No âmbito das iniciativas do GTIR para a promoção do conhecimento dos profissionais sobre a importância compreensão da diversidade religiosa da nossa sociedade, desde o início do ano têm vindo a ser realizadas várias conferências onde cada tradição religiosa apresenta a sua perspectiva sobre os cuidados de saúde no contexto de internamento hospitalar. No próximo dia 11 de setembro pelas 11h a será AEP a fazer a sua apresentação.
Tenho saudades do meu pai. Tenho saudades das minhas conversas com ele nas três vezes por semana que íamos juntos a Coimbra para as minhas aulas de música. Tenho saudades de quando parávamos para lanchar num café local. Ainda hoje sinto o gosto das sandes que com muito custo e com muito trabalho o meu pai pagava. Hoje não sinto mais com a minha boca, mas sinto com o coração. Hoje até posso parar no mesmo café, e paro, mas a sande não tem o mesmo sabor.
Conhecer aquele homem como meu pai foi um dos maiores privilégios da minha vida. Alguns amigos, que agora nos são comuns, refletem como ele era disponível e sempre pronto a servir no Reino. Mas eu reflito como tive o privilégio de cozinhar com ele, de fazer música com ele, de cantar e dançar com ele, de conduzir com ele, de jogar computador com ele. Sinceramente, não me lembro de conversar com o meu pai sobre as coisas maiores da vida. Lembro-me de falar pouco mais de uma ou duas vezes sobre o curso superior que haveria de escolher. Mas lembro-me tão bem de como sempre foi um encarregado de educação presente e como me acompanhou no primeiro dia de inscrição na universidade. Não me lembro se alguém vez falámos sobre as minhas maiores ambições de vida. Mas lembro-me de que ele me preparou muito cedo para todos os desassossegos do dia-a-dia. É assim que olho para trás e percebo o legado que me deixou. Claro que tivemos longas conversas teológicas, e que em parte explicam a minha avidez por fazer perguntas e obter respostas. Acima de tudo, aprendi com o meu pai que a vida vive-se vivendo. Sem cera, sem mentiras, sem esconder os problemas e sem deixar de celebrar as pequenas vitórias.
Mas às vezes me pergunto: Como a nossa relação foi tão bem-sucedida? Como o meu pai aprendeu a ser pai? Ele ficou sem pai muito cedo. Foi criado por uma tia feiticeira, ainda em Angola. Depois foi aperfilhado e aprendeu a ser homem. Veio para Portugal, aprendeu a ser evangelista. O meu pai aprendeu a ser muita coisa, mas nunca a ser pai. Enfim, chego à conclusão: ele aprendeu a ser pai ao mesmo tempo que eu aprendi a ser filha. E creio que esta foi a beleza da nossa relação. Aprendemos juntos. Estávamos em pé de igualdade na experiência de ser família. Foi nessa humildade que eu aprendi a responder como filha, mas que ele também aprendeu a ser responsável como pai. Aprendemos juntos, mas não aprendemos sozinhos. Deus foi o centro da nossa família, mas foi o Deus que tratou com cada um de nós de forma particular. O Deus do meu pai é o meu Deus, mas o nosso relacionamento com Ele nunca foi igual. O meu pai sabia disso e por isso aceitou a liberdade de como Deus estava a fazer-me filha d’Ele também. Esta realidade foi importante, e talvez ainda não a entenda em toda a dimensão porque eu não sou mãe. Mas posso entender que o meu Pai não impôs a sua forma de ser pai – cheio de ideais e conjeturas – para que o Pai tivesse oportunidade de me fazer Sua filha. Olho para trás e vejo a humildade que isso requer. O meu pai instruí-me em todo o conselho de Deus, mas precisou aprender a ser pai na medida que eu não era apenas filha dele. Deus escreveu a minha história de forma diferente da dele, e como pai teve de aprender a conviver com essa diferença, não pressionando expetativas, mas dando-me coragem para seguir o meu próprio caminho. Mas nem sempre foi fácil, nem para um, nem para outro. O meu pai teve de aprender que a independência que ele ensinou, um dia me levaria a ser uma menina cheia de opiniões. O meu pai teve de aprender que o facto de eu escutar Deus me levaria a outros lugares e profissões longe do que ele pensava que eu iria seguir. E nessa aprendizagem, o ferro afiou o ferro, como um amigo ensina o amigo, mas também um pai e uma filha se ensinaram um ao outro. O meu pai falhou, porque além de ser pai era ser humano. Eu também falhei como filha e assim aprendi muito com o meu pai. E na nossa relação de pai e filha, crescemos os dois na experiência com Deus.
Termino como comecei. Tenho saudades do meu pai. Esta palavra, antes, era uma palavra comum, até banal. De um momento para o outro, há 13 anos, tornou-se uma palavra rara nos meus lábios, mas que foi ganhando um novo significado no meu coração. Ainda aprendo com o meu pai. Vinte e um anos de vida foram poucos para mim, mas foram os suficientes para me continuar a guiar na sua ausência. Só Deus sabe porque apenas foram vinte e um, mas a fé e vida do meu pai ainda me ajudam a buscar pelo Pai celestial e a agradecer-Lhe pela experiência de filha.
Débora Hossi
Débora Hossi, Gestora de Conteúdo no Procurar Jesus (ministério de evangelismo na internet da Associação Evangelística Billy Graham.
A Aliança Evangélica Portuguesa vai estar presente este ano na “Aldeia das Religiões”, de 20 a 22 de Junho, em Braga – Priscos, com um stand inter-activo e também com diversas apresentações de palco (Concertos, Dramas e Colóquios).
No nosso stand (a funcionar das 10.00h ás 22.00h) estaremos a oferecer literatura cristã, divulgar a disciplina de EMRE (Educação Moral e Religiosa Evangélica), apresentar Ministérios e Organizações diversos, testemunhar a nossa Fé, etc… Pretendemos que esse seja um espaço dinâmico e acolhedor para todas as idades, onde se pode tomar café, conversar, orar e até “brincar com histórias da Bíblia” no cantinho das crianças.
Destaque ainda para as apresentações que a Aliança Evangélica vai promover para as quais estão convidados!
Esta poderá ser uma boa oportunidade de partilharmos a nossa Fé em JESUS e de praticarmos saudável diálogo inter-religioso, uma vez que nesta “Aldeia das Religiões” vão existir 10 tendas de diferentes confissões religiosas.
A iniciativa é da Igreja Católica que, através do padre João Torres, nos fez chegar o convite para participarmos. Fica o convite para que as igrejas mais a Norte possam também visitar-nos nesta “Aldeia das Religiões” durante esses três dias. Serão muito bem vindos, entre as 10.00 e as 22.00h, com entrada livre!
Noticia da Aldeia das Religiões no Jornal “Sete Margens” aqui.
O nome comprido da Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção (ou PHDA) caracteriza as suas principais facetas: a impulsividade e atividade motora excessiva (hiperatividade) e a dificuldade em suster atenção num único objetivo (défice de atenção).
Devido a alterações neurocognitivas, as crianças com PHDA apresentam mais dificuldades em seguir regras/instruções, persistir numa tarefa, controlar os seus impulsos, regular emoções, são mais desorganizadas, irrequietas e, muitas vezes, revelam relacionamentos sociais mais pobres.
Ora, de modo geral, as crianças podem exibir vários dos comportamentos acima descritos, no entanto, em crianças com PHDA estes comportamentos são excessivos quando comparados com a sua faixa etária e interferem significativamente com a qualidade do funcionamento social e escolar.
Dado as características comportamentais desta perturbação, é comum os pais terem algumas dúvidas sobre que estratégias parentais utilizar no dia a dia. Apesar de ser importante compreender as necessidades específicas de cada criança e família, efetivamente, a investigação aponta para algumas estratégias que ajudam a promover comportamentos desejados em todas as crianças, mas especialmente em crianças com PHDA. Por exemplo:
- Manter o contacto visual quando dá uma ordem.
- Dar ordens de forma clara, explicitando a ação desejada. Em vez de: “não atires a bola”, dizer: “segura na bola com as mãos”.
- Reduzir o número de ordens. Parece paradoxal, mas a investigação mostra que crianças que recebem um número excessivo de ordens, desenvolvem mais problemas de comportamento. Pense em 5 a 10 regras indispensáveis à sua família e coloque a sua atenção na promoção desses comportamentos.
- Ter rotinas bem estabelecidas.
- Recorrer a lembretes visuais como tabelas ou imagens que explicitem o plano do dia. Por exemplo: vestir a roupa, tomar o pequeno-almoço, lavar os dentes, ir para a escola, etc.
- Utilizar tabelas de recompensas, como forma de implementar um ou dois comportamentos que tenham de acontecer todos os dias (e.g., lavar os dentes, fazer a cama, etc.).
- Elogiar sempre que observar comportamentos positivos. Crianças com comportamentos disruptivos estão sujeitas a um maior número de críticas do que elogios. O elogio ajuda a promover os comportamentos que queremos ver mais vezes, a construir autoestima e autoconfiança. Crianças que são elogiadas com frequência, também elogiam com mais frequência, o que, por sua vez, beneficia as suas relações pessoais.
- Brincar. A brincadeira alimenta a relação entre pais e filhos, e desenvolve competências sociais, emocionais e cognitivas estruturantes no processo de desenvolvimento da criança.
Não se esqueça de respirar fundo e elogiar os seus esforços parentais. Mesmo com as melhores técnicas, todas as crianças irão testar limites – é normal e saudável; faz parte do seu processo de crescimento e autonomia! Pode ser importante falar com um profissional que o ajude a encontrar estratégias eficazes, com base nas necessidades individuais da sua família. Quanto mais precoce for a intervenção, maior impacto haverá no desenvolvimento da criança.
Margarida Sousa Palma
Psicóloga Clínica
Cédula Profissional nº 29054
Chegam quase sempre com um sorriso imenso, gostam de dar abraços quentes cheios de afeto e de um modo extremamente sincero mostram os sentimentos. Gostam de brincar como ninguém, um brincar cheio de cooperação e interajuda, repleto de imaginação cheio de interações e de construção de novas relações.
As crianças cheias de afetividade, de vontades, de desejos e de sonhos têm de ser celebradas todos os dias, e a nossa responsabilidade enquanto potenciadores do seu futuro e nunca obstáculos, tem de ser recordada.
É nesta relação construída que a criança vai edificando o respeito pelo outro, desenvolvendo a sua capacidade de falar, de criticar, de escutar, de apoiar de entender praticamente o que os outros sentem. Através da relação e com base na Palavra de Deus, conseguimos dar-lhes um sentido e viver cada momento de uma forma completamente especial e única.
As crianças vão crescer e vão sendo responsáveis por cada tarefa que executam, preocupados com o bem-estar dos outros, irão adquirir conhecimentos importantes ao longo da vida que lhes permitirão solucionar problemas e todas serão necessárias. Esta é uma mensagem fundamental a ser transmitida: todas são importantes e todas têm um valor!
Uma boa autoestima poderá também ser fortalecida pela noção de que a criança é amada por Deus e por outras pessoas que acreditam nela e nas suas competências. Existe uma segurança tão profunda que vem de saber que somos criados com valor e potencial por um Deus que nos conhece e está sempre perto de nós. Que maravilhoso será que as nossas crianças compartilhem desta fé, reconheçam o seu valor e o valor do outro, amando o outro.
Ao estarmos com a criança construímos um espaço de cooperação, de envolvência que promove o sentir, a realização de sonhos, que ajuda a criança a acreditar em si própria e a ultrapassar as suas dificuldades. Temos o dever de abraçar a criança, de a fazer sentir digna dos seus direitos, porque todos os dias a criança tem direito a ser feliz, a sentir-se importante para os outros, a continuar a sonhar, a imaginar e a brincar sem parar.
A forma como motivamos as nossas crianças é determinante para o seu futuro.
Todos os adultos envolvidos no processo educativo enquanto pais, família, professores, educadores, líderes de igreja, voluntários ou outros adultos significativos temos por objetivo apoiar a criança a ultrapassar os obstáculos, gerir as frustrações e as emoções num trabalho continuo de acompanhamento e motivação que desejamos que traga os seus frutos: crianças honestas, sensatas, resilientes, amorosas, motivadas e cheias de fé.
Desejamos ser uma boa influência para que as nossas crianças não se tornem adultos arrogantes, egoístas ou até cruéis. Para promover o seu desenvolvimento adequado é importante refletir em algumas estratégias de motivação, na relação com as nossas crianças:
- elogiarmos o esforço que a criança desencadeia em vez de nos centrarmos nas competências que tem ou que ainda não adquiriu ou nas capacidades cognitivas que exibe. A criança que é elogiada por trabalhar de uma forma determinada e motivada, tem maior probabilidade de conseguir abraçar novos desafios e de permanecer motivada ao longo de todo o processo. É importante que o elogio que se dá à criança seja motivador para uma constante aprendizagem e suplementação de desafios.
- outra estratégia é o encorajamento para que a criança possa experimentar coisas novas, mesmo que pareçam difíceis. A perseverança é composta por interesse, prático, propósito e a esperança. Na Associação Crescer com Amigos, por exemplo promovemos o desenvolvimento e, acreditamos que é no trabalho individual do voluntário com a criança que haverão possibilidades de crescer para um futuro com mais esperança. Neste trabalho de proximidade é importantíssimo que cada um de nós ao trabalhar com a criança seja caloroso e compreensivo, e torne todo o processo de aprendizagem de novas estratégias emocionais e comportamentais, bastante divertido. Quando a criança tem oportunidade de alcançar algo que faz com que se sinta bem, este sucesso trará mais confiança e será motivador para outros sucessos.
- uma estratégia também importante é a celebração após cada tarefa alcançada., no entanto, é nossa função não permitir que a criança dependa demasiado destas recompensas. Embora o sistema de recompensas possa ser profundamente útil em momentos específicos, usado incorretamente, pode minar por completo o interesse nas atividades que poderiam vir a ser gratificantes. Enquanto mães, professoras, educadoras devemos optar por encorajar as crianças a fazer aquilo que tem de ser feito, reconhecendo os seus sentimentos e oferecendo explicações alternativas ou escolhas.
Como pessoas integrantes numa comunidade nem sempre defendemos a infância das nossas crianças e os seus verdadeiros interesses. Muitas vezes impomo-nos a cada uma delas, sem olhar a fundo as suas dificuldades ou fragilidades e sem pensar no impacto que criamos nas suas vidas.
Há dias em que falamos um pouco mais alto, com falta de consciência ou de sensibilidade para entender o que se está a passar.
Também levamos o nosso cansaço para dentro de casa e esquecemos que ficamos mais irritadas e com menos paciência. Deixamo-nos levar pelas emoções e preocupações que ultrapassam a calma e a capacidade de escuta. Por vezes não nos dispomos a compreender a atitude das crianças quando estão chateadas, quando se queixam, perdemos a capacidade de ouvir, escutar e abraçar quando tanto necessitam. Tantas vezes preenchemos excessivamente o tempo que devia ser de brincadeira, porque na verdade continuamos a considerar o tempo das crianças como nosso, dos adultos. Precisamos como adultas, saber agradecer mais e pedir mais vezes desculpa.
Agradecer porque cada criança nos lembra que o brincar é mesmo importante, que todos os diálogos são partilhas das suas descobertas e que as ligações e conexões que realizam são fenomenais.
As crianças, têm uma capacidade incrível e única de nos recordar que a educação se faz de relação. Todos erramos, crescemos e ultrapassamos juntos as fragilidades e prosseguimos… Saibamos nós não esquecer que um dia também já fomos crianças…
As crianças são verdadeiramente o futuro, que cada uma de nós possa contribuir para um processo educativo que promova o crescimento de “boas pessoas” cheias de fé, crianças felizes equilibradas, motivadas e determinadas!
Dizem que é preciso uma aldeia para criar uma criança. Com uma certeza inabalável nos nossos corações, que num mundo em constante mudança não podemos desistir de assumir a nossa responsabilidade como igreja, até que todas as crianças consigam ver e sentir que são amadas incondicionalmente.
Marisa Bossa
Psicóloga Clínica
Pós-graduação em Terapia de Casal e Terapia Familiar
Supervisão em Sociedade Portuguesa em Terapia Familiar (SPTF)
As águas estão a baixar, e a revelar a destruição, bem como a verdadeira dimensão da calamidade. Vamos ajudar? A Aliança Evangélica Portuguesa junta-se à Aliança Evangélica Brasileira no apoio, cada euro doado será encaminhado para quem precisa, através dos muitos voluntários no terreno.
Aliança Evangélica Portuguesa IBAN: PT50 0033 0000 4528 2173 8960 5. Coloque “Apoio Rio Grande do Sul” na descrição e para facilitar adicione 2 cêntimos ao final do montante.
“O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.”Provérbios 11:25
A Disciplina de Educação Moral e Religiosa Evangélica (EMRE) é um espaço de inspiração cristã, aberto a todos os alunos das escolas públicas do 1º ao 12º ano, de oferta obrigatória e matrícula opcional.
“Vive e Partilha” é o tema para o próximo ano letivo!
COLOCAR as duas Versões dos cartazes (das crianças e dos adolescentes)Quais são então os principais domínios a desenvolver através da EMRE:O currículo da disciplina de Educação Moral e Religiosa Evangélica encontra-se centrado na multidimensionalidade da Vida Cristã. Os conhecimentos, capacidades e atitudes, são aprofundados ao longo do percurso escolar do aluno, de acordo com a sua idade e grau de maturidade, partindo sempre dos seguintes domínios: Relacionamento com Deus; Relacionamento Comigo Próprio; Relacionamento com a Família; Relacionamento com o Próximo; Relacionamento com a Natureza.Como posso fazer a inscrição na disciplina de EMRE?As matrículas são feitas através do preenchimento do documento oficial, “REQUERIMENTO PARA MATRÍCULA NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA”, a ser entregue ao professor titular para o caso do 1º ciclo (1º, 2º, 3º e 4º ano), ao Diretor de Turma para os outros anos de escolaridade e na secretaria, caso não tenha sido possível através dos processos indicados anteriormente, nomeadamente quando existe mudança de escola. Os alunos maiores de 16 anos podem efetuar a sua própria matrícula.Requerimento para matricular em EMRE a entregar à escola disponível aqui:
Se na escola alegarem que a disciplina não existe, posso na mesma fazer a matrícula?À luz da lei ninguém pode impedir a inscrição em EMRE. O facto de a disciplina nunca ter funcionado em determinado estabelecimento de ensino não é impeditivo para que ela possa vir a funcionar no ano letivo seguinte.Se alguém impedir a inscrição em EMRE, o encarregado de educação deve preencher de imediato o “ REQUERIMENTO PARA MATRÍCULA NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA” e dirigir-se à Direção da Escola Sede de Agrupamento para entrega do mesmo, reportando a situação ocorrida. Sem inscrições a EMRE nunca poderá vir a funcionar!
A partir de quantos alunos a disciplina pode funcionar?
Para a formação de uma turma curricular, deverão estar inscritos no mínimo 10 alunos, mesmo que sejam de diferentes ciclos de estudo, anos ou turmas.
E se forem menos de 10 alunos inscritos, a disciplina pode na mesma funcionar?
Se estiverem inscritos menos de 10 alunos, a COMACEP irá propor à escola o funcionamento de um “Clube Bíblico Evangélico”, a fim proporcionar ensino bíblico evangélico a estes estudantes.
O que deve fazer a escola após as matrículas feitas:
Concluído o processo de matrículas, solicitamos que seja feito o levantamento do número de alunos inscritos em EMRE, em cada uma das escolas do agrupamento e que essa contagem seja comunicada à COMACEP, bem como a inexistência de inscrições, se for esse o caso.
Inscrevi o meu filho. E agora?
Durante o mês de julho, o encarregado de educação deve dirigir-se à secretaria da escola sede, para confirmar a inscrição do seu educando em EMRE. No início do ano letivo, caso não se encontre assinalado no horário do aluno a aula de EMRE, o encarregado de educação deve pedir uma justificação à direção do Agrupamento de Escolas. Caso se verifique alguma situação irregular, deve informar de imediato a COMACEP.
O meu filho está inscrito em EMRE, mas foi colocado em EMRC. E agora?
Se aluno for inserido numa turma de EMRC (Educação Moral e Religiosa Católica), o encarregado de educação deverá dirigir-se de imediato à Direção da Escola Sede de Agrupamento para que o engano seja logo corrigido. Se o processo não for imediato, deve contactar a COMACEP.
NOTA INTERNA: O PORTAL DAS MATRÍCULAS NÃO ESTÁ A FUNCIONAR BEM. AS INSCRIÇÕES DE CATÓLICA E DE EVANGÉLICA COSTUMAM VIR TODAS MISTURADAS. O IMPORTANTE É ENFATIZAR A NECESSIDADE DE ENTREGA DO REQUERIMENTO DE MODO PRESENCIAL E A SOLICITAÇÃO DO COMPROVATIVO DE ENTREGA.
OS PROCEDIMENTOS EFETUADOS ATRAVÉS DO PORTAL DAS MATRÍCULAS (https://portaldasmatriculas.edu.gov.pt/) DEVEM SER SEMPRE COMPLEMNETADOS COM A ENTREGA PRESENCIAL DO “REQUERIMENTO PARA MATRÍCULA NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA”
Para mais informações contactar:
Contactos:
Se deseja conhecer melhor o ministério da COMACEP, visite-nos em:
Para mais informação sobre a disciplina de EMRE, visite-nos em:
https://linktr.ee/moralevangelica
Mais de 600 cristãos (na sua maioria jovens) e de 100 voluntários participaram no passado sábado no Fórum Evangélico 2024, que decorreu em Mem Martins no espaço da “MCI – Missão Cristã Internacional”, com o tema “Up Un Go – Acorda o Gigante Adormecido”.
Música, Louvor, Expo Evangélica, Experiências Imersivas, Palestras, Workshops e muitas conexões entre diferentes igrejas e organizações, fizeram parte desta iniciativa que foi organizada pela Aliança Evangélica Portuguesa.
O tema escolhido para este ano foi “UP UN GO – Acorda o Gigante Adormecido”, com o objetivo de despertar esta geração para um compromisso com Cristo, viver os valores do Evangelho e anunciar o Seu amor. Um amor que restaura, que nos devolve identidade, que nos consola, cura e traz Salvação!
O orador convidado deste Fórum Evangélico foi Dan Randall (Líder da Rede de Jovens da Aliança Evangélica Europeia, Diretor da Hope Together Youth, pastor da Life Church Lancashire, líder europeu do NXTMove). Ao longo do dia, ouvimos também testemunhos inspiradores de jovens cristãos envolvidos nas áreas do desporto, política, acolhimento de crianças, missões, evangelismo digital, estudantes, entre outras esferas de influência. Todos eles com o mesmo foco: “serem sal e luz” onde quer que estiverem.
Segundo Timóteo Cavaco, presidente da AEP, este Fórum foi “fundamentalmente um tempo de comunhão e de partilha. Organizado e promovido pelos jovens, mas não apenas para eles. Foi para todos!”.
Jonas Nunes, responsável pela Assessoria da Juventude da AEP, sublinhou também que a diversidade de cristãos evangélicos presentes neste Fórum mostra que “o Reino de Deus não são igrejas, mas é quando estamos unidos pelo Espírito Santo para testemunhar Cristo a todo o Portugal”.
A propósito, Sara Narciso, da Assessoria de Comunicação da AEP, sublinhou ainda a dupla dimensão deste Mega Encontro: “Por um lado, a conexão entre as várias igrejas e organizações para nos conhecermos melhor internamente e nos inspirarmos uns aos outros. Por outro, deixarmos fluir também lá para fora esta paixão que todos nós temos por Jesus, para que mais pessoas possam conhecê-lO e experimentar este amor que a todos Ele oferece”
Recordamos que a Aliança Evangélica Portuguesa representa os evangélicos em Portugal, herdeiros da Reforma Protestante, que creem em JESUS CRISTO como Filho de Deus que ressuscitou de entre os mortos e têm a Bíblia como única regra de fé. Congrega cerca de 700 comunidades locais e mais de 60 organizações (incluindo organismos de cooperação de igrejas e instituições de solidariedade social). Embora não existam dados concretos sobre o número total de evangélicos em Portugal, estima-se que este ultrapasse os 200.000 residentes em todas as regiões do nosso território, entre os quais se incluem uma maioria de cidadãos portugueses, mas também provenientes de diversas nacionalidades.
O FÓRUM EVANGÉLICO foi então um encontro entre TODA A FAMÍLIA EVANGÉLICA EM PORTUGAL. O do próximo ano fica novamente agendado para o fim-de-semana depois da Páscoa. Até lá, é possível seguir a Aliança Evangélica através das redes sociais e pelo site www.aliancaevangelica.pt
UNIDOS PELO EVANGELHO EM PORTUGAL!
A propósito da manchete da edição de hoje do Diário de Notícias, com o texto intitulado «A influência dos pastores evangélicos nos votos: “Não vamos parar até que a Bíblia entre no Parlamento”», vem a Aliança Evangélica Portuguesa (AEP) esclarecer o seguinte:
- A igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) não é filiada na AEP nem nenhum dos pastores ou líderes eclesiásticos mencionados no texto.
- A AEP faz-se representar oficialmente através do seu presidente da Direção ou de qualquer membro dos seus órgãos designados para o efeito, sendo que nenhum deles esteve presente no pequeno-almoço de 15 de março nem em nenhuma das outras iniciativas referidas na peça.
Vimos ainda lamentar que, dado o destaque e a dimensão que o jornal deu à notícia, a AEP, enquanto a mais antiga e abrangente entidade representativa dos evangélicos em Portugal, não tenha sido previamente ouvida para poder contrapor a imprecisões e fake news que o texto é fértil em propalar.
Para que conste, a AEP está presente em Portugal, desde 1849, com atividade regular desde 1879, constituída em 1921, com Estatutos aprovados em 1935, sendo pessoa coletiva religiosa radicada desde 2006. Atravessamos todos os regimes do período contemporâneo português na estrita observância e respeito pelos poderes políticos e outros poderes fáticos, ainda que muitas vezes ao longo deste percurso, mesmo na atualidade, o enquadramento jurídico-legal não nos tenha sido favorável, nem a ação antagónica de certas forças sociais e religiosas. No presente, tal como no passado, a AEP preserva sempre a sua natureza estritamente apartidária.
A Direção
26.03.2024
Tudo a postos para o nosso próximo Fórum Evangélico anual, a ter lugar no sábado 6 de abril no auditório da MCI – Missão Cristã Internacional, em Mem Martins / Sintra, com Workshops, Palestras, Louvor, EXPO (representação de várias organizações evangélicas), atividades para crianças e ainda Concertos. A entrada é livre, mas carece de inscrição aqui:
https://forms.gle/NstygbGYxULWMZYf7
Auditório da MCI – R. Santos Carvalho 20, 2725-079 Sintra
Orador: Dan Randall – responsável pela rede da juventude da AE Europeia, Diretor da Hope Together Youth, pastor da Life Church Lancashire, líder europeu do NXTMove
Horário:
- 10h Primeira Sessão
- 12h45 Almoço
- 15h Segunda Sessão
- 16h30 WorkShops
- 17h30 Painel + Q&A’s
- 18h30 Jantar
- 20h00 Concerto! comUpStreamQuest
Workshops:
– Evangelismo Digital (DJ – Departamento Juventude Convenção Baptista Portuguesa)
– Ferramenta de Maxwell “Além do Sucesso” (MPC – Mocidade para Cristo)
– Evangelismo Explosivo (Go Movement)
– Alianças e Parcerias (Shine + GBU)
Este ano organização da REDE +JOVEM (Ass. Juventude AEP)
Todos os evangélicos estão convocados!
UNIDOS PELO EVANGELHO EM PORTUGAL!