Na sequência de notícias divulgadas nos últimos dias em vários meios de comunicação social, indicando como suspeitos da prática de crimes de auxílio à imigração ilegal e arrendamento sem condições de habitabilidade por um casal dirigente de uma alegada Igreja Evangélica presente no Seixal, a Aliança Evangélica Portuguesa vem apresentar o seu repúdio pelas praticas reportadas e informar que a dita instituição não pertence à Aliança Evangélica Portuguesa, nem tão pouco, as praticas reportadas permitiriam a respetiva inscrição.
Consideram-se desadequadas as notícias de manchete evocando a expressão Evangélicos, Igreja Evangélica ou Pastores Evangélicos, pois são genéricas e, por isso, afetam a honra, a dignidade e a credibilidade de todas as igrejas evangélicas, de todos os pastores evangélicos e de todos os evangélicos, que não se reveem nas práticas noticiadas.
Chamamos ainda à atenção que a posição da Aliança Evangélica Portuguesa é que o púlpito, ou a comunicação oficial de qualquer igreja evangélica, não sejam usados para divulgação ou instrumentalização de qualquer campanha partidária, nem aceitamos que o nome Evangélico seja associado a qualquer partido. A intervenção política deverá ser sempre individual do crente cidadão e não da igreja como comunidade, evitando que se confundam as eventuais funções exercidas na igreja com a candidatura ou no exercício das funções publicas.
Alerta-se ainda os cidadãos em geral para se certificarem de que a entidade religiosa está inscrita na Aliança Evangélica Portuguesa como forma de distinguir as igrejas evangélicas reconhecidas por esse organismo em Portugal, das não reconhecidas. Para o efeito poderão consultar o site https://aliancaevangelica.pt/site/igrejas/ .