundo 2023, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que contou com a intervenção, entre outros, do Presidente da Comissão para a Liberdade Religiosa, Dr Vera Jardim. Em representação da AEP esteve Elsa Correia Pereira, da Assessoria dos Refugiados da AEP.

Na semana seguinte, a 28 de junho, a AR vai ainda promover o primeiro de três colóquios sobre a temática da liberdade religiosa. O colóquio “A democracia e a liberdade religiosa” acontecerá após a sessão plenária, a partir das 18 horas, e contará com as intervenções de José de Sousa Brito, juiz conselheiro e antigo presidente da Comissão de Reforma da Lei da Liberdade Religiosa, Maria Lúcia Amaral, Provedora de Justiça, Esther Mucznik, Membro da Comissão para a Liberdade Religiosa, e David Munir, Imã da Mesquita Central de Lisboa. O Colóquio será moderado pelo Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o Deputado Fernando Negrão.

Até ao final do ano, terão ainda lugar dois outros colóquios – sobre “A liberdade religiosa e a liberdade de expressão” e “As religiões – património da humanidade” – em datas a anunciar; além da inauguração de uma exposição sobre a liberdade religiosa em Portugal, comissariada pelo jornalista e especialista em assuntos religiosos António Marujo, também em data a anunciar.

https://www.noticiasaominuto.com/politica/2346852/parlamento-unanime-na-saudacao-pelo-dia-nacional-da-liberdade-religiosa

Nota à Comunicação Social

943 547 Aliança Evangélica Portuguesa

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA ASSINALA O DIA NACIONAL DA LIBERDADE RELIGIOSA E DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

A Assembleia da República (AR) assinalará, a partir do dia 22 de junho, o Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso, instituído por Resolução da AR em 2019, com várias iniciativas em torno desta temática.

No dia 22 de junho, quinta-feira, pelas 10 horas, o Presidente da Assembleia da República, acompanhado de uma comitiva parlamentar, visita o Centro de Diálogo Internacional (KAICIID), recentemente instalado em Lisboa, onde terá lugar um encontro com representantes das várias confissões religiosas.

No início da sessão plenária que terá lugar no mesmo dia, pelas 15h00, o Parlamento apreciará um Voto de Saudação pelo Dia Nacional da Liberdade Religiosa e do Diálogo Inter-religioso.

Ao final do dia, terá lugar na AR a apresentação do Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa no Mundo 2023, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que contará com a intervenção, entre outros, do Presidente da Comissão para a Liberdade Religiosa.

Na semana seguinte, a 28 de junho, a AR promove o primeiro de três colóquios sobre a temática da liberdade religiosa. O colóquio “A democracia e a liberdade religiosa” acontecerá após a sessão plenária, a partir das 18 horas, e contará com as intervenções de José de Sousa Brito, juiz conselheiro e antigo presidente da Comissão de Reforma da Lei da Liberdade Religiosa, Maria Lúcia Amaral, Provedora de Justiça, Esther Mucznik, Membro da Comissão para a Liberdade Religiosa, e David Munir, Imã da Mesquita Central de Lisboa. O Colóquio será moderado pelo Presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o Deputado Fernando Negrão.

Até ao final do ano, terão ainda lugar dois outros colóquios – sobre “A liberdade religiosa e a liberdade de expressão” e “As religiões – património da humanidade” – em datas a anunciar; além da inauguração de uma exposição sobre a liberdade religiosa em Portugal, comissariada pelo jornalista e especialista em assuntos religiosos António Marujo, também em data a anunciar.

Lisboa, 19 de junho de 2023

Domingos Mundiais do Refugiado (World Refugee Sunday)

822 1164 Aliança Evangélica Portuguesa

O Dia Mundial do Refugiado é uma data internacional designada pelas Nações Unidas para homenagear as pessoas refugiadas em todo o mundo. Esta data assinala-se a 20 de Junho de cada ano.
A Aliança Evangélica Portuguesa junta-se à Comunidade Evangélica Internacional para lembrar os refugiados, orando por eles nos próximos domingos 18 e 25 de Junho, mas também desafiando todos os cristãos a fazerem algo mais por esta causa.

Junte-se também a este movimento mundial de oração na sua igreja, cumprindo assim a vontade de Jesus “Fui estrangeiro, e acolheste-me” (Mateus 25:35).
Amamos os refugiados e migrantes porque Deus nos amou primeiro.
No site Iwas.live poderão encontrar diversos recursos que ajudam a assinalar este dia mais efetivamente.

Liberdade Religiosa esquecida na Agenda 2030

1024 681 Aliança Evangélica Portuguesa

Durante uma semana, políticos e agentes sociais cristãos de 37 países reuniram-se em Genebra para trabalhar juntos. Foi entregue um documento final à ONU denunciando “a discriminação e a perseguição por motivos de fé” e pedida a sua inclusão entre os Objetivos de Desenvolvimento.

Embora a liberdade religiosa seja reconhecida como um direito fundamental, continua sendo um dos aspectos menos protegidos em muitas partes do mundo. Esta realidade é o que quis destacar um grupo de cristãos envolvidos na política, ação social, organizações ou empresas que se reuniram em Genebra (Suíça) de 8 a 12 de maio.

A Conferência Global da UNR sobre “Parlamento e Fé” reuniu pessoas de 37 países que durante esses quatro dias não só receberam treinamento, mas também trabalharam em mesas específicas para abordar diferentes questões atuais que impactam o mundo público. Nessas mesas, foram apresentados argumentos, desenvolvidas estratégias e tecidas alianças internacionais que ajudarão a enfrentar as diversas situações que atualmente se apresentam no campo da política.

“Queremos unir o lema desta conferência, ‘Unir as nações e reconciliar o mundo’, com o compromisso que todo cristão deve ter de se envolver nos assuntos públicos”, disse  Claudio Cingolani, subsecretário parlamentar da Cidade de Buenos Aires (Argentina ) e Membro do Parlamento e Fé.

Durante o encontro, foram examinados alguns pontos da Agenda 2030, com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável que a ONU promove em todo o mundo. Entre os objetivos, podemos encontrar o desenvolvimento de uma educação de qualidade, combater a pobreza ou cuidar do meio ambiente.

“Começamos a trabalhar a liberdade religiosa, porque percebemos que ela não está dentro da Agenda Global 2030”, explicou Claudio Cingolani. “Estivemos nas Nações Unidas, na sede em Genebra, para apresentar um documento que reflete todos os princípios e valores da cosmovisão cristã para cada um dos objetivos de desenvolvimento sustentável, bem como nosso pedido de liberdade religiosa para estar presente. nessa agenda, visto que a perseguição por motivos de fé é comum neste mundo.”

O documento, que pode ser consultado em inglês e espanhol, expõe em 12 pontos as concordâncias com alguns aspectos dos objetivos de desenvolvimento sustentável, bem como algumas das deficiências neles detectadas.

Os signatários concordam com a necessidade de “combater a pobreza”, “preservar o meio ambiente” ou aproveitar “os avanços da tecnologia”.

No que se refere à liberdade religiosa, o documento afirma que, embora tenha como base a Declaração Universal dos Direitos Humanos (art. 18), precisaria ser explicitada entre os objetivos da Agenda 2030 para não ser esquecida. “A liberdade religiosa é um pilar que consideramos ausente (…) Pedimos que seja incluída porque a discriminação e a perseguição por motivos de fé são uma realidade. Sem liberdade religiosa, sem liberdade de expressão e de consciência, a democracia enfraquece”, afirma o documento.

A Participação Portuguesa

Os 4 participantes de Portugal  foram Connie Duarte, António e Cristina Calaim e ainda Luís Pallister e Calaim. 

Foi solicitado apoio na divulgação deste ministério ao ex-presidente da Aliança Evangélica Portuguesa,  António Calaim, ainda durante o seu mandato. Alguns jovens portugueses também envolvidos na política manifestaram interesse em participar neste ministério e fizeram-no através da web e reuniões Zoom.


Desde logo, entendeu-se a vantagem em integrar este ministério na Aliança Evangélica Europeia. O desafio foi abraçado pela portuguesa Connie Duarte, Secretária Executiva da AEE, que também foi uma das oradoras nesta Conferência.  


Participaram neste encontro também 6 delegados de Angola (representados nomeadamente através do Vice Presidente da Assembleia Nacional de Angola) e 8 irmãos do Brasil.

Um Movimento Internacional

Os apresentadores deste evento foram, entre outros, o senador norte-americano John B. Crane, Pamela Russel, capelã nos Estados Unidos; o político Gerardo Amarilla, do Uruguai; Connie Duarte de Portugal, secretária geral da Aliança Evangélica Europeia, e Manny Ohonme, fundador da Samaritan’s Feet.

“Tivemos oficinas, tivemos palestras, participaram ministros, presidentes, parlamentares e líderes cristãos do mundo todo. Isso é Parlamento e Fé e essas são as Conferências Globais da UNR, ou seja, unir as nações e reconciliar o mundo”, acrescentou Claudio Cingolani.

A próxima edição das conferências globais será no Uruguai. Além disso, a organização está já a pensar em lançar uma conferência para pessoas com menos de 40 anos.

O “Parlamento e Fé” foi fundado pelo argentino Luciano Bongarra, em 2008, e atualmente atua em mais de 30 países. À entidade, explica no seu site, “acompanhou homens e mulheres no governo em sua jornada, fomentando neles princípios e valores cristãos de acordo com as necessidades deste século, pois seu desejo é ver líderes em todo o mundo que transformam as suas nações”.

Tradução: https://protestantedigital.com/internacional/66558/la-libertad-religiosa-la-gran-olvidada-de-los-agenda-2030

Nota de Falecimento

1066 1600 Aliança Evangélica Portuguesa

Partiu para o Senhor o pioneiro Fernando Resina de Almeida
N. 7/09/1034
F. 17/05/2023

Convertido na juventude através do ministério da TEAM em Queluz, tendo depois sido batizado e integrado na Igreja Evangélica de Algés, onde se tornou um dos lideres ainda muito jovem.

Casado desde 1956 com Maria de Lurdes, com quem teve 6 filhos, 12 netos e ainda 4 bisnetos.
Servo de Deus fiel e dedicado, com paixão pelo evangelismo por meio da literatura, que desenvolveu e liderou durante mais de 60 anos através do ministério do Núcleo – Centro de Publicações Cristãs, em paralelo com o seu papel de Ancião e líder da Igreja Evangélica de Algés.

O irmão Resina como era conhecido foi instrumento de Deus para a Evangelização massiva de Portugal com a campanha de Evangelismo porta a porta, com o cuidado em continuar a editar o prontuário evangélico, com a participação ativa nas campanhas do Billy Graham em Portugal sendo responsável pelas edições dos materiais de formação e discipulado… Através do Nucleo SoundClub aprendemos que no meio cristão havia musica de superior qualidade, e as edições em especial da Hosanna Music, mudaram liturgias e moldaram ministérios de Louvor e adoração. Muito mais havia que dizer, o irmão Fernando deixa um grande legado de paixão por Cristo e pela evangelização.

Somos gratos a Deus pela visão amplificada deste Servo.

“É difícil compreender toda a pujança do universo evangélico português em quase toda a segunda metade do século XX, sem conhecer a ação de Fernando Resina de Almeida. Foi um notável servo de Deus a quem todos os evangélicos portugueses muito devem.”

Timóteo Cavaco, Presidente AEP

Cuidar até ao fim com compaixão

890 453 Aliança Evangélica Portuguesa

GTIR| Religiões-Saúde

Comunicado

Os membros do Grupo de Trabalho Inter-Religioso | Religiões-Saúde (GTIR), sig- natários da Declaração Conjunta “Cuidar até ao fim com compaixão”, de 16 de Maio de 2018, profundamente preocupados com a lei da eutanásia e da morte a pedido, publicam o seguinte comunicado.

Com a aprovação da lei da eutanásia e morte assistida a pedido pela Assembleia da República, uma fissura irreparável foi aberta no dique da vida. O princípio ético “não matarás”, presente em diversas culturas e diferentes tradições religiosos do Oriente ao Ocidente, que fez a sociedade evoluir para uma cultura do cuidado, fica seriamente comprometido pela decisão política de uma maioria. Na verdade, a morte fica mais barata e cómoda do que criar e manter instituições para cuidar com humanidade e compaixão a vida, sobretudo a vida frágil, até ao seu fim na- tural. Onde estão os cuidados paliativos acessíveis aos doentes que deles neces- sitam? Espera-se, por isso, que o mesmo legislador que abriu a possibilidade de a morte acontecer a pedido, ponha igual esforço em assegurar cuidados paliati- vos acessíveis a todos os que deles precisam, particularmente aos doentes mais frágeis e pobres.

A morte a pedido é uma falsa forma de compaixão e representa uma inversão de valores. O cuidar será apenas uma visão romântica, passadista e desumana, uma atitude sem compaixão? Há que estar muito atento à possibilidade de serem abertas novas fissuras com novas iniciativas legislativas para evitar que o dique da vida seja passo a passo completamente derrubado. A evidência do desliza- mento para uma cultura do descarte e da morte está aí e a prática dos países eutanásicos, nomeadamente no Canadá, na Bélgica e na Holanda, aponta o in- desejado caminho do futuro.

Face à aprovação da eutanásia e da morte a pedido, reafirmamos que as nossas tradições religiosas proclamam o princípio da vida e do cuidar a vida com huma- nidade e compaixão até ao seu termo natural. Manifestamos a nossa inquietação

e preocupação com as pessoas pobres e frágeis, deficientes e idosas, depen- dentes ou sem condições, doentes crónicos e em sofrimento severo. Numa soci- edade hedonista e de relativismo ético, onde os princípios éticos são facilmente substituídos por opiniões de maiorias políticas circunstanciais, o que esperar? Num artigo recente, académicos canadienses defendem a eutanásia para os po- bres.

Reafirmamos a nossa convicção que cada ser humano é intrinsecamente digno, independentemente de qualquer critério psicológico, económico, sociológico ou político. O ser humano é digno porque é humano.

A pessoa humana é frágil e vulnerável e por isso pode passar por muitas dificul- dades, pobreza, doenças e sofrimentos ao longo do seu processo evolutivo. Face à radical fragilidade da sua condição, o ser humano cuida porque necessita de ser cuidado. Longe de ser um peso, o cuidar humaniza e é fonte de ética. Não é próprio da condição humana descartar e matar, mas, pelo contrário, amparar, acompanhar, cuidar com compaixão até ao fim. Face à legalização da eutanásia e da morte a pedido, os cuidadores e profissionais do cuidado têm o direito de fazer objeção de consciência. Os profissionais crentes, para além do direito, têm também o dever de objetar. A todos os doentes tem de continuar a ser garantido o direito ao acompanhamento espiritual e religioso.

A eutanásia e a morte a pedido tornam-se legais, mas não deixam de ser etica- mente inaceitáveis e socialmente reprováveis. A lei não torna ética uma prática que não o é. Ao tornar jurídico pela via legislativa o que pertence aos fundamen- tos éticos da sociedade, o Parlamento, ao arrepio do sentir social maioritário em Portugal, relativiza o que a sociedade deveria ter como indiscutível e destrói pela via da opinião maioritária aquilo que a sociedade tem de mais humano e funda- mento da civilização: a vida como valor fundamental.

Consideramos, por fim, que a aprovação da lei da eutanásia e da morte a pedido promove três males na sociedade: desconfiança básica, injustiça e a obrigação de pedir a morte.

  1. a)  Desconfiança básica- A lei da eutanásia e da morte assistida leva os cidadãos a desconfiarem da sociedade e suas instituições do cuidado, sobretudo dos médicos, enfermeiros e outros profissionais, do sistema de saúde e dos próprios familiares.
  2. b)  Injustiça – A lei da eutanásia e da morte assistida gera na sociedade a mensagem subliminar de que há pessoas com qualidade, socialmente úteis e dignas e outras sem qualidade, inúteis, indignas, descartáveis, isto é, cidadãos de primeira e de segunda. Os mais pobres e frágeis saem facilmente discriminados.

c) A obrigação de pedir a morte – O ambiente social clivado entre vidas dignas e vidas descartáveis promovido pela lei da eutanásia e da morte assistida conduzirá, com o tempo, a uma pressão social sobre os mais frágeis, pobres e doente, sobre os cidadãos de segunda. Estes têm a obrigação de pedir a eutanásia para limpar e purificar a sociedade e, deste modo, poupar recursos porque são escassos.

Por tudo o que ficou dito, continuaremos a afirmar o valor da vida até ao seu termo natural; continuaremos a considerar que o humanismo está em acompa- nhar as pessoas em fim de vida e no seu morrer com compaixão até ao seu fim natural; clamamos por cuidados paliativos acessíveis a todos em tempo útil, pois são uma urgência social, humana e ética; e continuaremos a fazer a experiência de proximidade espiritual com os doentes, ajudando-os a viver o último capítulo da vida com paz e sentido.

Lisboa, 15 de Maio de 2023

Aliança Evangélica Portuguesa Comunidade Hindu Portuguesa Comunidade Islâmica de Lisboa Comunidade Israelita de Lisboa Igreja Católica

União Budista Portuguesa
União Portuguesa dos Adventistas do Sétimo Dia

Igreja Ortodoxa Sérvia de Portugal
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons)

Educação Moral e Religiosa Evangélica: Inscreve-te na tua escola!

2000 1414 Aliança Evangélica Portuguesa

A Disciplina de Educação Moral e Religiosa Evangélica (EMRE) é um espaço de inspiração cristã, aberto a todos os alunos das escolas públicas do 1º ao 12º ano. É de oferta obrigatório e matrícula opcional.

No caso dos alunos do 1º, 5º, 7º e 10º ano, a inscrição deve ser feita no boletim de matrícula online (Opção “Educação Moral e Religiosa”), mas como não é especificada a confissão religiosa, é necessário fazer chegar também à direção da escola um requerimento a especificar a escolha em “Evangélica”. Os alunos dos outros anos letivos que desejem inscrever-se em EMRE também devem entregar o mesmo documento na secretaria da escola, mesmo que já tenham frequentado no ano anterior, uma vez que nesses casos a matrícula é renovada automaticamente.

“Requerimento para matricula na disciplina de EMRE”:

(preencher e entregar pessoalmente ou por mail na secretaria da escola. Guardar o comprovativo e enviar também para a COMACEP)

Temas para o próximo Ano Letivo 23/24:

O Maior Presente” – 1º Ciclo (ajudar as crianças, de forma lúdica e divertida, a valorizar o dom da vida e a descobrirem o que melhor ela tem para nos oferecer para serem felizes)

“Acreditas?” – 2º, 3º Ciclos e Secundário (Ajudar os adolescentes a desenvolverem pensamento crítico sobre aquilo em que acreditam, onde cada um pode ser ele próprio e fazer qualquer pergunta)

Objetivos da Disciplina EMRE:

·          Relacionamento com Deus

·          Relacionamento Comigo Próprio

·          Relacionamento com a Família

·          Relacionamento com o Próximo

·          Relacionamento com a Sociedade     

·          Relacionamento com a Natureza 

– Promover valores cristãos como a gratidão, a compaixão, o cuidado com o meio ambiente, a auto-estima, etc…

– Oportunidade de refletir sobre como podemos ter uma relação pessoal com Deus, traduzindo-se também numa relação saudável connosco próprios (formação da identidade) e com o outro.

– Criar um espaço sustentado onde os alunos são ouvidos como grupo, mas também individualmente, ajudando-os a lidar com a ansiedade, medos, insegurança, combater a depressão, etc…

– Em termos de grupo, promover a valorização e aceitação do outro, trabalho de equipa, prevenir e combater o bulling, empatia e serviço ao próximo, etc…

– Criar parcerias com a escola em algumas iniciativas específicas (Ex: Dia Mundial da Paz, Dia da Família, Campanhas de Solidariedade, Natal, Páscoa, etc..)

Possíveis Recursos Pedagógicos:

– Histórias da Bíblia e da atualidade;

-Música;

-Expressão Plástica;

-Vídeos;

-Jogos,

Entre outras opções didáticas e criativas.

E depois das Matrículas feitas:

– Agradecemos a cada agrupamento que contabilize as inscrições na disciplina de EMRE e informe a COMACEP acerca do n.º de alunos inscritos e que possam esclarecer os encarregados de educação relativamente a eventuais dúvidas que possam surgir.

– Em Junho / Julho apuramento das inscrições em cada escola, com vista à criação de uma turma curricular (a partir de 10 alunos) ou não-curricular (até 9 alunos), em articulação com a COMACEP (Comissão para Ação Educativa Evangélica nas Escolas Públicas).

Prazo das Matrículas
As matrículas para 2023/2024 já começaram e têm o seguinte calendário

• Até 15 de maio – educação pré-escolar e o 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico;
• 22 a 28 de junho – 6.º, 7.º, 8.º, 9.º e 11.º anos de escolaridade;
• 6 a 10 de julho – 2.º, 3.º, 4.º e 5.º anos do ensino básico;
• 15 a 20 de julho – 10.º e 12.º anos de escolaridade.
Nota: O diretor de turma ou o professor titular pode entregar ao encarregado de educação o documento para atualização de dados, normalmente através do aluno, antes destas datas.
A renovação das matrículas nos anos de continuidade de ciclos, designadamente 2.º, 3.º, 4.º, 6.º, 8.º, 9.º e 11.º anos de escolaridade, é automática caso não se verifique transferência de estabelecimento de educação ou de ensino, alteração de encarregado de educação, de curso ou de percurso formativo ou necessidade de escolher disciplinas.
Tal como aconteceu em anos anteriores, e dando continuação à desmaterialização do processo de matrícula, os procedimentos devem acontecer, preferencialmente, através do Portal das Matrículas – em  https://portaldasmatriculas.edu.gov.pt/

 Para mais informações contactar: COMACEP (Comissão Para Ação Educativa Evangélica)

comacep@portalevangelico.pt

Tel: 221710531 / 932870405

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